![Inquisidor Mor](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-PLZwoSsPSArnvme0uVYqu54LzlxkoJR6cB4kV-w-SbZVApw3N4CWaCARV_UvPrIXjFn-KHG0K743vhFyJXciM-EHkYcUaXcVL0uCeP1uNFvnW7bjNm9Ps_uw6bxoTyX1dQNU786-AKIF/s1600/images.jpg)
No seu “Livro das Sentenças da Inquisição” (Liber Sententiarum Inquisitionis) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331), “um dos mais completos teóricos da Inquisição”, descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro”.
Usava-se, dentre outros, os seguintes processos de tortura:
* a manjedoura, para deslocar as juntas do corpo; arrancar unhas;
* ferro em brasa sob várias partes do corpo;
* rolar o corpo sobre lâminas afiadas;
* uso das “Botas Espanholas” para esmagar as pernas e os pés;
* a Virgem de Ferro: um pequeno compartimento em forma humana, aparelhado com facas, que, ao ser fechado, dilacerava o corpo da vítima;
* suspensão violenta do corpo, amarrado pelos pés, provocando deslocamento das juntas;
* chumbo derretido no ouvido e na boca;
* arrancar os olhos; açoites com crueldade;
* forçar os hereges a pular de abismos, para cima de paus pontiagudos;
* engolir pedaços do próprio corpo, excrementos e urina;
* a “roda do despedaçamento funcionou na Inglaterra, Holanda e Alemanha, e destinava-se a triturar os corpos dos hereges;
* o “balcão de estiramento” era usado para desmembrar o corpo das vítimas;
* o “esmaga cabeça” era a máquina usada para esmagar lentamente a cabeça do condenado, e outras formas de tortura.
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