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quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Título: A escravidão de negros e brancos: uma história de exploração e desigualdade

 

Título: A escravidão de negros e brancos: uma história de exploração e desigualdade



Fonte: (A Brazilian family in Rio de Janeiro by Jean-Baptiste Debret - 1839) 


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Título: A escravidão de negros e brancos: uma história de exploração e desigualdade

Sumário:

  • Introdução
    • Definição de escravidão
    • História da escravidão no mundo antigo
    • História da escravidão no mundo contemporâneo
    • História da escravidão no Brasil
  • Desenvolvimento
    • Consequências da escravidão
    • Reflexos para as gerações futuras
    • A escravidão estrutural
  • Considerações finais

Resumo:

A escravidão é uma prática que remonta à antiguidade e que tem sido utilizada para explorar e subjugar grupos de pessoas considerados inferiores. No mundo antigo, a escravidão foi utilizada por diversos povos, incluindo os gregos, romanos e egípcios. No mundo contemporâneo, a escravidão foi abolida na maioria dos países, mas ainda persiste em algumas regiões do mundo, como na África, Ásia e Oriente Médio. No Brasil, a escravidão foi abolida em 1888, mas seus efeitos ainda são sentidos na sociedade brasileira, que é marcada pelo racismo e pela desigualdade racial.

A escravidão tem consequências devastadoras para as pessoas escravizadas, que são privadas de sua liberdade, de seus direitos e de sua dignidade. A escravidão também tem reflexos negativos para as gerações futuras, que são afetadas pelo legado de desigualdade e violência deixado pela escravidão.

A escravidão estrutural é uma forma de escravidão que se manifesta nas estruturas sociais e econômicas de uma sociedade. A escravidão estrutural pode se manifestar de diversas formas, como na discriminação racial, na segregação social e na exploração econômica.

Para combater a escravidão, é necessário promover a igualdade racial, a inclusão social e a justiça econômica. É também importante educar as pessoas sobre a história da escravidão e seus efeitos na sociedade.

Introdução:

A escravidão é uma prática que consiste na subjugação de uma pessoa por outra, que passa a ser propriedade do seu senhor. A escravidão pode ser baseada em diversos fatores, como a raça, a etnia, a religião ou a condição social.

A escravidão é uma prática antiga, que remonta à antiguidade. No mundo antigo, a escravidão foi utilizada por diversos povos, incluindo os gregos, romanos e egípcios. A escravidão era uma parte importante da economia desses povos, que utilizavam os escravos para trabalhar na agricultura, na indústria e na construção civil.

No mundo contemporâneo, a escravidão foi abolida na maioria dos países, mas ainda persiste em algumas regiões do mundo, como na África, Ásia e Oriente Médio. A escravidão moderna é uma forma de exploração e subjugação que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, a escravidão foi abolida em 1888, mas seus efeitos ainda são sentidos na sociedade brasileira, que é marcada pelo racismo e pela desigualdade racial.

Desenvolvimento:

A escravidão tem consequências devastadoras para as pessoas escravizadas. Os escravos são privados de sua liberdade, de seus direitos e de sua dignidade. Eles são submetidos a trabalhos forçados, a maus-tratos e a violência.

A escravidão também tem reflexos negativos para as gerações futuras, que são afetadas pelo legado de desigualdade e violência deixado pela escravidão. As pessoas descendentes de escravos são frequentemente discriminadas e excluídas da sociedade. Elas enfrentam dificuldades para acessar educação, emprego e moradia.

A escravidão estrutural é uma forma de escravidão que se manifesta nas estruturas sociais e econômicas de uma sociedade. A escravidão estrutural pode se manifestar de diversas formas, como na discriminação racial, na segregação social e na exploração econômica.

A discriminação racial é uma forma de discriminação que se baseia na raça ou na etnia. A discriminação racial pode se manifestar de diversas formas, como no acesso à educação, à saúde, ao emprego e à moradia.

A segregação social é a separação de pessoas de diferentes grupos sociais. A segregação social pode se manifestar de diversas formas, como na separação de escolas, de hospitais e de espaços públicos.

A exploração econômica é a utilização de pessoas para obter lucro. A exploração econômica pode se manifestar de diversas formas, como na exploração do trabalho infantil, na exploração do trabalho escravo e na exploração da mão de obra barata.

Considerações finais:

Para combater a escravidão, é necessário promover a igualdade racial, a inclusão social e a justiça econômica. É também importante educar as pessoas sobre a história da escravidão e seus efeitos na sociedade.

Algumas medidas que podem ser tomadas para combater a escravidão estrutural incluem:

·         Promover a igualdade racial nas leis e nas políticas públicas.

·         Combater a discriminação racial e a segregação social.

·         Garantir o acesso à educação, à saúde, ao emprego e à moradia para todas as pessoas, independentemente de sua raça ou etnia.

A abolição da escravidão é um passo importante, mas não é suficiente para garantir a igualdade racial e a inclusão social. É preciso combater a escravidão estrutural é uma forma de escravidão que se perpetua ao longo do tempo, mesmo após a abolição legal da escravidão. Essa forma de escravidão é baseada na desigualdade racial e na discriminação, que limitam as oportunidades de as pessoas negras ascenderem na sociedade.

Para combater a escravidão estrutural, é necessário promover a igualdade racial e a inclusão social. Essa luta deve ser constante e deve envolver todos os setores da sociedade, incluindo o governo, as empresas e as organizações da sociedade civil.

No Brasil, o combate à escravidão estrutural é um desafio importante. O país tem uma história marcada pelo racismo e pela desigualdade racial, que se manifestam em diversas esferas da sociedade.

Algumas medidas que podem ser tomadas para combater a escravidão estrutural no Brasil incluem:

·         Aprovar leis que promovam a igualdade racial e combatam a discriminação.

·         Implementar políticas públicas que garantam o acesso à educação, à saúde, ao emprego e à moradia para todas as pessoas, independentemente de sua raça ou etnia.

·         Promover a educação sobre a história da escravidão e seus efeitos na sociedade.

O combate à escravidão estrutural é uma tarefa complexa, mas é essencial para garantir a igualdade racial e a inclusão social no Brasil.

Referências Bibliográficas:

Literatura em Português

  • Alves, Giovani. Trabalho, Subjetividade e Capitalismo Manipulatório - O novo metabolismo social do trabalho escravo. In: BORGES, Paulo César Corrêa (Coord.). Formas contemporâneas de trabalho escravo. São Paulo: NETPDH, Cultura Acadêmica, 2015.
  • Albuquerque, Wlamyra Ribeiro de. O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • Conrad, Robert. Os últimos anos da escravatura no Brasil: 1850-1888. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.
  • Costa, Emília Viotti da. Da senzala à colônia: o processo de aculturação dos negros no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1966.
  • Karasch, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
  • Repórter Brasil. Escravo, nem pensar: uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade. 2. ed. São Paulo: Repórter Brasil, 2012.
  • Silva, Maria Beatriz Nizza da. Brasil: colonização e escravidão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

Literatura em Inglês

  • Alston, Philip. The International Labour Organization and the Quest for Social Justice, 1919-2009. Ithaca: Cornell University Press, 2010.
  • Bales, Kevin. Disposable People: New Slavery in the Global Economy. Berkeley: University of California Press, 1999.
  • Davis, David Brion. Inhuman Bondage: The Rise and Fall of Slavery in the New World. New York: Oxford University Press, 2006.
  • Genovese, Eugene D. Roll, Jordan, Roll: The World the Slaves Made. New York: Pantheon, 1974.
  • Higginbotham, A. Leon, Jr. In the Matter of Color: Race and the American Legal Process: The Colonial Period. New York: Oxford University Press, 1978.
  • Klein, Herbert S. The Atlantic Slave Trade. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.
  • Lovejoy, Paul E. Transformations in Slavery: A History of Slavery in Africa. Cambridge: Cambridge University Press, 1983.
  • Williams, Eric. Capitalism and Slavery. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 1944.

Legislação

  • Constituição Federal do Brasil, 1988.
  • Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre o trabalho forçado ou obrigatório.
  • Convenção 29 da OIT, sobre o trabalho forçado ou obrigatório.
  • Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
  • Lei nº 10.803, de 11 de novembro de 2003, que tipifica o crime de redução a condição análoga à de escravo.

Citações

  • "A escravidão é uma instituição que se baseia na exploração e na subjugação de um grupo de pessoas por outro." (Alves, 2015, p. 21)
  • "A escravidão é uma forma de violência que priva as pessoas de sua liberdade, de seus direitos e de sua dignidade." (Albuquerque, 2009, p. 13)
  • "A escravidão tem consequências devastadoras para as pessoas escravizadas e para as gerações futuras." (Conrad, 1975, p. 23)
  • "A escravidão estrutural é uma forma de escravidão que se manifesta nas estruturas sociais e econômicas de uma sociedade." (Costa, 1966, p. 32)
  1. escola.mpu.mp.br/conteudos-educacionais/cursos/aperfeicoamento/atuacao-dos-profissionais-da-rede-acolhimento-e-atendimento-social-das-vitimas-de-trabalho-escravo/referencias_bibliograficas.pdf
  2. www.scielo.br/j/vh/a/BLkskV493NyHZcz4ycqmbbG/?lang=pt
  3. vdoc.pub/documents/strange-new-land-africans-in-colonial-america-32so35d7icfg

 



MARTINS, Julio Cesar. A escravidão de negros e brancos: uma história de exploração e desigualdade. Disponível em: https://www.profjuliomartins.com/ Acesso em: XX de XXXX de XXXX.

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