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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Expansão colonial

Expansão colonial


Outro aspecto importante da Sociedade Internacional do século XIX é a nova expansão colonial. Durante todo o século, mas sobretudo em sua segunda metade, desenvolveu-se um processo de conquistas europeias sobre a África e Ásia, denominado Neocolonialismo. Na virada do século, praticamente todo o continente africano, à exceção da Etiópia e da Libéria, estava sob jugo das Potências europeias como parte de seus impérios coloniais.

O Neocolonialismo foi a principal expressão do Nacionalismo e do Imperialismo, este último a forma assumida pelo capitalismo a partir da Segunda Revolução Industrial, segundo os globalistas.

Os defensores do Estado-nação entendiam o Estado como progressista (capaz de desenvolver uma economia, tecnologia, organização burocrática e força militar viáveis), ou seja, precisava ser pelo menos territorialmente grande. Para a sociedade burguesa moderna, liberal e progressista, a unidade estatal natural deveria ser extensa, daí o decorrente expansionismo colonial. O padrão de programa nacional do século XX seria diferente: Estado totalmente independente, homogêneo territorial e linguisticamente, laico e provavelmente republicano/parlamentar.


 O sionismo, que refundaria o Estado de Israel, seguiria esse padrão: tomar o território, inventar uma língua e laicizar as estruturas de um povo cuja unidade histórica havia sido apenas a prática de uma religião comum.


Europa – Wikipédia, a enciclopédia livreA concepção nacionalista de Estado do século XIX se casou perfeitamente com os objetivos capitalistas. O domínio das Potências europeias sobre povos dos outros continentes não foi apenas econômico, mas também militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho que pudesse garantir, principalmente, a obtenção de matéria-prima para as indústrias europeias. À violência militar e à exploração do trabalho somam-se as imposições sociais, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo de aculturação, sob a justificativa de que se estaria levando os valores ocidentais da “civilização” aos povos primitivos. Era o “ideal civilizador do homem branco”.

Nesse processo mercantil-civilizador, a África foi conquistada e dividida, o mesmo acontecendo com parte da Ásia. Impérios tradicionais como a China sucumbiram à hegemonia europeia. O mundo nunca se mostrara tão eurocêntrico, e as nações europeias efetivamente eram as protagonistas das relações internacionais. O planeta como um todo tornou-se o tabuleiro do jogo de poder entre as Potências europeias.





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