A Crise de 1929
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os EUA se tornaram a principal Potência econômica do mundo. A década de 1920 foi um tempo de grande crescimento econômico. Empolgados com a possibilidade de lucro rápido, milhares de pessoas se puseram a investir na Bolsa de Valores, inclusive comprando ações a crédito. Esse movimento de especulação fez com que os preços das ações fossem muito maiores do que elas realmente valiam.
Em outubro de 1929, a “bolha” da Bolsa explodiu. Em poucas semanas, bilhões de dólares evaporaram. Empresas reduziram a produção, milhões de trabalhadores ficaram desempregados, agricultores tiveram que entregar as suas terras para os bancos, e centenas de bancos fecharam as portas. O índice de produção estadunidense, que era de 100 em 1929, caiu, em pouco tempo, para 60.
Externamente, os efeitos da crise também foram devastadores. Como sempre ocorre, problemas na principal Potência repercutem rapidamente no restante do sistema internacional. Desemprego, inflação e quebra de empresas atingiram praticamente todos os outros países do mundo, à exceção da União Soviética, que não dependia do sistema econômico internacional por ter sido isolada pelas Potências, em virtude da Revolução de 1917 e do estabelecimento do regime comunista.
Fontes de referência, estudos e pesquisa:
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