A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648)
A Nova Ordem Internacional a partir de Westfália
A história europeia após o tratado de Westfália é a contínua busca, por parte da França, de obtenção da hegemonia europeia e a resistência, por parte dos demais Atores europeus, a esse intento. Na busca desses objetivos, imperam as relações pragmáticas e as alianças de ocasião. No século que se seguiu à Paz de Westfália, “a raison d’état [razão de estado] passou a ser o princípio orientador da diplomacia europeia”, registra Kissinger (1999, p. 66).
O período pode ser divido em três fases:
A primeira vai de 1648 a 1740 e é de preponderância francesa. A Áustria recuou de suas pretensões na Alemanha e conquistou, gradativamente, vastas regiões ao longo do rio Danúbio. A Espanha lentamente se retirava do papel de potência de primeira ordem. A Inglaterra, a partir da Revolução Gloriosa, de 1688, tornou-se uma monarquia em que o Parlamento tinha papel preponderante. A França, especialmente sob Luís XIV “esforçou-se (...) por reforçar o absolutismo monárquico em França e por impor, mais ou menos diretamente, a sua lei à Europa. Falhou, porém, nesta sua última pretensão perante a coligação dos Estados europeus – enquanto, na Europa Central e Oriental, a Prússia começava a salientar-se, e Pedro, o Grande, procurava conseguir que a Rússia saísse do seu isolamento” (CARPENTIER; LEBRUN, 1993, p. 233).
Essa Europa do início do século XVIII encontra-se no Mapa, veja:
Essa Europa do início do século XVIII encontra-se no Mapa, veja:
Mapa 8: A Europa no Início do Século XVIII
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