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domingo, 6 de junho de 2021

A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) - Parte 3/6

A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648)

 
A Paz de Westfália (1648)

A paz foi alcançada porque a guerra, após as suas várias fases, se mostrou impossível de ser vencida de maneira efetiva. Segundo Jaguaribe (2001, p. 483), “se foi possível chegar finalmente a um acordo negociado, depois de disputas ferozes, isso se deveu à incapacidade dos Atores em conflito de impor pela força os seus respectivos dogmas”.

O primeiro dos tratados, assinado em janeiro de 1648, pôs fim à guerra entre Espanha e Holanda. Em outubro do mesmo ano, pressionada por seus aliados alemães, a Espanha também selou a paz com os franceses.

Os tratados de Westfália significaram o fim das ambições dos Habsburgos austríacos e espanhóis e a vitória da política externa francesa, iniciada com Richelieu. Os franceses, além de acabarem com as pretensões dos seus adversários, ainda tiveram algumas importantes conquistas territoriais. O fantasma de uma Alemanha unificada, ameaça à França pelo leste, manteve-se afastado por duzentos anos.

Carpentier e Lebrun (1993, p. 229) anotam que a Europa era “politicamente muito diferente da de 1560 ou 1600. A Casa da Áustria já não era um perigo para a paz europeia. (...) A Espanha, enfraquecida e amputada, já se não contava entre as potências de primeira plana. A Inglaterra, saída do isolamento em que havia ficado a seguir à guerra civil (...), as Províncias Unidas [Holanda], independentes e aumentadas, a Suécia, dominadora do Báltico, eram já grandes potências (...). O facto essencial era, todavia, a situação de preponderância adquirida pela França. O reino (...) não só era mais vasto e mais bem defendido como também dispunha de uma clientela em que se contavam quase todos os países europeus. De resto, o prestígio intelectual e artístico da França não cessava de crescer. Começara a era da preponderância francesa na Europa”.

No Mapa 7, pode-se perceber a nova configuração de poder no continente europeu, com destaque para as fronteiras nacionais e os limites assegurados pelo Tratado de Westfália. A maior parte dessas fronteiras acabaria modificada nos séculos seguintes.
Mapa 7: A Europa em 1648






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