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Magazine na Lanterna

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Gênesis Capítulo 07

Gênesis Capitulo 07


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1. Depois disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração.
2. De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea.
3. Também das aves dos céus sete e sete, macho e fêmea, para conservar em vida sua espécie sobre a face de toda a terra.
4. Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz.
5. E fez Noé conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenara.
6. E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra.
7. Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das águas do dilúvio.
8. Dos animais limpos e dos animais que não são limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra,
9. Entraram de dois em dois para junto de Noé na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.
10. E aconteceu que passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.
11. No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,
12. E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
13. E no mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos.
14. Eles, e todo o animal conforme a sua espécie, e todo o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil que se arrasta sobre a terra conforme a sua espécie, e toda a ave conforme a sua espécie, pássaros de toda qualidade.
15. E de toda a carne, em que havia espírito de vida, entraram de dois em dois para junto de Noé na arca.
16. E os que entraram eram macho e fêmea de toda a carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro.
17. E durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra, e cresceram as águas e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra.
18. E prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca andava sobre as águas.
19. E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos.
20. Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos.
21. E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o homem.
22. Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu.
23. Assim foi destruído todo o ser vivente que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.
24. E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias.

Gênesis 7:1-24

Fonte de referência, estudos e pesquisa:



Números Capítulo 1

Números Capítulo 01



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1. Falou mais o SENHOR a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, dizendo:
2. Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo o homem, cabeça por cabeça;
3. Da idade de vinte anos para cima, todos os que em Israel podem sair à guerra, a estes contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão.
4. Estará convosco, de cada tribo, um homem que seja cabeça da casa de seus pais.
5. Estes, pois, são os nomes dos homens que estarão convosco: De Rúben, Elizur, filho de Sedeur;
6. De Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;
7. De Judá, Naasson, filho de Aminadabe;
8. De Issacar, Natanael, filho de Zuar;
9. De Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
10. Dos filhos de José: De Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur;
11. De Benjamim, Abidã, filho de Gideoni;
12. De Dã, Aieser, filho de Amisadai;
13. De Aser, Pagiel, filho de Ocrã;
14. De Gade, Eliasafe, filho de Deuel;
15. De Naftali, Aira, filho de Enã.
16. Estes foram os chamados da congregação, os príncipes das tribos de seus pais, os cabeças dos milhares de Israel.
17. Então tomaram Moisés e Arão a estes homens, que foram declarados pelos seus nomes,
18, E reuniram toda a congregação no primeiro dia do mês segundo, e declararam a sua descendência segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por cabeça;
19. Como o Senhor ordenara a Moisés, assim os contou no deserto de Sinai.
20. Foram, pois, os filhos de Rúben, o primogênito de Israel, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes, cabeça por cabeça, todo o homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
21. Foram contados deles, da tribo de Rúben, quarenta e seis mil e quinhentos.
22. Dos filhos de Simeão, as suas gerações pelas suas famílias, segundo a casa dos seus pais; os seus contados, pelo número dos nomes, cabeça por cabeça, todo o homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
23. Foram contados deles, da tribo de Simeão, cinqüenta e nove mil e trezentos.
24. Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
25. Foram contados deles, da tribo de Gade, quarenta e cinco mil e seiscentos e cinqüenta.
26. Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais; pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
27. Foram contados deles, da tribo de Judá, setenta e quatro mil e seiscentos.
28. Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
29. Foram contados deles da tribo de Issacar, cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.
30. Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
31. Foram contados deles, da tribo de Zebulom, cinqüenta e sete mil e quatrocentos.
32. Dos filhos de José, dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
33. Foram contados deles, da tribo de Efraim, quarenta mil e quinhentos.
34. Dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
35. Foram contados deles, da tribo de Manassés, trinta e dois mil e duzentos.
36. Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
37. Foram contados deles, da tribo de Benjamim, trinta e cinco mil e quatrocentos.
38. Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
39. Foram contados deles, da tribo de Dã, sessenta e dois mil e setecentos.
40. Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
41. Foram contados deles, da tribo de Aser, quarenta e um mil e quinhentos.
42. Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
43. Foram contados deles, da tribo de Naftali, cinqüenta e três mil e quatrocentos.
44. Estes foram os contados, que contaram Moisés e Arão, e os príncipes de Israel, doze homens, cada um era pela casa de seus pais.
45. Assim foram todos os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais, de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra em Israel;
46. Todos os contados eram seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta.
47. Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles,
48. Porquanto o Senhor tinha falado a Moisés, dizendo:
49. Porém não contarás a tribo de Levi, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel;
50. Mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios, e sobre tudo o que pertence a ele; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão, e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo.
51. E, quando o tabernáculo partir, os levitas o desarmarão; e, quando o tabernáculo se houver de assentar no arraial, os levitas o armarão; e o estranho que se chegar morrerá.
52. E os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um no seu esquadrão, e cada um junto à sua bandeira, segundo os seus exércitos.
53. Mas os levitas armarão as suas tendas ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não haja indignação sobre a congregação dos filhos de Israel, pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do testemunho.
54. Assim fizeram os filhos de Israel; conforme a tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram.

Números 1:1-54

Fonte de referência, estudos e pesquisa:



Fascismo e Nazismo

Fascismo e Nazismo

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Após a I Guerra Mundial, a Europa foi tomada por uma onda de radicalização política. Regimes totalitários, à esquerda e à direita, apareceram por todo o continente. Os antigos regimes liberais foram, pouco a pouco, substituídos por regimes onde imperava a força. E isso ocorreu com o apoio popular, que, em diversos países, manifestou descrédito na democracia.

Após 1916, o constitucionalismo liberal e a democracia representativa batem em retirada, embora restaurados após 1945. Em 1939, os únicos dentre os 27 Estados europeus que podiam ser descritos como democracias parlamentares eram: Reino Unido, Estado Livre da Irlanda, França, Bélgica, Suíça, Holanda e os quatro escandinavos. Todos eles, salvo o Reino Unido, a Irlanda, a Suécia e a Suíça, logo desapareceriam temporariamente em virtude de ocupação ou de aliança com a Alemanha nazista.

O Tratado de Versalhes comprometeu as chances de recuperar a estabilidade capitalista da Alemanha e, portanto, da Europa, em bases liberais.

O comunismo, que já havia alcançado o poder na Rússia por ocasião da Revolução de 1917, apresentava-se, para muitos europeus, como a saída da esquerda. À direita, foi o fascismo que surgiu como o grande adversário dos regimes democráticos.

A Itália é o primeiro país em que um regime fascista estabeleceu-se e adquiriu importância. Benito Mussolini, antigo militante socialista, catalisou em torno de si toda a insatisfação do povo italiano com o resultado da I Guerra Mundial. Os italianos pouco poderiam comemorar dos resultados da Grande Guerra. Apesar de oficialmente vitoriosos, as baixas em vidas foram altíssimas. Além disso, a Itália não conseguiu obter o prestígio que há tanto tempo desejava. Para as outras potências europeias, a Itália ainda era uma nação de segunda categoria.

Também não se pode esquecer que a Itália chegou à década de 1920 em grave crise econômica: o desemprego grassava, empresas quebravam, a inflação era alta e os trabalhadores perdiam renda. Tratava-se de cenário bastante propício a soluções autoritárias. Mussolini aproveitou-se da oportunidade. Em 1921, fundou o Partido Fascista e, em 1922, realizou a Marcha sobre Roma, dizendo-se defensor da ordem contra o caos e a anarquia. Inicialmente, o discurso fascista manteve um aspecto de normalidade, mas, em 1925, os fascistas tomaram, definitivamente, o poder.
Sobre as questões relacionadas ao totalitarismo e ao autoritarismo da Europa, vide Mark Mazower, O continente sombrio: a Europa do século XX (São Paulo:Companhia das Letras, 2001). Obra teórica fundamental a respeito é Origens do Totalitarismo, de Hannah Arendt (São Paulo: Companhia das Letras, 1989).

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Segunda Guerra Mundial ao Século XXI - Continuação

Evolução Histórica das Relações Internacionais - Da Segunda Guerra Mundial ao Século XXI - Continuação


A Questão da Segurança

O Oriente Médio tornou-se um barril de pólvora após o fim da Guerra Fria ter “descongelado” o ambiente litigioso que se formara desde 1948, com a criação do Estado de Israel, na Palestina, pela ONU. A questão palestina tornou-se um dos principais motivos de instabilidade na região, contribuindo para o desenvolvimento de núcleos terroristas – alguns efetivamente apoiados por países islâmicos –, que viam não só em Israel e nos EUA, mas também nos valores ocidentais, um inimigo contra o qual se justificaria uma “guerra santa”. A Guerra do Golfo evidenciou a divisão dos mundos árabe e muçulmano, e uma comunidade de segurança ao estilo europeu ainda está longe do horizonte regional.

O Nordeste Asiático tornou-se um complexo regional em que se confrontam os interesses de três Grandes Potências (Japão, China e Rússia) e da Superpotência (EUA), os quais têm raízes na questão das duas Coreias, na questão de Taiwan e na rivalidade entre EUA e Japão relativa às políticas de comércio exterior e a outras questões econômicas, além da rivalidade econômica já sinalizada para o século XXI: EUA e China. A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e a América Latina compõem o que se denomina de “comunidade pluralista de segurança”, para usar expressão de Karl Deutsch: as duas regiões permaneceram à margem dos confrontos Leste-Oeste mais importantes e criaram instituições de controle da segurança, o que tornou o grau de tensão e de conflitos potenciais em seus territórios muito baixo. Já o Caribe e a América Central continuaram a ser, depois da Guerra Fria, zonas de intervenções unilaterais dos EUA, como demonstraram as operações no Panamá e no Haiti e a política de embargo ao regime de Cuba.



ASEAN foi estabelecida em 1967, atualmente é composta por 10 países (Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Miamar, Filipinas, Singapura,Tailândia e Vietnã). Entre seus objetivos, incluem-se acelerar o crescimento econômico e social na região e garantir a paz e a estabilidade entre seus membros por meio da cooperação entre eles.




PAX_AMERICANA 
A Pax Americana, por seus métodos e imposições unilaterais, vem sendo cada vez mais contestada pelo Ocidente, principalmente pelos países da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Europeia. O papel dos EUA como principal agente do policiamento mundial, segundo muitos autores, tem pouca chance de vingar como novo paradigma geopolítico mundial, em virtude da sua visão unilateral e introspectiva da ordem internacional, da baixa capacidade de diálogo, do peso do xenofobismo (principalmente em períodos eleitorais) e da dificuldade em tolerar os interesses de outros povos e comunidades em jogo nas relações internacionais. Isso ficou ainda mais claro com o Governo Bush (2001-2008) e a sua política de “guerra preventiva” após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em território estadunidense.


Muitos livros buscam tratar das transformações das relações internacionais após a
Guerra Fria. Veja, por exemplo, O Lexus e a Oliveira, de Thomas Friedmann
(Quetzal, 2000).

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