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Magazine na Lanterna

terça-feira, 30 de abril de 2019

O que a Bíblia diz sobre a cruz

O que a Bíblia diz sobre a cruz


Um colar com um pingente de cruzMuitas pessoas veem a cruz como o símbolo das religiões cristãs. Mas algumas delas acham que a cruz não deve ser usada como enfeite, nem ser colocada em casas e igrejas.





Jesus morreu numa cruz?

O QUE ALGUNS DIZEM

Os romanos penduraram Jesus numa cruz feita com dois pedaços de madeira.

O QUE A BÍBLIA DIZ

Os romanos mataram Jesus “pendurando-o num madeiro”. (Atos 5:30Almeida, revista e atualizada) Os escritores da Bíblia usaram duas palavras para falar do instrumento usado para matar Jesus. As duas palavras passam a ideia de apenas um pedaço de madeira, não dois. De acordo com o livro A Crucificação na Antiguidade, * a palavra grega staurós significa “um simples poste. Não é equivalente a ‘cruz’”. A palavra xýlon, usada em Atos 5:30, significa “simplesmente um poste ou uma estaca vertical onde os romanos pregavam os que tinham sido condenados [à morte]”.*

Também, ao falar da morte de Jesus, a Bíblia cita uma lei do antigo Israel, que dizia: “Se um homem cometer um pecado que mereça a sentença de morte e for morto, e você o pendurar num madeiro, . . . [o homem] pendurado num madeiro é amaldiçoado por Deus.” (Deuteronômio 21:22, 23) O apóstolo Paulo, citando essa passagem da Bíblia, disse que Jesus se tornou “maldição em nosso lugar, pois está escrito: ‘Maldito é todo aquele pendurado num madeiro [em grego, xýlon]’”. (Gálatas 3:13) Assim, Paulo deu a entender que Jesus morreu num madeiro, ou seja, num único pedaço de madeira.
“Eles o mataram, suspendendo-o num madeiro.” — Atos 10:39Centro Bíblico Católico.

 
Os seguidores de Jesus usavam a cruz?

O QUE A BÍBLIA DIZ

Nenhuma parte da Bíblia fala que os primeiros cristãos usavam a cruz para adorar a Deus ou que ela era um símbolo do cristianismo. Na verdade, eram os romanos que usavam o desenho da cruz para representar os deuses deles. Uns 300 anos depois da morte de Jesus, o imperador romano Constantino começou a usar a cruz como símbolo de seus exércitos. Pouco depois, a cruz passou a representar também a religião “cristã”.
Já que a cruz era usada para adorar deuses falsos, será que os seguidores de Jesus usariam o mesmo símbolo para adorar o Deus verdadeiro? É claro que não! Deus não aprovava usar nenhum tipo de símbolo para adorar a ele. Os cristãos sabiam disso. Sabiam também que tinham que ‘fugir da idolatria’. (Deuteronômio 4:15-19; 1 Coríntios 10:14) A Bíblia diz que “Deus é espírito”. Isso significa que nós não podemos vê-lo. Por isso, os primeiros cristãos não usavam coisas visíveis e símbolos para se aproximar de Deus. Eles adoravam a Deus “com espírito”, ou seja, eles deixavam que o espírito santo de Deus os orientasse. Eles também adoravam com “verdade”, obedecendo à vontade de Deus registrada da Bíblia. — João 4:24.
“Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade.” — João 4:23.

Como os cristãos podem dar honra a Jesus?

O QUE ALGUNS DIZEM

“Era de se esperar que esse instrumento de salvação fosse respeitado e adorado. . . . Quem adora uma imagem está adorando a pessoa que a imagem representa.” — Nova Enciclopédia Católica.*


O QUE A BÍBLIA DIZ

Os cristãos têm uma dívida com Jesus. Por quê? Porque a morte de Jesus pode nos ajudar a nos aproximar de Deus, a ter o perdão de pecados e a ganhar vida eterna. (João 3:16; Hebreus 10:19-22) Como podemos mostrar que damos valor ao que Jesus fez por nós? A Bíblia não diz que devemos usar um símbolo religioso. Também não basta apenas dizer que temos fé em Jesus. Afinal, “a fé por si só, sem obras, está morta”. (Tiago 2:17) Os cristãos precisam mostrar que têm fé. Como?
A Bíblia diz: “O amor do Cristo nos impele, porque nós concluímos o seguinte: um só homem morreu por todos . . . para que os que vivem não vivessem mais para si mesmos, mas para aquele que morreu por eles e foi levantado.” (2 Coríntios 5:14, 15) O amor de Jesus motiva os cristãos a imitar o exemplo de vida dele. Fazer isso dá muito mais honra a Jesus do que usar um símbolo religioso.
“Esta é a vontade do meu Pai: que todo aquele que reconhece o Filho e exerce fé nele tenha vida eterna.” — João 6:40.


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domingo, 28 de abril de 2019

Dia da Educação

Dia da Educação

Dia da Educação é comemorado anualmente em 28 de abril.
A data serve para incentivar e conscientizar a população sobre a importância da educação, seja escolar, social ou familiar, para a construção de valores essenciais na vida em sociedade e do convívio saudável com outros indivíduos.
Muitas pessoas associam a palavra "educação" com o ambiente escolar, o que não deixa de ser correto, porém não deve ser apenas a escola o único instrumento importante de educação de uma criança ou jovem.
A família é a base da formação educacional de uma pessoa, os pais ou responsáveis devem estar atentos e participar da formação dos valores sociais, éticos e morais do indivíduo.
Dia da Educação
O dever do Estado é garantir condições para a formação educacional de todos os cidadãos, com qualidade e gratuitamente.
O Brasil ainda enfrenta graves problemas com a qualidade do ensino e educação, no entanto o número de analfabetos caiu bastante nos últimos dez anos, segundo dados do Ministério de Educação e Cultura - MEC.
No Brasil, a educação também é motivo de destaque no dia 25 de agosto, quando se comemora o Dia Nacional da Educação Infantil, a partir da Lei nº 12.602/12, sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Origem do Dia da Educação

O dia da Educação foi escolhido no dia 28 de abril quando terminava o Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar, Senegal, no ano de 2000.
Neste Fórum ficou estabelecido o compromisso dos países de levar a educação básica e secundária a todas as crianças e jovens do mundo.

Atividades para o Dia da Educação

Nesta data, instituições de ensino, como escolas e universidades, por exemplo, podem organizar diversas atividades que ajudem a reunir a comunidade e transmitir a importância dos valores educacionais para a formação da criança e do adolescente.

Frases sobre Educação

  • A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui. Rousseau
  • A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces. Aristóteles
  • O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Immanuel Kant.
  • Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância. Derek Bok
Ver também:

Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://www.calendarr.com/brasil/dia-da-educacao/

sábado, 27 de abril de 2019

Nenhum Galo Cantou Na Negação de Pedro

Nenhum Galo Cantou Na Negação de Pedro





Tem sido aceito, que o canto do galo no relato da negação de Pedro seria realmente o canto de uma ave, porem a maioria das evidências afirmam, que nenhum galo cantou no momento da negação de Pedro,  as evidencias históricas afirmam que era proibido criar galos ou galinhas em Jerusalém por questões higiênicas de fato havia uma regra na lei judaica. De acordo com o Baba Qama 7.7 que era o primeiro de uma série de três tratados talmúdicos, que lidam com matéria civil, tais como danos e delitos  afirma que era proibido “criar  galinhas em Jerusalém por causa das coisas santas”.

Sobre essa questão o  professor emérito na Universidade Católica da América em Washington, DC, Joseph Fitzmyer afirma:

“Ainda que o regulamento mishnaico não seja certamente válido antes do ano 70 em Jerusalém, a proibição pode ter tido força naquele tempo”

William Barclay, um dos comentaristas mais conhecidos e reconhecidos do século XX.  Diz:
“Pode bem ser que o canto do galo não fosse o canto de uma ave; e desde o começo não pretende significar isso. Acima de tudo, a casa do Sumo Sacerdote estava no centro de Jerusalém. E certamente não haveria um galinheiro no centro da cidade. De fato, havia uma regra na lei judia, segundo a qual era ilegal ter galos e galinhas na cidade santa, porque eles sujavam as coisas santas.”

Se não havia nenhuma ave no local onde  Pedro estava, então a que “canto de galo” os evangelhos se referem? Provavelmente era um “toque de trombeta” da guarda romana, o termo latino para aquele toque de trombeta era “gallicinium” que significa  “canto do galo” quando Pedro fez a sua terceira negação a trombeta ecoou e Pedro lembrou.
O local onde Pedro estava nesse relato são indicados pelos seguintes versículos: Mt 26.69-75; Mc 14.66-72; Lc 22.54-62 e Jo 18.15-18. Ele estava na casa do Sumo Sacerdote, que ficava no centro de Jerusalém  e que  provavelmente não haveria um galinheiro no centro da cidade por causa da lei.
O evangelho de Marcos foi o primeiro evangelho a ser escrito e de acordo com Irineu e Clemente de Alexandria, foi escrito em Roma,e seu livro parece ser direcionado aos romanos, no  seu livro se encontra muitos latinismos(palavra, idioma ou construção gramatical derivada do latim) , Marcos empregou vários termos provenientes da linguagem técnica militar romana.

Vejamos alguns latinismos citados por Marcos:
Legião-Marcos 5:9/denário-Marcos 6:37/centurião 15:39,44,45/flagellus-açoitar-Marcos 15:15

A expressão “canto do galo” também se tratava de um latinismo, pois representava, o toque da trombeta,   indicando a troca da guarda romana  na vigília que ia de 0 as 3:00
Os romanos dividiam a noite em quatro  vigílias que eram dividas da seguinte maneira:

a) Prima vigília: do pôr do sol até às 9 horas, também chamado de vigília do entardecer.
b) Secunda vigília: das 9 horas à meia-noite, chamada de vigília da meia-noite.
c) Tertia vigília: de zero hora às 3 horas, também conhecida como vigília do canto do galo.
d) Quarta vigília: das três até a aurora, chamada de vigília do amanhecer.

Os judeus inicialmente dividiam a noite em três vigílias. No entanto, em tempos posteriores, na época do império romano a noite passou a ser dividida, segundo o costume dos romanos, em quatro vigílias.
O historiador Plinio do 1º século, afirma :
“o toque da trombeta da meia-noite era conhecido como o “primeiro cantar do galo”; o toque das três horas da manhã era conhecido como o “segundo cantar do galo”.

De acordo com a Enciclopédia da Bíblia:
"O cantar do galo" era um nome dado a terceira vigília da noite, de meia noite às três da manhã. No tempo de Cristo a noite foi dividida pelos romanos em quatro vigílias: a) Tarde;  b) Meia-Noite;  c) Madrugada;  d) Cedo. Cada um dos evangelhos se refere ao "cantar do galo" em conexão com o período em que Pedro negou a Jesus. (Mt 26:34,74; Mc 13:35; Lc 22:34; Jo 13:38).”

Comentando a questão  William Barcley  diz:
“Os romanos dividiam cada dia em períodos de três horas chamados “horas”. Os períodos de três horas da noite foram chamados “vigílias”. Essas vigílias determinavam o período das três horas  do serviço da guarda”

Os demais evangelhos tiveram o evangelho de Marcos como fonte. E como podemos ver no livro de Marcos a expressão “canto do galo” no grego “αλεκτοροφωνιας “  aparece dentro de um versículo que trata das vigílias romanas, de forma enumeradas, indicando assim que essa expressão se referia realmente a vigília romana, vejamos o texto:
“Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo( αλεκτοροφωνιας)  , se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!”   Marcos 13:35-37 ARA

Os tradutores da Nova Tradução na Linguagem de Hoje, sabendo disso traduziram da seguinte forma:

“Então vigiem, pois vocês não sabem quando o dono da casa vai voltar; se será à tarde, ou à meia-noite, ou de madrugada(αλεκτοροφωνιας) , ou de manhã. Se ele chegar de repente, que não encontre vocês dormindo! O que eu lhes digo digo a todos: fiquem vigiando!” Marcos 13:35-37 NTLH

sobre o versículo de Marcos 13:35 o Comentário Critico e Explicativo Sobre a Bíblia Inteira diz:
“Observe você, pois, Pois não sabe quando o senhor da casa vem, nem mesmo, nem à meia-noite, nem ao canto do galo, ou pela manhã - uma alusão aos quatro relógios romanos da noite.”

Novamente comentando a questão  William Barclay  diz:
“Os romanos dividiam cada dia em períodos de três horas chamados “horas”. Os períodos de três horas da noite foram chamados “vigílias”. Essas vigílias determinavam o período das três horas  do serviço da guarda. Os judeus com frequência  usavam uma forma abreviada quando se referiam a essas vigílias da noite. Encontramos um exemplo disso em Marcos 13:35-37”

O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, sobre Marcos 13:35-37 diz:
“à tarde, … à meia noite, …ao cantar do galo, … pela manhã. Os quatro termos aqui utilizados se referem às quatro vigílias da noite, de acordo com o sistema romano que se empregava na Palestina.”

A conclusão que se chega é que realmente o texto bíblico quando apresenta a negação de Pedro, a expressão “canto do galo” ali presente não se referi a ave e sim ao toque da trombeta  que marcava a vigília romana.


Autor: Wesley Renilson

Referencias bibliográficas:
Joseph A. FITZMEYER. The Gospel According to Luke. The Anchor Bible. Vol.28A. New York. Doubleday, 1985, p.1427.

William BARCLAY. The Gospel of Matthew. Vol.2. Philadelphia, The Westminster Press, 1975, pp.346,347.

Como Entender os Textos Mais Polêmicos da Bíblia, de Jaziel Guerreiro Martins, Editora A. D. Santos.

Descobrindo a Bíblia Por KENNETH BOA,BRUCE WIKINSON, pág. 380.

Enciclopédia da Bíblia

LENSKI, R. C. H. The Interpretation of St. Luke’s Gospel, p.1066

Comentário Critico e Explicativo Sobre a Bíblia Inteira- Marcos  13


Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 713.


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quarta-feira, 24 de abril de 2019

As sete palavras de Jesus na cruz



As sete palavras de Jesus na cruz




 
São sete expressões ditas por Jesus na Cruz e recolhidas pelos evangelistas; elas condensam a vida do Crucificado. Nestas expressões  revela-se a identidade de  Jesus: quem Ele é e sua missão.
Vamos contemplar o significado das “palavras pronunciadas por Jesus na Cruz”, deixando-nos impactar e iluminar por elas. São palavras densas, carregadas de vida; palavras “excêntricas”, onde Jesus sai de si e se dirige aos outros.
1. PERDÃO. “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”(Lc 23,34)
Jesus, na sua vida pública, sempre revelou o perdão do Pai; no encontro com os pecadores deixou transparecer a misericórdia reconstrutora de Deus. O perdão foi a marca de sua vida e deve ser também a marca dos seus seguidores.
É difícil perdoar: a dor, o orgulho, a própria dignidade, quando é violentada, grita pedindo “justiça”, buscando “reparação”, exigindo “vingança”... Mas, perdão?
Surpreende-nos que Jesus na Cruz seja capaz de continuar vendo humanidade em seus verdugos; Ele é capaz de continuar crendo que há esperança para aqueles que cravam seus semelhantes na Cruz. Porque, esta palavra de perdão, dita a partir do madeiro, é sobretudo uma declaração eterna: o ser humano, todo homem e toda mulher, conserva sua capacidade de amar nas circunstâncias mais adversas. E todo ser humano, até aquele que é capaz das ações mais atrozes, continua tendo um germe de humanidade em seu interior e que permite que haja esperança para ele.  Perdoar é atrever-se a ver o que há de verdadeiro, de beleza em cada um. O perdão é capaz de ver dignidade e faísca de humanidade escondida no coração do verdugo. O perdão abre futuro, destrava a vida e não se deixa determinar pelos erros do passado; ele quebra distâncias, nos faz descer em direção à fragilidade do outro, ao mesmo tempo que revela nossa fragilidade. É enquanto pecadores que somos chamados a perdoar e não enquanto justos. Por isso, no perdão é onde mais nos assemelhamos a Deus, pois só Ele podia inventar o perdão.
Deus também continua me perdoando hoje, pelas atitudes pecaminosas em minha vida que destroem, rompem, ferem os outros e o meu mundo.
- Deixar ressoar esta expressão de Jesus: Fiz experiência de perdão? Sou capaz de perdoar e acolher o perdão?
2. CONTIGO. “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43)
Jesus sempre viveu “em más companhias” e agora morre entre dois ladrões. Mais uma vez, não assume o papel de juiz sobre dos outros mas oferece uma nova chance de salvação. O moribundo que dá vida: presença solidária, que, mesmo em meio ao pior sofrimento, oferece companhia a outros sofredores. Um dos ladrões, impactado pela serenidade e testemunho de Jesus “rouba o paraíso”. 
Jesus revela uma promessa que muitas pessoas precisam ouvir hoje, sobretudo aqueles que carregam cruzes injustas e pesadas, que vivem realidades atravessadas pela dor, pela solidão, dúvida, incompreensão ou pranto... Como soarão estas palavras no interior de cada um de nós: “Hoje estarás comigo no Paraíso”. Hoje: porque as mudanças, a nova criação, a humanidade reconciliada, não tem que esperar mais; hoje, agora, já...; talvez esse “hoje” não chega é por causa de tantas pessoas que não decidem, não optam, esperam sentadas...
Comigo: promessa de viver em sua companhia e desperta ecos de uma plenitude que não conseguimos entender.
No paraiso: que não é um mítico Eden, mas lugar de plenitude de vida, onde não haverá mais pranto, nem dor; realidade já presente onde habitará a justiça e a paz.
- Deixar ressoar esta expressão de Jesus para construir, hoje, o Paraíso em nosso cotidiano.
- Como viver hoje no paraíso? Neste momento, a quem podemos despertar a esperança?
3. APOIO. “Mulher, eis o teu filho; filho, eis a tua mãe” (Jo 19,26)
Maria, mulher do “sim”; “sim” que se prolonga até à Cruz, onde, de pé, revela sua presença materna e consoladora junto a seu Filho Jesus. A presença de Maria na vida de Jesus não é acidental: foi aquela que mais amou, conheceu e seguiu Jesus. Ela agora é nossa referência fiel no seguimento do seu Filho. 
Despojado de tudo, Jesus tem um tesouro a nos dar: entrega sua própria mãe para que ela seja presença cuidadora e de ternura junto aos seus filhos sofredores. Jesus não nos deixa órfãos; sempre precisamos dos cuidados e do consolo de uma mãe; alguém para nos acompanhar nas horas mais obscuras e difíceis; alguém que nos sustenta nos momentos trágicos; alguém que compartilha nossas perdas... e que também está presente nas horas boas, que chegarão. É como se Jesus nos dissesse: “Para viver o meu seguimento, inspire-se nela, tenha-a como referência”. Não estamos sozinhos: muitas presenças marianas em nossas vidas – amigos, pais, filhos... São tantas pessoas junto ao pé da cruz, inumeráveis homens e mulheres de Igreja que foram e são companheiros de caminho, de esforço, de apoio, de buscas e de amor. João, também de pé junto à Cruz, representa todo seguidor fiel de Jesus, mesmo nos momentos de crise.
- Deixar ressoar estas palavras de Jesus: ser presença materna e cuidadora junto aos sofredores; prolongar o modo solidário de Maria junto aos crucificados.
4. SOLIDÃO. “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” (Mt 27,46)
O grito de Jesus na Cruz condensa o grito da humanidade sofredora; é o próprio Deus que grita seu abandono.
Esse grito de Jesus revela uma Presença no próprio abandono, embora, de imediato não se sinta esta presença. Grito que não fica no vazio, mas aponta para a Vida. 
Todos perguntamos: “Onde está Deus no sofrimento, na violência, na morte...?” E Deus responde, perguntando: “Onde está você no meu sofrimento, na violência que sofro, na morte... de meus filhos/as?”
O sofrimento da humanidade é o sofrimento de Deus; Deus não é insensível e distante da dor dos seus filhos.
Quem não passa por momentos de noite escura, de insegurança, de absoluta incerteza...?
Quem não viveu experiências de abandono, de falta de sentido na vida, de solidão, de rejeição...?
Quem não tem momentos de ceticismo, de amargura, de medo, de dúvida...?
Quem não se pergunta, talvez por um instante fugaz mas pungente, onde está Deus agora? 
Nesses momentos temos a impressão de que todas as nossas opções foram equivocadas, que cada decisão nos levou por um caminho sem saída... Nesses tempos nos remorde o fracasso, a miséria, própria e alheia. É do meio desta situação que brota um grito desesperador, como o de Jesus... No entanto, nos atrevemos a seguir adiante, com nossos projetos, compromissos e esforços em seu nome. O desafio está em não ceder, em não crer que tudo tem sido uma mentira. O desafio é não abandonar, não render-se, não capitular nesses momentos. Entende-se, assim, o grande “grito” que brotou das profundezas da dor de Jesus na Cruz e que continua ecoando como clamor angustiado. Não são poucos os gritos dos mais pobres e excluídos. É um clamor forte pela intensidade de suas carências. Um clamor surdo porque não consegue impactar de modo a conseguir respostas prontas e imediatas aos graves problemas que os afligem.
O grito dos sofredores é sempre forte. Forte pela violência das necessidades e das urgências para a garantia de uma vida mais digna. Em Cristo se condensam todos os gritos da humanidade sofredora. Sua força, no entanto, não consegue incomodar a todos os que precisam ser interpelados pela exigência  deste clamor. Um grito, pois, é a expressão do mais forte sentimento que está no centro do próprio coração; é, também, a expressão mais concreta do que aflige o coração. 
Um grito é, na verdade, um convite a um compromisso solidário. O grande grito de Jesus é a certeza de tudo o que sustenta o seu coração; ao ecoar junto aos crucificados, provocará grandes novidades. Um grito que não fica no vazio mas aponta para a vida.
- Deixar ressoar este grito de Jesus: quais são os gritos surdos que brotam da realidade hoje.
5. SEDE. “Tenho sede...” (Jn 19,28)
Jesus sempre foi um homem “sedento”: fazer a vontade do Pai, realizar o Reino, compromisso com a vida, presença solidária junto aos sofredores, fazer conhecido a Deus como Pai/Mãe...
Agora grita sua derradeira sede: um mundo sem dor, sem exclusão, sem violência
Grita o homem com a garganta ressequida: sede na garganta e sede no coração. Sede expansiva, sede que descentra. 
Grito que se multiplica em milhares de gargantas espalhadas pelo mundo: quero “justiça”, clamam os injustiçados deste mundo; quero “pão”, pede a criança com a barriga inchada de ar e de fome; quero “paz”, exclama a testemunha de atrocidades sem fim; quero “amor”, pede o jovem solitário por ser estranho; quero “moradia”, sonha o morador de rua que dorme em um banco da praça; quero “trabalho”, suspira uma jovem que se sente fracassar; quero liberdade escreve o presidiário em seus poemas; quero saúde, recita o enfermo em seu leito... Vozes de compaixão, vozes de pranto, vozes que refletem as dores do mundo.
Há alaridos, e também sussurros, todos carregados de sensibilidade dolorida.
O grito de Jesus na Cruz recolhe todos esses brados da humanidade quebrada. E não há explicação; não há sentido; não há justiça. Só um grito a mais. 
A sede de Jesus desperta em nós outras “sedes”: de quê tenho sede? Sede de sonhos, de mundo novo...
Sede mobilizadora que ativa as melhores energias dentro de nós, que desperta nossa criatividade...
Sede que purifica nossa capacidade de escutar os gritos, de perto e de longe. O quê fazer?
“Quem tem sede venha a mim e beba”. Quem não tem sede não busca, não cria.
- Deixar ressoar essa súplica de Jesus: A quem precisamos nos atrever a escutar?
6. COMPROMISSO. “Tudo está consumado” (Jo 19,30)
Parece contradição alguém dependurado na Cruz afirmar que tudo está consumado; tem-se a impressão de fracasso total. Mas na Cruz Jesus leva até às últimas consequências sua Encarnação: mergulha e se faz solidário com todos os crucificados da história. “Desce” até às profundezas do sofrimento humano e ali revela a presença do Deus compassivo.
No alto da Cruz, Jesus tem consciência que não viveu em vão; sua presença fez a diferença; viveu para os outros. Jesus morre com as mãos cheias de vida; gastou a vida a serviço da vida; deixou pegadas nos corações de quem encontrou pela vida. “Jesus morreu de tanto viver”. Morreu de bondade, de compaixão, de justiça.
Jesus teve um “caso de amor” com a vida; viveu intensamente.
Uma vida consumada faz fecunda a morte. Uma história consumada de Amor. Vida consumada quando se consome no serviço aos outros. Jesus desencadeou um movimento de vida.
- Deixar ressoar esta afirmação de Jesus: quão plenificante é poder dizer a cada dia: tudo está consumado. É poder dizer como Pablo Neruda: “Confesso que vivi”.
7. SENTIDO. “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (Lc 23,46)
Só quem viveu intensamente uma vida expansiva pode acolher a própria morte com paz, confiança, serenidade e abandono nos braços do Pai. Jesus morre como tinha vivido: ancorado na confiança do Pai.
Jesus, que sempre prolongou as mãos do Pai, agora entrega-se confiadamente nos braços do mesmo Pai.
Jesus sempre viveu em profunda sintonia com o Pai; agora Ele dá um “salto vital” nos braços do Pai.
Ao “entregar seu espírito” Jesus é “aspirado” para dentro de Deus.
A morte nos inspira medo; mas na morte, somos todos iguais, sozinho diante de Deus.
A morte é a última ponte que nos conduz ao Pai. Seremos abraçados do outro lado da ponte. Nosso destino é o coração de Deus.
Não só na hora da morte, mas a cada dia somos chamados a “entregar o espírito”; num mundo em que todos buscam seguranças, que em tudo querem ter “salva-vidas”, num mundo que nos convida a ter as costas cobertas... queremos arriscar, apostar pelo Reino; queremos nos sentir confiados, atravessar tormentas ou espaços serenos, sentindo-nos protegidos pelas mãos do Pai. Mãos que curam, acariciam, sustentam...
- Deixar ressoar em nosso interior as palavras de entrega de Jesus: vivemos amparados pelos mãos providentes e cuidadosas do Pai; sentir-nos movidos a prolongar as mãos do Pai.
Estas palavras, proferidas por Jesus no alto da Cruz, causam um profundo impacto em nosso coração.
Tal impacto nos faz ter os olhos fixos no Crucificado; a partir do Crucificado ativar um olhar comprometido com os crucificados da história. Só podemos crer no Crucificado se estivermos dispostos a tirar da Cruz aqueles que estão dependurados nela (Jon Sobrino).
Após a oração universal faremos a chamada “adoração da Cruz”; não se pode contemplar a Cruz isolada daquilo que nela aconteceu. A Cruz nela mesma não tem sentido.
O que vemos ao contemplar o Crucificado?
A Cruz é expressão da máxima compaixão e comunhão, com Jesus e com os sofredores. Ela aponta para Aquele que foi fiel ao Pai e ao Reino. Por isso, a Cruz não é um “peso morto”.
A partir da Cruz de Jesus, iluminamos e damos sentido às nossas cruzes. 

Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://centroloyola.org.br/revista/outras-palavras/espiritualidade/1267-as-sete-palavras-de-jesus-na-cruz
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História Geral

História Geral


As ruínas da Grécia Antiga são um dos elementos que permanecem dos tempos passados e auxiliam-nos no estudo da HistóriaAs ruínas da Grécia Antiga são um dos elementos que permanecem dos tempos passados e auxiliam-nos no estudo da História.

Estudar a História é estudar a ação do homem no tempo e no espaço, principalmente a constituição de suas sociedades e instituições, que expressam os conteúdos culturais, econômicos, políticos e sociais das épocas e lugares em que ocorreram.
Porém, em virtude da enorme quantidade de fatos históricos protagonizados pelos seres humanos, é necessário ao estudo dessa área do conhecimento a sua divisão. Nesse sentido é que surge a História Geral, abarcando os fatos ocorridos no mundo desde a Pré-história, mas geralmente reservando para outras esferas o estudo da História do Brasil e História da América.
Apesar de se referir a uma perspectiva eurocêntrica de divisão temporal, geralmente a História Geral foi dividida em Pré-HistóriaIdade AntigaIdade MédiaIdade Moderna e Idade Contemporânea. Mesmo com diversas críticas feitas atualmente por uma gama variada de historiadores, ainda se segue nos currículos escolares e universitários essa divisão.
Dessa forma, a seção do Mundo Educação acompanha essa divisão da História Geral, apresentando, porém, outros recortes históricos e sociais, como as Guerras Mundiais e as ações das Mulheres na História.
O leitor está convidado a explorar esse vasto conhecimento sobre a história da humanidade.

Fonte de referência. estudos e pesquisa: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/

terça-feira, 23 de abril de 2019

Aristóteles

Aristóteles

Aristóteles classificou e sistematizou o pensamento filosófico alcançado até então, iniciando o período sistemático da Filosofia Antiga.

Aristóteles, à esquerda, conversando com seu pupilo, Alexandre, imperador da Macedônia.
Aristóteles, à esquerda, conversando com seu pupilo, Alexandre, imperador da Macedônia.

Aristóteles operou significativas mudanças naFilosofia Antiga, produzida na região da Grécia. Tal produção filosófica já havia passado pelos períodos cosmológico (pré-socrático) e antropológico (socrático) e iniciava, então, o seu período sistemático.
Os estudos aristotélicos influenciaram pensadores medievais da Escolástica, principalmente Alberto Magno e Tomás de Aquino. Também foram influenciados por ele filósofos empiristas da Modernidade, que retomaram a ideia de que o conhecimento também é obtido por meio da prática, operando uma radical e mais completa elaboração da tese do conhecimento como fruto dos sentidos corpóreos e das experiências práticas. Aristóteles também estudou Lógica, MetafísicaPolíticaÉticaCiências Naturais (tendo escrito tratados sobre Biologia e Física), Retórica e Estética.

Quem foi Aristóteles? 

Aristóteles nasceu na cidade de Estagira, na Macedônia, em 384 a.C. Foi um dos três grandes filósofos da Grécia Antiga, tendo convivido e estudado com Platão. Sabe-se que, em sua juventude, teve uma sólida formação em ciências, o que influenciou bastante a sua produção filosófica. Ainda jovem, o filósofo foi para Atenas, onde conheceu o seu mestre Platão e foi estudar na Academia — centro de estudos e discussões sobre Filosofia e Política fundado pelo professor de Aristóteles nos arredores de Atenas.
Após anos de estudos na Academia, Aristóteles passou a lecionar na instituição, aprofundando-se em seus estudos sobre temas da Filosofia Platônica (de forte inspiração socrática) — que iam de conhecimentos de Ética e Política até questões como o conhecimento da verdade e a formação das ideias. Na medida em que estudava tais temas, Aristóteles formulava as suas próprias teorias, o que o levou a um afastamento intelectual das ideias platônicas e marcou uma cisão muito grande dele com o seu mestre, representada na valorização do conhecimento empírico.
Contam as suas biografias que, na ocasião da morte de Platão, Aristóteles (que já lecionava há muito tempo na Academia) esperava um cargo de gestão na instituição de ensino. Ao não receber esse cargo, o pensador desligou-se da Academia e partiu de Atenas para a cidade de Artaneus, na Ásia Menor, tornando-se consultor e conselheiro político entre os anos de 347 e 343 a.C.
Nesse último ano, ele resolveu retornar à Macedônia e, na ocasião, tornar-se preceptor de Alexandre, herdeiro do império macedônico. Em 335 a.C., na ocasião da posse de Alexandre como imperador devido à morte de seu pai, Aristóteles seguiu de volta para Atenas e fundou, em um local próximo à cidade, o seu Liceu — um centro de estudos de filosofia e esportes para os jovens atenienses.

Principais ideias

→ Sistematização

Antes de Aristóteles, os estudos de Filosofia compreendiam uma mistura de AstronomiaFísicaMatemática, Cosmologia, PolíticaÉtica, Estética, Retórica, entre outras áreas do conhecimento. O filósofo foi o primeiro a classificar e a sistematizar essas áreas, desenvolvendo estudos específicos sobre cada tema.

→ Política e Ética

Aristóteles foi um defensor do sistema político democrático pelo qual Atenas já havia passado, tendo escrito um livro sobre isso. Também escreveu tratados de Ética, em que afirmava a necessidade da busca de uma moderação das ações humanas baseada na prudência, para que a vida em sociedade levasse os cidadãos à felicidade.

→ Metafísica

Tendo aprimorado os estudos platônicos sobre o assunto e, em certa medida, afastando-se um pouco das ideias de seu mestre, Aristóteles escreveu um tratado de dez livros chamado “Estudos de Filosofia Primeira”, que, mais tarde, seria conhecido por “Metafísica”. Esses estudos, segundo o próprio filósofo, tratavam sobre o ser em geral, ou seja, seriam uma espécie de ciência geral, mãe de todas as ciências.

→ Lógica

Aristóteles fundamentou as primeiras noções da Lógica Clássica, baseada na argumentação e na Retórica. Em seus estudos, que buscavam algumas noções metafísicas, como a divisão das categorias do que se fala, ele buscou uma forma de linguagem que fosse formalmente válida e que buscasse argumentos que fossem fundamentados em premissas. Surgiu aí a noção de silogismo.

→ Empirismo

Sendo o primeiro filósofo a fundamentar a necessidade do conhecimento prático advindo da observação e da atenção aos sentidos do corpo, Aristóteles deixou em seu legado intelectual o conhecimento empírico, que mais tarde ressoaria na Filosofia Escolástica e na Filosofia Moderna, chamando a atenção dos pensadores para o entendimento dos efeitos do mundo com base em suas causas.
Isso representou um afastamento do modelo de conhecimento platônico, baseado na busca intelectual pela Ideia, que seria puraeterna imutável. Platão considerava que o conhecimento advindo dos sentidos seria imperfeito enganador. Na pintura apresentada abaixo, o pintor renascentista Rafael Sânzio mostra essa discordância entre os dois pensadores ao compor a cena com Platão apontando para cima, como quem aponta para o Mundo das Ideias, e Aristóteles com a mão espalmada para o chão, como quem defende que o conhecimento está aqui, no mundo material.

Platão e Aristóteles em recorte do plano central da Escola de Atenas, pintura renascentista de Rafael Sanzio.*

Obras

Das 22 obras deixadas por Aristóteles, especula-se que algumas podem ter sido, na verdade, compilações e anotações de seus alunos do Liceu tiradas durante as aulas do mestre. Os historiadores não sabem, ao certo, a autoria correta dessas obras, com exceção das principais.
A seguir, estão selecionados alguns dos principais escritos de Aristóteles:

  • Metafísica: conjunto de dez livros, escritos como “Estudos de Filosofia Primeira” e reunidos e renomeados mais tarde por Andrônico de Rodes como “Metafísica”. Tratavam de um conhecimento geral sobre o ser e como o conhecemos, ou seja, uma espécie de ciência geral que tinha como objeto o próprio ser e não recortes dele (como a Matemática é um recorte do ser que estuda apenas as relações numéricas — uma parte de todo o ser).
  • Categorias: pequeno livro sobre Lógica que apresenta a necessidade da classificação e separação de conceitos diferentes para o tratamento de assuntos diferentes, a fim de que equívocos sejam evitados. Seria uma espécie de distinção das diversas categorias do pensamento.
  • Physica: tratado de oito livros com observações de Aristóteles sobre a Ciência da Natureza.
  • Da alma, ou Sobre a alma: escritos sobre a noção dos antigos de alma, que equivale, para nós, à noção de mente. O filósofo trata de assuntos relacionados a como o ser humano constitui-se com base em sua personalidade e a como essa alma atua na distinção entre nós e os outros animais.
  • Ética a Nicômaco: livro que fala sobre Ética expondo as noções de virtude, racionalidade prática (uma racionalidade voltada para o cotidiano e o convívio político) e eudaimonia (uma noção dos gregos antigos de que haveria um guia — a consciência — para as nossas ações).
  • Política: livro em que o pensador defendeu as suas teses sobre a organização política das cidades, baseada na ação ética individual e no exercício da democracia, além de um conjunto de fatores que levariam os cidadãos à vida perfeita.

Frases

“O belo é o esplendor da ordem.”
“O homem é, por natureza, um animal político.”
“O homem é um animal de linguagem.”
“Nada do que existe em potência torna-se ato senão por algo que já existe em ato.”

Resumo

  • Nasceu em Estagira, na Macedônia.
  • Interessou-se por Ciências da Natureza.
  • Foi discípulo de Platão, aluno e professor da Academia.
  • Foi professor do imperador Alexandre, o Grande.
  • Fundou a sua escola filosófica em Atenas, o Liceu.
  • Sistematizou e separou o conhecimento filosófico da Antiguidade.
  • Escreveu sobre diversos assuntos, como Ética, Política, Ciência, Metafísica e Lógica.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/aristoteles.htm

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