quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Agua Mineral! Será?(3)
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Agua Mineral! Será?(2)
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Agua Mineral! Será?(1)
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Brumadinho - Minas Gerais - Brazil
Brumadinho - Minas Gerais - Brazil
Brumadinho - Minas Gerais - Brazil - Janeiro de 2019 - O descaso de alguns torna-se em caos para muitos. Seres humanos e animais na luta pela vida! Uma inconsequência de alguns que causa uma consequência irreversível em muitos, uma ação totalmente antropogênica. No recente desmoronamento ou rompimento da barragem de Brumadinho no estado de Minas Gerais centenas vidas humanas e vidas de animais foram ceifadas, além da destruição da fauna e da flora, pela simples ganância, arrogância e corrupção política, social e empresarial de alguns seres que só podem ser chamados de humanos por conta da determinação e condição da nomenclatura histórica. Para entendermos melhor o termo antropogênico, segue uma pequena reflexão:
Efeitos, processos, objetos ou materiais antropogénicos (Português Europeu) ou antropogênicos (Português do Brasil) são aqueles derivados de atividades humanas, em oposição a aqueles que ocorrem em ambientes naturais sem influência humana. Este termo é muitas vezes utilizado no contexto de externalidades ambientais na forma de resíduos químicos ou biológicos que são produzidos como subprodutos de atividades humanas. Por exemplo, é largamente aceito que o aumento de dióxido de carbono na atmosfera com origem antropogênica é o fator principal por detrás das alterações climáticas.
"Tragédia em Brumadinho pode ser a pior do mundo; Vale torna Brasil líder em catástrofes em relatório da ONU
"A tragédia em Brumadinho estará, certamente, no topo dos maiores desastres com rompimento de barragem de minério do mundo. Infelizmente, é possível que ultrapasse Stava, que foi a maior tragédia do tipo nos últimos 34 anos", afirmou à BBC o geólogo Alex Cardoso Bastos, um dos autores do relatório da ONU." - Revista Fórum Online - https://www.revistaforum.com.br/tragedia-em-brumadinho-pode-ser-a-pior-do-mundo-vale-torna-brasil-lider-em-catastrofes-em-relatorio-da-onu/ (Acessado em 30 de Janeiro de 2019)
Fonte de referência, estudos e pequisa:
- Instagram da revista Fórum - https://www.revistaforum.com.br/
- Webpage Correio Braziliense - http://www.correiobraziliense.com.br
- Portal G1 - http://www.globo.com
- Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropog%C3%A9nico
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
A Fé pode curar? A ciência diz que sim!
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domingo, 20 de janeiro de 2019
Deus Culpado!
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sábado, 19 de janeiro de 2019
Rádio Jesus a Vida
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
A Filosofia do Direito - Parte 1/3
A Filosofia do Direito
Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_do_direito
Filosofia do direito é o campo de investigação filosófica que tem por objeto o direito. Com o intuito de obter decisões mais justas, a Filosofia do Direito, por meio de reflexões e questionamentos, busca a verdade real e processual visando aplicá-las no mundo jurídico. Ela pode ser definida como o conjunto de respostas à pergunta “o que é o direito?”, ou ainda como o entendimento da natureza e do contexto do empreendimento jurídico.[1] Não só diz respeito a perguntas sobre a natureza do fenômeno jurídico, mas ainda sobre quais elementos estão em jogo quando ele é discutido. Tem sido abordada tanto de um prisma filosófico, por filósofos de formação, quanto de um prisma jurídico, por juristas de formação.
Essa ciência possui o objetivo de conhecer e contemplar a verdade, bem como se preocupa em chegar às causas das coisas por meio da razão. Nas palavras de Paulo Nader, a Filosofia é " o método de reflexão pelo qual o homem se empenha em interpretar a universalidade das coisas".[2] Um uso mais estrito do termo "Filosofia do Direito" poderia delimitar seu conteúdo de maneira bem menos abrangente, principalmente quando contraposto com o conteúdo de chamada Teoria do Direito. Nesse sentido, caberia à "Filosofia do Direito" apenas questões relacionadas à essência do fenômeno jurídico, enquanto que a análise da substância do direito, isto é, as questões relativas à definição, as funções, fontes, critérios de validade do direito e etc, caberia à teoria do direito.
Ao refletirmos sobre a verdade, percebemos que a mesma, ao ser investigada, mostra-se frágil e relativa, uma vez que visa-se contemplar o seu teor em sentido puro, analisando os argumentos das partes envolvidas que, consequentemente divergem entre si. Dessa feita, a verdade apenas perde sua fragilidade ao ser analisada a luz da Filosofia, que é o meio hábil para consolidar e potencializar suas definições ao ser buscada por meio da razão.[3]
Em busca da verdade os magistrados exercem seu papel, analisando e refletindo sobre cada demanda judicial de forma racional, imparcial e desinteressada, com o auxílio da Filosofia, vislumbrando um único objetivo, qual seja, alcançar a justiça e fazer valer o direito positivado, mediante uma decisão crítica e avaliativa. Nesse sentido, brilhantemente colaciona o Paulo Nader: " Na aplicação da ordem jurídica aos casos concretos, dada a abstratividade das normas e ao fato de que, ao julgar, compre-lhe considerar a ordem jurídica como um todo e não as leis isoladamente, os juízes dispõe, quase sempre do poder de solucionar as questões em conformidade com os imperativos de justiça e estes se apresentam sempre com o conteúdo moral"[4]
Em relação a análise da razão, à luz da Filosofia do Direito, verifica-se que busca a ciência chegar às causas das coisas por meio da razão, onde a reflexão e o conjunto de ideias, possibilitam o alcance do direito. Segundo André Gualtieri de Oliveira, filosofar sobre o direito seguirá os mesmos objetivos da filosofia, qual seja, se preocupar com as causas primeiras. Para ele a filosofia do direito implica indagar-se a respeito dos elementos que constituem o que há de fundamental para a compreensão do fenômeno jurídico, que nada mais é que o "nexo transubjetivo estabelecendo um âmbito de ações possíveis entre dois ou mais sujeitos."[5][6][7]
Índice
Referências
- ↑ MORRISON, 2006.
- ↑ Nader, Paulo (2010). Filosofia do Direito. [S.l.]: Forense. 6 páginas
- ↑ Oliveira, André (2012). Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva
- ↑ Nader, Paulo (2010). Filosofia do Direito. [S.l.]: Forense. 70 páginas
- ↑ REALE 1993, pg. 686.
- ↑ Ir para:a b c Oliveira, André (2012). Filosofia do Direito. [S.l.]: Saraiva. 83 páginas
- ↑ www.fkb.br/biblioteca/Arquivos/Direito/Filosofia%20do%20Direito.pdf. [S.l.: s.n.]
Fonte de referência, estudo e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_do_direito
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O Jesus Histórico - Parte 3/4
O Jesus Histórico
Método
Acredita-se que o Jesus histórico tenha sido uma figura real que deva ser entendida no contexto de sua própria vida, na província romana da Judeia do século I, e não o Cristo da doutrina cristã de séculos mais tarde. A pesquisa histórica reconstrói Jesus em relação aos seus contemporâneos do primeiro século, enquanto as interpretações teológicas relacionam Jesus com aqueles que se reúnem em seu nome. Assim, o historiador interpretaria o passado enquanto o teólogo interpretaria a tradição cristã. No entanto, quando se considera o estado fragmentário das fontes e a natureza muitas vezes indireta dos argumentos utilizados, esse Jesus histórico será sempre um construtor científico, uma abstração teórica que não coincide, nem pode coincidir, com o Jesus de Nazaré que supostamente viveu e trabalhou na Palestina no século I de nossa era. Os historiadores e estudiosos da Bíblia analisam os Evangelhos canônicos, o Talmud, o Evangelho segundo os hebreus, os Evangelhos Gnósticos, os escritos de Flávio Josefo, os Manuscritos do Mar Morto, entre outros documentos antigos a fim de encontrar o Jesus histórico. Uma série de métodos foram desenvolvidos para analisar criticamente essas fontes:
- Fontes mais antigas: muitos historiadores preferem as fontes mais antigas sobre Jesus, desconsiderando, como regra geral, as fontes que foram escritas mais de um século após sua morte.
- Critério do constrangimento: enfoca atos ou palavras de Jesus que poderiam ter constrangido ou criado dificuldades para a igreja primitiva ou para o autor do evangelho. Por exemplo, se a crucificação foi motivo de embaraço para os primeiros cristãos, seria bastante improvável que os evangelhos afirmassem que Jesus havia sido crucificado, a menos que ele realmente tenha sido crucificado.
- Atestação Múltipla: quando duas ou mais fontes independentes contam histórias semelhantes ou consistente. Esse critério faz bastante uso dos caso de relatos orais anteriores às fontes escritas. A atestação múltipla não é o mesmo que a atestação independente. Se um relato utilizou outro relato como fonte, então essa história estará presente em todos os relatos, mas com apenas uma fonte independente. O ponto de vista dominante é que o relato de Marcos foi usado como fonte de Mateus e Lucas.
- Contexto histórico: a fonte é mais credível se o relato fizer sentido dentro do contexto e da cultura em que o fato possivelmente aconteceu. Por exemplo, alguns ditos da língua copta do Evangelho de Tomé fazem sentido dentro de um contexto gnóstico do século II, mas não no contexto do século I cristãos, uma vez que o gnosticismo apareceu no segundo século.
- Análise linguística: há algumas conclusões que podem ser extraídas da análise linguística dos Evangelhos. Por exemplo, se um diálogo só faz sentido em grego, é possível que ele tenha sido redigido e que o texto seja de certa forma diferente do original aramaico. Alguns consideram, por exemplo, o diálogo entre Jesus e Nicodemos no capítulo 3 de João como algo que só faz sentido em grego, mas não em aramaico. De acordo com Bart Ehrman, este critério é incluído na análise de credibilidade contextual, porque ele acredita que Jesus e Nicodemos estavam falando em aramaico.
- Objetivo do autor: este critério é o outro lado do critério de dissimilaridade. Quando o material apresentado serve aos propósitos do autor ou do editor, ele é suspeito. Várias seções nas narrativas do Evangelho, como o Massacre dos Inocentes por exemplo, retratam a vida de Jesus como o cumprimento de profecias do Antigo Testamento. Na visão de alguns estudiosos, isso pode apenas refletir o objetivos literário do autor, e não acontecimentos históricos.
As pesquisas contemporâneas do Jesus histórico geralmente levam o critério histórico de plausibilidade como sua base, em vez de o critério de dissimilaridade. As narrativas, portanto, que se encaixam no contexto judaico e dão sentido a ascensão do cristianismo podem ser históricas.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_hist%C3%B3rico
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
A análise marxista
A análise marxista
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marxismo
A análise marxista começa com uma análise das condições materiais e das atividades econômicas necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade. Assume-se que a forma de organização econômica, ou modo de produção, origina, ou pelo menos influencia diretamente, a maioria dos outros fenômenos sociais - incluindo relações sociais, sistemas políticos e legais, códigos morais e ideologia. O sistema econômico e essas relações sociais formam base e superestrutura. As forças de produção, principalmente a tecnologia, melhoram, as formas existentes de organização social tornam-se ineficientes e sufocam novos progressos.
Como Karl Marx observou: "Em um determinado estágio de desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em conflito com as relações de produção existentes ou - isso simplesmente expressa o mesmo em termos legais - com as relações de propriedade no âmbito das quais operaram até então a partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões. Então começa uma era de revolução social". Essas ineficiências se manifestam como contradições sociais na sociedade sob a forma de luta de classes.
Sob o modo de produção capitalista, essa luta se materializa entre os a minoria (a burguesia) que possui os meios de produção e a grande maioria da população (o proletariado) que produz bens e serviços. Começando com o pressuposto de que a mudança social ocorre por causa da luta entre diferentes classes da sociedade que estão em contradição uma contra a outra, o analista marxista resumiria dizendo que o capitalismo explora e oprime o proletariado, que leva a uma revolução proletária.
O capitalismo (de acordo com a teoria marxista) não pode mais sustentar os padrões de vida da população, devido à necessidade de compensar a queda das taxas de lucro ao diminuir os salários, reduzindo os benefícios sociais e perseguindo através da agressão militar. O sistema socialista sucederia o capitalismo como forma de produção da humanidade através da revolução dos trabalhadores. De acordo com o marxismo, especialmente decorrentes da teoria da crise, o socialismo é uma necessidade histórica (mas não uma inevitabilidade).
Em uma sociedade socialista, a propriedade privada, na forma dos meios de produção, seria substituída pela propriedade cooperativa. Uma economia socialista não basearia a produção na criação de lucros privados, mas nos critérios de satisfação das necessidades humanas - ou seja, a produção seria realizada diretamente para uso. Como Engels disse: "Então o modo de apropriação capitalista em que o produto escraviza primeiro o produtor e, em seguida, o apropriador, é substituído pelo modo de apropriação do produto que se baseia na natureza dos meios de produção modernos; por um lado, apropriação social direta, como meio para a manutenção e extensão da produção, por outro, apropriação individual direta, como meio de subsistência e de prazer ".
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domingo, 13 de janeiro de 2019
O Jesus Histórico - Parte 2/4
O Jesus Histórico
História
Ao longo dos últimos 150 anos, alguns historiadores e estudiosos bíblicos como Albert Schweitzer, com seu trabalho revolucionário Von Reimarus zu Wrede (The Quest of the Historical Jesus) em 1906, ou os participantes do controverso Jesus Seminar, têm feito progressos na busca do Jesus Histórico, examinando provas de diversas fontes a fim de trazê-las em conjunto para que se possa elaborar uma reconstrução completa de Jesus.
O uso do termo do Jesus Histórico implica que sua reconstrução será diferente daquela apresentada no ensino do Cristo da Fé pelo Cristianismo. Assim, a montagem do Jesus Histórico às vezes difere dos judeus, cristãos, muçulmanos ou crenças hindus.
Em geral, esses estudiosos argumentam que o Jesus histórico foi um judeu da Galileia que viveu numa época de expectativas messiânicas e apocalípticas. Ele foi batizado por João Batista e, depois que João foi executado, começou a sua própria pregação na Galileia. Jesus pregava a salvação, a vida eterna, a purificação dos pecados, a vinda do Reino de Deus, usando parábolas como imagens surpreendentes. Além disso, ele era conhecido como um professor e um homem que realizava milagres. Muitos estudiosos creditam as declarações apocalípticas dos Evangelhos a Jesus, enquanto outros defendem que o seu Reino de Deus era moral, e não de natureza apocalíptica.
A busca pelo Jesus histórico iniciou-se com o trabalho de Hermann Samuel Reimarus no século XVIII. Dois livros, ambos chamados "A Vida de Jesus", foram escritos por David Friedrich Strauss e publicados em alemão em 1835-1836. Ernest Renan publicou um livro em francês no ano de 1863. O Jesus histórico é conceptualmente diferente do Cristo da fé. Para os historiadores o primeiro é físico, enquanto o último é metafísico. O Jesus histórico é baseado em evidências históricas. Cada vez que um rolo de papel novo é descoberto ou fragmentos de um novo Evangelho são encontrados, o Jesus histórico é modificado.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_hist%C3%B3rico
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12:45:00
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Lênin e o marxismo
Lênin e o marxismo
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marxismo
Lênin em "As Três Fontes e as Três partes Constitutivas do Marxismo" defende que os pontos de partida do marxismo são: (i) a filosofia alemã, a partir da defesa do materialismo filosófico (valendo-se criticamente dos avanços da concepção de Ludwig_Feuerbach), enriquecendo-o, sobretudo pela análise dialética (método e modo de compreensão desenvolvido e inicialmente utilizado por Hegel, sendo criticado por Marx como idealista); (ii) a economia política inglesa, a partir da fundamentação e desenvolvimento da teoria do valor-trabalho (em crítica as teorias econômicas dos britânicos Adam Smith e David Ricardo), de onde demonstra-se o conceito de mais-valia (a base da exploração no sistema capitalista); e (iii) o socialismo francês, a partir da análise crítica às ideias e experiências dos socialistas utópicos franceses.
Marx criticou ferozmente o sistema filosófico idealista de Hegel. Enquanto que, para Hegel, da realidade se faz filosofia, para Marx a filosofia precisa incidir sobre a realidade. O núcleo do pensamento de Marx é sua interpretação do homem, que começa com a necessidade de sobrevivência humana. A história se inicia com o próprio homem que, na busca da satisfação de necessidades, trabalha sobre a natureza. À medida que realiza este trabalho, o homem se descobre como ser produtivo e passa a ter consciência de si e do mundo através do desenvolvimento e aprimoramento da produtividade do trabalho, da ciência sobre a realidade. Percebe-se então que "a história é o processo de criação do homem pelo trabalho humano".
Stálin em "Materialismo Histórico e Materialismo Diáletico" defende que os dois elementos principais do marxismo são o materialismo dialético, para o qual a natureza, a vida e a consciência se constituem de matéria em movimento e evolução permanente (interdeterminação das coisas reais, unicidade e indivisibilidade do real), e o materialismo histórico, para o qual o modo de produção é a base originária dos fenômenos históricos e sociais, inclusive as instituições jurídicas e políticas, a moralidade, a religião e as artes. Vários marxólogos demonstram que o termo materialismo dialético, esboçado por Engels e desenvolvido por Lenin e Trotski, é uma expressão inexistente na obra de Marx, que, por sua vez, utilizara apenas o termos dialética e método dialético.
A teoria marxista desenvolve-se em quatro níveis fundamentais para a análise: filosófico, econômico, político e sociológico em torno da ideia central de transformação permanente. Em suas Thesen über Ludwig Feuerbach (1845, publicadas em 1888; Teses sobre Feuerbach), Marx escreveu: "Até o momento, os filósofos apenas interpretaram o mundo; o fundamental agora é transformá-lo." Para transformar o mundo é necessário vincular o pensamento à prática revolucionária, união conceitualizada como práxis. Interpretada por diversos seguidores, a teoria tornou-se uma ideologia que se estendeu a regiões de todo o mundo e foi acrescida de características nacionais. Surgiram assim versões como as dos partidos comunistas francês e italiano, o marxismo-leninismo na União Soviética, as experiências de cooperativas no leste europeu, o maoísmo na República Popular da China, Albânia, Coreia do Norte, de Cuba e dos partidos únicos africanos, em que se mistura até com ritos tribais. As principais correntes do marxismo foram a social-democracia, o bolchevismo e o esquerdismo além do comunismo de conselho. Muitas dessas interpretações de Marx e Engels pouco têm a ver com as obras dos autores e por isso há constantes conflitos entre elas.
Praticamente todas as artes receberam influência do marxismo através de teóricos que buscaram importar as ideias das lutas de classes e da importância do engajamento dos intelectuais em tais discussões. Na literatura, por exemplo, nos anos 70, a chamada crítica marxista pregava que a análise de textos literários devia desconsiderar o estudo biográfico do autor e se fixar na análise dos acontecimentos ficcionais a partir da visão da luta de classes. Essa perspectiva, e não apenas na literatura, mas em todas as artes, desenvolveu-se historicamente em um cerceamento da liberdade de muitos artistas que se viram desprestigiados por críticos e pela classe artística caso não abordassem em suas obras uma "temática social".
Em sua concepção mais recente, a crítica marxista procura intertextualizar a arte com a história, a sociologia e outras áreas do saber científico social.
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
Tamuz
Tamuz
Tamuz (do hebraico תַּמּוּז transl: Tammuz; em acadiano Duʾzu ou Dūzu; em sumério Dumu-Zi-D) era uma antiga divindade suméria.
O bíblico Tamuz era um deus dos sumérios conhecido como Dumuzi e pelos egípcios como Hórus. Tamuz tinha como companheira Astarte, a rainha do céu - Istar para os acádios, Ísis para os egípcios, Afrodite para os gregos e Inanna para os sumérios. O relacionamento entre Hórus e Ísis, e as respectivas características deles, correspondem notavelmente ao relacionamento e às características dos babilônios Tamuz e Istar. Assim, muitos peritos acham que eles são os mesmos.(Apesar de ser um artigo com informações excepcionalmente raras, este artigo não contém fontes, portanto o conteúdo não é verificável, por favor aguarde para que surjam as fontes e desconsidere as assimilações entre deuses de datas, localidades, culturas, escritas e línguas totalmente diferentes.
O eterno apaixonado da deusa Inanna, trata-se de um humano, de um pastor de rebanho, em oposição ao agricultor Enkimdu, o pastor Tamuz acaba por se tornar num deus, estando associado à vegetação e à agricultura, porquanto é um deus que morreu jovem, e ressuscitou no ano seguinte (e assim sucede também com a vegetação, que todos os anos renasce).
É o oposto de An, um deus verdadeiramente imortal, e por isso mesmo tido por idoso, mas também por culto e experiente.
Foi muito cultuado, mais tarde, em Babilónia, sob o nome de Tamuz (como se vê no livro Bíblico de Ezequiel, capítulo 8, versículo 14). A sua lenda está quase de certeza por de trás de outros cultos antigos, designadamente o de Baal nas terras de Canaã e o de Adónis na Grécia Antiga.
Relação com a cruz
“A forma da [cruz de duas vigas] teve sua origem na antiga Caldéia e foi usada como símbolo do deus Tamuz (tendo a forma do Tau místico, a letra inicial de seu nome) naquele país e em terras adjacentes, inclusive no Egito. Por volta dos meados do 3.° séc. A.D., as igrejas ou se haviam apartado ou tinham arremedado certas doutrinas da fé cristã. A fim de aumentar o prestígio do sistema eclesiástico apóstata, aceitavam-se pagãos nas igrejas, à parte de uma regeneração pela fé, e permitia-se-lhes em grande parte reter seus sinais e símbolos pagãos. Assim se adotou o Tau ou T, na sua forma mais freqüente, com a peça transversal abaixada um pouco, para representar a cruz de Cristo.” — An Expository Dictionary of New Testament Words (Londres, 1962), W. E. Vine, p. 256. “Usavam-se essas cruzes como símbolos do deus-sol babilônico, e são vistas pela primeira vez numa moeda de Júlio César, 100-44 A.C., e daí numa moeda cunhada pelo herdeiro de César (Augusto), em 20 A.C. Nas moedas de Constantino, o símbolo mais freqüente é; mas, o mesmo símbolo é usado sem o círculo ao redor, e com os quatro braços iguais, verticais e horizontais; e este era o símbolo especialmente venerado como a ‘Roda Solar’. Deve-se declarar que Constantino era um adorador do deus-sol, e não quis entrar na ‘Igreja’ senão cerca de um quarto de século depois da lenda de ter visto tal cruz nos céus.” — The Companion Bible, Apêndice N.° 162; veja também The Non-Christian Cross, pp. 133-141.
Lenda
De acordo com a lenda, sua mulher Semíramis conhecia a promessa feita por Deus a Adão e Eva que suscitaria um descendente da mulher para pisar a serpente (Gênesis 3:15) e assim teve um filho supostamente de maneira milagrosa e lhe deu o nome Tamuz.
Este foi apresentado como o libertador prometido e assim começou a ser adorado juntamente com sua mãe, dando início a uma prática de adorar o filho salvador e a mulher escolhida para concebê-lo. Jeremias condenou a entrega de oferendas a Semíramis (também conhecida por Astarte), conhecida como “rainha do céu” (Jeremias 7:18; 44:17-19,25), como também a adoração a Tamuz que havia sido morto por um javali e supostamente ressuscitado (Ezequiel 8:14).
Todo esse culto pagão se alastrou por toda a Mesopotâmia chegando até a Síria e a Canaã. O uso de imagens de Semíramis segurando uma criança foi difundido chegando a Fenícia e a partir de lá, conquistou toda a terra. No Antigo Egito foram conhecidos como Ísis e Hórus, no panteão egípcio são Osíris e Ísis; na Grécia como Afrodite e Eros, Tamuz também é apresentado como Adonis; na península Itálica como Vênus e Cupido.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Fonte de referência, estudos e pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tamuz
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