Apologética
Positivamente, a apologética tenta elaborar e defender uma visão cristã de Deus, da alma e do mundo, uma visão apoiada por raciocínios reputados capazes de convencer os nãos cristãos da veracidade das doutrinas envolvidas. Negativamente, trata-se de um esforço para antecipar possíveis pontos de ataque, defendendo as doutrinas cristãs contra tais ataques.
Alguns fazem oposição a qualquer defesa da fé cristã, supondo que o conhecimento da verdade por meio da revelação é perfeito, e não requer qualquer raciocínio humano em sua defesa. Porém, a ideia que a revelação, coada por mentes humanas, é perfeita, capaz assim de produzir um perfeito corpo de verdades conhecidas, não passa de um dogma formulado pelo homem, e não uma doutrina da própria Bíblia. De fato, essa ideia é uma apologia em favor de um dos modos de se obter conhecimento.
Em qualquer instância em que algum argumento é apresentado nas Escrituras, não diretamente alicerçado sobre algum texto de prova, dentro da Bíblia, é uma apologia dentro dos livros sacros. Tomemos como exemplo o primeiro capitulo da epistola aos Romanos. Paulo mostra a culpa e a impossibilidade de defesa dos pagãos, diante da mente divina. Ele erige uma apologia em favor de certas ideias básicas, e muitos capítulos das epistolas de Paulo podem ser encarados por esse prisma.
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