A civilização hebraica é proveniente da Palestina, região localizada entre o deserto da Arábia, Síria e Líbano. Próxima ao mar Mediterrâneo e cortada pelo rio Jordão, a Palestina ficou conhecida como um dos principais entrepostos comerciais do mundo antigo. Sendo uma região habitada por diferentes povos, a Palestina é o grande palco da histórica rixa entre árabes e palestinos.
Os hebreus organizaram sua população em diversos clãs patriarcais seminômades. Esses grupos familiares se dedicavam principalmente à criação de gado ao longo dos oásis espalhados no deserto da Arábia. A história dos hebreus se inicia a dois mil anos antes de Cristo e convive com outras grandes civilizações expansionistas do mesmo período. A história hebraica se concentra nos textos bíblicos do Antigo Testamento, que relatam o cotidiano, os hábitos e as crenças dos judeus.
Influenciados por um pensamento fortemente religioso, o povo hebreu fundou uma crença monoteísta focada na adoração do deus Iaweh. Seguindo a liderança de homens designados por Iaweh, os hebreus se julgavam uma nação santificada que deveria manter e expandir a sua população. Por conta disso, as famílias eram bastante extensas e as mulheres tinham como função primordial tratar da criação de seus filhos. Os homens detinham papéis de liderança na administração das tribos e as mulheres eram preparadas para o casamento.
Seguindo padrões morais bastante rígidos, os hebreus evitavam o enlace sexual entre os mais jovens e condenavam a prática homossexual. Além disso, a virgindade também detinha um importante papel de destaque na reafirmação de um ideal de pureza da figura feminina. O casamento monogâmico era a peça fundamental de sua organização familiar. O homem só poderia desfrutar do corpo de outra mulher (concubina), quando a esposa não tinha condições de gerar filhos.
O escravismo era uma prática comum na sociedade hebraica. Parte da própria população poderia vir a ser escravizada por conta de algum tipo de acordo ou punição religiosa. Os demais escravos eram provenientes das conquistas militares. A condição dos escravos era bastante relativa, sendo que os princípios da lei religiosa permitiam que os mesmos pudessem se casar; converterem-se à fé judaica; ou estabelecer algum tipo de propriedade.
A primeira fase da história política dos hebreus ficou conhecida como Período dos Patriarcas. Nessa época, a população hebraica esteve subordinada à liderança de um membro das tribos que concentrava em suas mãos funções jurídicas, militares e religiosas. A economia era sustentada por meio das atividades pastoris que se desenvolviam por meio de constantes deslocamentos populacionais às regiões férteis da Palestina.
Veja mais:
Hebreus - Do Exílio à Monarquia
Hebreus - Crise política, Diáspora e Reconstrução
Código de Hamurábi
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Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/hebreus.htm
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