As vitórias de Davi consolidaram o poder monárquico hebreu.
Uma grande seca que afetou a região palestina, por volta de 1750 a.C., forçou os hebreus a se deslocarem rumo ao Egito. Fixando-se na altura do Delta do Nilo, os hebreus tiveram uma convivência pacífica com os hicsos que dominavam aquela região. Esse período de convivência pacífica foi interrompido quando os egípcios expulsaram os hicsos da região e promoveram a escravização do povo hebreu.
Somente com o surgimento da figura de Moisés que foi possível interromper esse período de subordinação aos egípcios. Reforçando a predestinação e a bênção de Iaweh, esse novo líder hebreu promoveu o “Êxodo” dessa civilização. Tal evento reforçou a unidade do povo hebreu por meio da promessa de reconquista da região palestina. De acordo com o relato bíblico, foi nesse período que a nação judaica recebeu as orientações divinas inscritas nas Tábuas da Lei, onde se encontravam os Dez Mandamentos.
Após a morte de Moisés, ocorrida pouco antes da chegada à Palestina, os hebreus foram liderados pelo patriarca Josué. Nesse período se desenvolveram as lutas que garantiram o controle dos territórios palestinos pelos judeus. Com a consolidação dessa conquista militar, os judeus reconfiguraram sua organização política. Os povos hebreus foram divididos em doze tribos, sendo cada uma delas controladas por um juiz responsável pelas questões militares e políticas.
O processo de descentralização política não resultou no enfraquecimento ou na dissolução do povo hebreu. Os laços culturais e religiosos articulavam várias alianças militares contra os povos estrangeiros que ameaçavam a hegemonia. O constante conflito contra filisteus e cananeus fortaleceu a necessidade de se criar um Estado centralizado. Por volta de 1000 a.C., o governo teocrático foi instituído sob a liderança de Saul, o primeiro rei dos hebreus.
Em seu governo, os judeus conseguiram realizar uma série de conquistas territoriais logo seguidas por um período de graves derrotas que articularam um movimento de oposição ao seu reinado. Pressionado, Saul acabou se matando, cedendo o trono para um guerreiro em ascensão: Davi. Considerado um abençoado de Iaweh, Davi alcançou o trono depois de diversas vitórias militares e, principalmente, por ter vencido o famoso guerreiro filisteu Golias.
Em sua administração o governo foi centralizado, tendo Jerusalém como sua capital política e religiosa. Sucedido por Salomão, filho de Davi, a monarquia teocrática dos hebreus viveu seus dias de maior prestígio. O rei Salomão aperfeiçoou a estrutura administrativa do império, implantou a cobrança de impostos e expandiu as atividades comerciais da economia hebraica. Em contrapartida, o acúmulo de poderes nas mãos de Salomão gerou um forte movimento oposicionista.
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SOUSA, Rainer Gonçalves. "Hebreus - Do Exílio à Monarquia"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiag/hebreus2.htm>. Acesso em 12 de agosto de 2017.
Fonte de referência, estudos e pesquisa: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/hebreus2.htm
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