O INÍCIO DA HISTÓRIA
INTRODUÇÃO:
Enquanto que o livro do Gênesis,
o primeiro livro da Bíblia Sagrada, principia com a história da Criação e as
vidas de personagens intrigantes, como Adão e Eva, Caim e Abel, Henoch e Noé. A
descendência imediata do judaísmo e do cristianismo começa no capítulo onze,
com o que parece ser um simples anotação sobre um obscuro clã da Mesopotâmia:
"Esta é a descendência de Terra" Gênesis 11:27.
Cerca de dois mil anos antes do nascimento de
Cristo, um homem chamado Abraão, atende à chamada de Deus, muda-se com a sua
família da próspera região onde nasceu (Ur, no Iraque) e parte em direção à
margem oriental do mar Mediterrâneo.
Este quadro improvisado,
representa um jogo de 20 quadrados, usado possivlmente por soldados, de facto é
uma cópia do "Real Jogo de Ur". Encontrado em escavações na
Mesopotâmia.
O CRESCENTE FÉRTIL
A terra natal de Abraão
ficava situada na parte norte da região conhecida como o Crescente Fértil.
Devido ao seu clima ameno, favorável a muitas formas de agricultura, esta área
foi um dos primeiros berços da civilização e o comércio e as viagens foram
muitas vezes possíveis de efectuar por toda a região desde os tempos mais
remotos. As primeiras cidades de que há conhecimento no Mundo prosperavam aqui
por volta do ano 4.000 antes de Cristo. Quando Abraão nasceu, provavelmente por
volta de 2.00 a. C., esta zona já tinha assistido à ascenção e queda de uma
série de civilizações antigas. As viagens de Abraão levaram-no por uma grande
parte destas terras civilizadas, mas não até às regiões desérticas, pouco
conhecidas e remotas.
FOTOGRAFIA TIRADA DO ESPAÇO À ANTIGA CIDADE DE
UR
As técnicas científicas
empregues são as mesmas da arqueologia em geral, com escavações e datação
radiométrica,
entre outras.
A historicidade e autenticidade dos registos bíblicos foram alvo de controvérsia por parte de estudiosos críticos. Este cepticismo em relação à fiabilidade das Escrituras iniciou-se no Século XIX. Esta alta crítica acabou por incentivar pesquisas arqueológicas mais extensas e intensas por parte de muitos historiadores e arqueólogos. O principal objetivo da ciência arqueológica não é provar ou desacreditar a Bíblia. Deve dizer-se em abono da verdade que as descobertas, têm silenciado a alta crítica, hoje, as Sagradas Escrituras, são vistas por estes cientistas como um documento com base de fiabilidade indesmentível.
O estandarte de Ur A «Cara da Guerra».
Descoberto por Leonard Woolley nos anos 20, encontra-se atualmente no Museu
Britânico de Londres.
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