
Lucy é um fóssil de Australopithecus afarensis de 3,2 milhões de anos, descoberto em 1974 pelo professor Donald Johanson, um americano antropólogo e curador do museu de Cleveland de História Natural e pelo estudante Tom Gray em Hadar, no deserto de Afar, na Etiópia quando uma equipe de arqueólogos fazia escavações.
Em 1974, o paleontólogo americano Donald Johanson e seus colaboradores descobriram um extraordinário fóssil de hominídeo na região de Afar, na Etiópia. O achado foi excepcional pois apresentava um esqueleto feminino quase completo, com parte do crânio e muito mais. Na noite seguinte à descoberta, a turma se reuniu para comemorar tomando uma biritas e ouvindo música dos Beatles. Logo, alguém teve a idéia de batizar o espécime com o nome Lucy ("in the sky with diamonds"). O nome científico do fóssil depois passou a ser "Australopitecus Afarensis", que quer dizer mais ou menos, "pequeno macaco sulista de Afar".
A idade de Lucy (o fóssil, é claro) foi determinada como 3,5 milhões de anos, aproximadamente. Para obter esse número foi feita a datação da camada basáltica onde o fóssil foi encontrado usando-se o método Potássio-Argônio. Para mais detalhes sobre essa técnica, veja a Apostila de Dona Fifi sobre a datação isotópica. Nos anos seguintes, Johanson e seus colegas acharam uma quantidade enorme de outros fósseis em Afar, tão antigos quanto Lucy e com as mesmas características. Com essa profusão de dados foi possível armar uma imagem bem precisa do A. Afarensis e chegar a conclusões que sumarizamos a seguir.
1) Lucy viveu naquela região há mais de 3 milhões de anos.
2) Ela e seus parentes andavam sobre dois pés - isto é, eram bípedes.
3) Sua altura aproximada era de 1,3 metros.
4) Seu crânio tinha um volume de 450 cm3. Para comparação, chimpanzés modernos têm crânios de 350 cm3 e nós temos crânios de 1500 cm3.
5) É possível, mas não é inteiramente seguro, que a espécie de Lucy esteja na linha ancestral que deu origem à nossa espécie, o "homo sapiens."
Durante algum tempo, o A. Afarensis foi o fóssil de hominídeo mais antigo já descoberto. Hoje, porém, já conhecemos fósseis mais antigos que Lucy e outros mais recentes que permitiram montar um quadro da nossa evolução bem mais detalhado e complexo. A seguir, vamos dar algumas informações sobre essas descobertas, mas, recomendamos aos interessados que procurem ler os trabalhos que listamos nas Referências pois esse assunto é vasto e fascinante.
Em 1891, o pioneiro Eugene Dubois descobriu fósseis de um hominídeo na ilha de Java, no Pacífico Sul, que chamou de "Pithecantropus Erectus", isto é, "homem macaquinho que andava em pé". Hoje sabemos que essa espécie - e outras parecidas - viveu na Ásia há uns 500.000 anos e se extinguiu há cerca de 200.000 anos. Portanto, pela hipótese "Saindo da África", não somos descendentes desse pessoal.
Em 1924, Raymond Dart descobriu um pequeno crânio fossilizado no sul da África que ficou conhecido como o "bebê de Taung". Essa criatura era bem mais primitiva que o homem de Java e até hoje não se sabe se ela estava em nossa linha evolutiva ou não.
A partir de 1959, o casal Louis e Mary Leakey achou uma grande quantidade de fósseis de hominídeos na região de Olduvai, na Tanzânia. Além desses fósseis, acharam ferramentas de pedra e fósseis mais recentes que já pertenciam à espécie humana. Esse casal passou a vida na África e deu uma enorme contribuição ao nascente campo da paleoantropologia, estabelecendo definitivamente a África como berço da humanidade. Richard Leakey, filho do casal, e sua mulher Meave, continuam até hoje o trabalho pioneiro dos Leakeys, tanto no Kênia quanto na Tanzânia, com extraordinárias contribuições nesse ramo de pesquisa. E até a filha Louise, neta do casal pioneiro, continua a tradição da família de pesquisar as origens da humanidade.
Como vemos, a busca de melhores informações sobre nossos antepassados continua intensa, o que é muito bom. Essa descoberta foi notícia de jornais e televisões do mundo todo, até do Jornal Nacional da Globo. Isso indica que o povão está curioso de conhecer sua árvore genealógica.
Fonte de Estudos e Pesquisa: http://www.google.com - http://www.wikipedia.com
Este artigo que publiquei transcrito das fontes mencionadas é para uma simples reflexão a respeito de nossas origens, criação e evolução. A Ciência e a Religião como Ciência realmente são algo maravilhoso em nossas vidas, pois por intermédio delas fazemos grandes descobertas e adquirimos grandes conhecimentos, acredito que não se deva contestar ou questionar uma ou outra haja vista que elas acabam se tornando uma só realidade em meio às tantas curiosidades que possuímos como exemplo de onde realmente nos originamos e para onde realmente iremos, precisamos sim ter a certeza de que somos criação de alguém com muita inteligência e sabedoria ou seja Deus pois somente Ele seria capaz de criar algo que evoluísse e fosse se aperfeiçoando com o passar dos anos. Deus criou todas as formas de vida existentes na Terra e no mar, e também no ar ou seja tudo o que contemplamos está descrito em Sua maravilhosa Palavra no Livro dos Gênesis.