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Magazine na Lanterna

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Gnosticismo siríaco-egípcio...

A escola siríaca-egípcia foi uma escola gnóstica que deriva muito de sua forma geral das influências platônicas. Tipicamente, ela apresenta a criação numa série de emanações de um fonte primal monádica, finalmente resultando na criação do universo material. Como consequência, há uma tendência nestas escolas em ver o "mal" (ou a maldade) como a matéria, inferior à bondade, sem inspiração espiritual e sem bondade, ao invés de retratá-lo como uma força igual. Podemos dizer que estas escolas gnósticas utilizam os termos "bem" e "mal" como sendo termos "relativos", pois se referem aos relativos apuros da existência humana, aprisionada entre estas realidades e confusa na sua orientação, com o "mal" indicando a distância extremada do princípio e fonte do "bem", sem necessariamente enfatizar uma negatividade inerente. Como pode ser visto abaixo, muitos destes movimentos incluíram fontes relacionadas ao Cristianismo, com alguns inclusive se identificando como cristãos (ainda que de forma distintamente diferente das chamadas formas ortodoxas ou católica romana).
Índice
·         2 Referências
Escrituras siríaco-egípcias
A maioria da literatura nesta categoria nos é conhecida ou foi confirmada pela descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi.
Obras Setianas
Assim chamadas em homenagem ao terceiro filho de Adão e Eva, Sete (ou Seth), que eles acreditavam possuir e ser o disseminador da gnosis. As obras tipicamente setianas são:
·         O Apócrifo de João
·         O Apocalipse de Adão
·        A Hipóstase dos Arcontes, também conhecido por "A Realidade dos Regentes"
·         Trovão, Mente Perfeita
·         Protenóia trimórfica
·         Livro Sagrado do Grande Espírito Invisível também conhecido por "Evangelho Copta dos Egípcios"
·         Zostrianos
·         Alógenes
·         As Três estelas de Sete
·         O Evangelho de Judas

Obras tomistas

Assim chamadas por causa da escola de Tomé Apóstolo. Todos são pseudepígrafos. Os textos geralmente atribuídos a ela são:
·         Hino da Pérola, também conhecido como "Hino de Tomé Apóstolo Dídimo no país dos Indianos"
·         Atos de Tomé
·         O Evangelho de Tomé
·         Livro de Tomé o Adversário

Obras valentianas

São assim chamadas em referência ao bispo e professor Valentim (ca. 153 dC). Ele desenvolveu uma complexa cosmologia fora da tradição setiana. Em certo ponto, chegou a estar próximo de ser nomeado o bispo de Roma, naquela que hoje é a Igreja Católica Romana. As obras geralmente atribuídas a eles estão listadas abaixo, sendo que os fragmentos que podem ser diretamente relacionadas a elas estão marcados com asterisco:
·         A Divina Palavra presente na Criança (Fragmento A) *
·         Sobre as Três Naturezas (Fragmento B) *
·         A Habilidade de falar de Adão (Fragmento C) *
·         Para Agathopous: O Sistema Digestivo de Jesus (Fragmento D) *
·         Aniquilação do Reino da Morte (Fragmento F) *
·         Sobre Amizade: A Fonte da Sabedoria Comum (Fragmento G) *
·         Epístola sobre Conexões Sentimentais (Fragmento H) *
·         Colheita de Verão *
·         Evangelho da Verdade *
·         A versão Ptolemaica do Mito Gnóstico
·         Oração do Apóstolo Paulo
·         Epístola de Ptolomeu à Flora
·         Tratado sobre a Ressurreição, ou Epístola a Reginus.
·         Evangelho de Filipe

Obras basilidianas

Assim chamadas por causa do fundador da escola, Basilides (132–? dC). Quase todas as obras são conhecidas por nós principalmente através da crítica de um de seus oponentes, Ireneu de Lyon, no seu livro Adversus Haereses. Outros trechos são conhecidos através das obras de Clemente de Alexandria, principalmente a Stromata[1] :
·         O Octeto das Entidades Subsistentes (Fragmento A)
·         A The Singularidade do Mundo (Fragmento B)
·         Ser Eleito Naturalmente requer Fé e Virtude (Fragmento C)
·         O Estado da Virtude (Fragmento D)
·         Os Eleitos Trascendem o Mundo (Fragmento E)
·         Reincarnação (Fragmento F)
·         O Sofrimento Humano e a Bondade da Providência (Fragmento G)
·         Pecados Perdoáveis (Fragmento H)
Referências
1.  Ir para cima HILGENFELD, Die Clem. Recogn. und Hom. nach ihrem Ursprung und Inhalt. (em alemão). Jena: [s.n.], 1848. 123 ff. p.

Fonte de Estudos e Pesquisas: Artigo Transcrito de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gnosticismo_sir%C3%ADaco-eg%C3%ADpcio


O Maniqueísmo...

Representação de Maniqueus
O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom. Com a popularização do termo, maniqueísta passou a ser um adjetivo para toda doutrina fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.
História
Representação de Maniqueus.
Quando o gnosticismo primitivo já perdia a sua influência no mundo greco-romano, surgiu na Babilônia e na Pérsia, no séculoIII, uma nova vertente, o maniqueísmo.
O seu fundador foi o profeta persa Mani (ou Manés) e as suas ideias sincretizavam elementos do zoroastrismo, do hinduísmo, do budismo, do judaísmo e do cristianismo. Desse modo, Mani considerava Zoroastro, Buda e Jesus como "pais da Justiça", e pretendia, através de uma revelação divina, purificar e superar as mensagens individuais de cada um deles, anunciando uma verdade completa.
Conforme as suas ideias, a fusão dos dois elementos primordiais, o reino da luz e o reino das trevas, teria originado o mundo material, essencialmente mau. Para redimir os homens de sua existência imperfeita, os "pais da Justiça" haviam vindo à Terra, mas como a mensagem deles havia sido corrompida, Mani viera a fim de completar a missão deles, como o Paráclito prometido por Cristo, e trouxera segredos para a purificação da luz, apenas destinados aos eleitos que praticassem uma rigorosa vida ascética. Os impuros, no máximo podiam vir a ser catecúmenos e ouvintes, obrigados apenas à observância dos dez mandamentos (citados abaixo).
As ideias maniqueístas espalharam-se desde as fronteiras com a China até ao Norte d'África. Mani acabou crucificado no final do século III, e os seus adeptos sofreram perseguições na Babilónia e no Império Romano, neste último nomeadamente sob o governo do Imperador Diocleciano e, posteriormente, os imperadores cristãos. Apesar da igreja ter condenado esta doutrina como herética em diversos sínodos desde o século IV, ela permaneceu viva até à IdadeMédia.
Agostinhode Hipona foi adepto do maniqueísmo até se decidir de vez pelo cristianismo. Predefinição: Agostinho de Hipona, Confissões
Maniqueísmo e gnosticismo
O dualismo maniqueísta - cuja origem provém do elcasaismo do século II[1] como prova o facto de extractos do Apocalipse de Elkasaï se encontrarem no codex de Manis conhecido como Vita Mani - diferencia-se do dualismo gnóstico uma vez que, se para este último, a divindade é superior ao demiurgo criador, para o primeiro trata-se de dois princípios igualmente poderosos, sem que haja subordinação, apenas igualdade de origens.
Referências
1. Ir para cima Simon Claude Mimouni, Les chrétiens d'origine juive dans l'antiquité, Paris, Albin michel, p. 228.

Fonte de Estudos e Pesquisas: Transcrito de https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo 

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

A Parábola do Semeador...

A Parábola do Semeador é de notável beleza poética. Pela sua originalidade e pelas lições que encerra, honra a seu autor e revela a profundidade de um soberano pensador, Jesus.

Uma Verdadeira obra prima que ocupa lugar na literatura universal. A Galiléia, região que Jesus estava quando contou a parábola do Semeador, possuía um solo muito fértil.

Jesus estava às margens do Mar da Galiléia, de onde se podia ver um campo de trigo ondulado que descia até a praia. Havia um caminho trilhado que o atravessava, sem muro nem qualquer outro fator que impedisse a semente de cair aqui ou acolá nas suas bordas.
Nessas bordas, o chão estava endurecido pela contínua passagem dos cavalos, mulas e homens. No meio do campo estava a boa terra, a planície de Genesaré, com uma plantação viçosa e bela, produzindo grande quantidade de trigo.
Ali também se encontrava um solo rochoso, coberto com uma fina camada de terra, oriundo das montanhas e colinas que cercam o lago de Genesaré. Este solo alcança várias partes do campo. Podia-se ver também, junto ao campo, cardos, urtigas e outras plantas espinhosas.
"E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia." Mateus 13:2

A Parábola do Semeador. Eis Que o Semeador Saiu a Semear.

E no texto de Mateus Cap. 13:1-23, Jesus saiu de casa e se assentou às margens do lago de Genesaré. Logo as multidões fluíram para ouvir suas palavras. Por serem muitas pessoas, Jesus, num lindo cenário, subiu no barco de Pedro e pediu para que o barco se afastasse um pouco.
Daquele púlpito majestal, que balançava suavemente sobre as ondas, o Mestre utilizou das peculiaridades da vida do povo, a que ele se dirigiu.
"E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear." Mateus 13:3
Jesus do barco, certamente podia ver os campos de trigo próximos. Ele utiliza da agricultura do trigo, uma atividade que os seus contemporâneos conheciam muito bem.
Por isso Jesus podia transmitir-lhes, de modo claro e caloroso, diversas verdades, pois as atividades que o Mestre usou, na Parábola do Semeador, eram familiares de todos os seus ouvintes, um povo de caráter acentuadamente camponês.

A Semente à Beira do Caminho

A Parábola fala do Semeador que lançou suas sementes ao solo, porém, algumas caíram à beira do caminho. Uma alegoria que nos remete ao coração humano. A borda do campo de trigo, era este local. Solo muito pisado e endurecido.
Fatalmente a semente não conseguiria penetrar neste solo, deixando-a exposta às abundantes aves que habitavam a região.
"Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho." Mateus 13:19
Jesus se referia àqueles que não entendiam o evangelho. Não compreendiam porque a mensagem não seguia a lógica religiosa de que eles julgavam conhecer.
A mensagem de Jesus dizia que o Reino de Deus era de orígem Espiritual, uma libertação interior, que modificava o homem em seu caráter, refletindo uma nova prática de vida. Prática esta que era baseada no amor ao próximo, ainda no amor aos "inimigos" e perseguidores.
A este tipo de discurso, muitos rejeitavam. Ouviam e não compreendiam. Não era do interesse deles. Eles esperavam um Messias que engrandecesse as suas vidas materiais, elevando o reino de Israel a uma potência dominadora.
Mas a mensagem não era essa. Por isso ouviam de mau grado, com uma disposição interior de não aceitá-la. E por não entender a mensagem do evangelho, endureciam seus corações e não podiam se converter e serem sarados!
De forma que neles se cumpria o que foi dito pelo Profeta Isaías.
"E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis." Mateus 13:14
"Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu os cure." Mateus 13:15
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O Solo Pedregoso, Espinhoso e a Boa Terra. A Parábola do Semeador.

A Semente que Caiu em Solo Pedregoso

Jesus prossegue com a Parábola do Semeador, falando sobre a semente que caiu em pedregais. Um terreno com uma fina camada de terra, mas com solo rochoso em seu interior. 

O Mestre se referia àqueles que vivem o evangelho de forma superficial. A Semente nasceu rapidamente, mas não podendo se aprofundar suas raízes, não conseguiu ter contato com água em quantidade suficiente e foi queimada pelo sol.
"E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz." Mateus 13:5-6
A água é a palavra de Jesus. É a palavra que nos limpa e rega as nossas raízes espirituais. Mas muitos se enganam em um evangelho de situações cômodas e superficiais. Se está tudo indo bem, então glorificam a Deus. Não entendem em profundidade a palavra de Deus.
Pensam que o evangelho é um tipo de certificado ou proteção contra as dificuldades da vida. Porém, como não é assim, quando os problemas chegam, as dificuldades, provas e lutas se apresentam, logo se escandalizam e se vão. Estes não compreendem que o evangelho é também renúncia.
"O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria; Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;" Mateus 13:20-21

A Semente Entre os Espinhos

A Parábola do Semeador nos dá um outro exemplo de solo. Um solo onde juntamente com a semente, cresceram também plantas espinhosas. Os espinhos são aqui, os cuidados da vida. Há aqueles que receberam a palavra, receberam o chamado, mas sempre alegam que há algo que ainda precisam resolver, antes de viver para Deus.
"E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na." Mateus 13:7-8
Eles sabem, conhecem a palavra, entretanto, diante das tentações, das ofertas mundanas, dos prazeres oferecidos, das facilidades, dos atalhos, acabam sucumbindo, são sufocados pelo pecado. Não conseguem rejeitar e renunciar à prática de vida pecaminosa do mundo.
"E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;" Mateus 13:22

A Semente que Caiu em Boa Terra

Finalmente a parábola do semeador nos fala da semente que caiu em boa terra. Felizes são aqueles que ouvem a palavra, a aceitam e a compreendem. Entendem que o evangelho é a boa nova de que Deus estava em Jesus, se reconciliando com o homem, não imputando os seus pecados, mas se fazendo pecado por nós.
"E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta." Mateus 13:8
"Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta." Mateus 13:23
A mensagem de amor a Deus e ao próximo é recebida com alegria em seus corações. São humildes de coração, pois o humilde é o ensinável. Por isso eles sabem que mesmo se chorarem, são felizes, porque serão consolados. Andam em mansidão, em paz, são pacificadores, receberam a paz e são embaixadores da paz de Cristo.
"Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei." Gálatas 5:22-23
Sofrem por causa da justiça, mas não desistem e continuam a praticar o bem. Estes dão fruto a cem, sessenta e a trinta, porque o fruto do evangelho é vida e paz.
Mas a nossa função, como semeadores é lançar a semente. Não nos cabe julgar que tipo de solo cada pessoa representa. Isto cabe ao Agricultor que é Deus, nosso pai.
E o Agricultor segundo a sua vontade, pode revirar o solo pedregoso, limpar os espinhos, arar a terra e fazer nascer um solo fértil e receptivo à sua palavra.

Fonte de Estudos e Pesquisa: http://www.rudecruz.com


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