Continuando com o artigo referente ao estudo da Semiótica, apresento a 3ª Parte do referido artigo:
Louis Hjelmslev
Louis Hjelmslev (1899-1965) complexifica os conceitos
utilizados por Saussure. Segundo
Hjelmslev, e por uma questão de clareza, a expressão deverá substituir o termo
saussuriano de significante, assim como o conteúdo deve substituir o de
significado. Tanto a expressão como o conteúdo possuem dois aspectos, a forma e a «substância» - que em Saussure são por vezes confundidos com significante e significado. Os signos são por
isso, para Hjelmslev, constituídos por quatro elementos e não dois, como
propunha Saussure.
Umberto Eco
Sendo o mais
proeminente europeu a usar o termo "semiótica", Umberto Eco (1932),
além de ser um dos que tentaram resumir de forma mais coerente todo o
conhecimento anterior, procurando dissipar dúvidas e unir ideias semelhantes
expostas de formas diferentes, introduz novos conceitos relativamente aos tipos
de signos que considera existir. São os «diagramas», signos que representam
relações abstractas, tais como fórmulas lógicas, químicas e algébricas; os
«emblemas», figuras a que associamos conceitos (ex: cruz → cristianismo); os
«desenhos», correspondentes aos ícones e às inferências naturais, os índices ou
indícios de Peirce; as «equivalências arbitrárias», símbolos em Peirce e, por
fim, os «sinais», como por exemplo o código da estrada, que sendo indícios, se
baseiam num código ao qual estão associados um conjunto de conceitos.
Roman Jakobson
Roman Jakobson, nascido em Moscovo (Moscou PB), em 1896,
introduziu o conceito das funções da linguagem:
·
a emotiva, que «denota» a carga do emissor na mensagem;
·
a injuntiva, relativa ao destinatário;
·
a referencial, relativa àquilo de que se fala;
·
a fática, relativa ao canal da comunicação;
·
a metalinguística, relativa ao código;
·
a poética, relativa à relação da mensagem consigo mesma.
Se Jakobson fala
das funções da linguagem, Guiraud diferencia os códigos. E é nos códigos
lógicos que está o mais importante para os signos. Nestes, ele releva os
«paralinguísticos», associados a aspectos da linguagem verbal (ex: escritas
alfabética, escritas idogramáticas). Associar números a pedras é ter e ser um
código deste tipo: códigos práticos, ligados às sinaléticas, às programações e
a códigos de conhecimento o (ex: sinais de trânsito) e, por último, os
epistemológicos, ou específicos de cada área científica.
Morris e Greimas
Morris e Algirdas Julius Greimas dizem-nos que tudo
pode ser signo consoante a nossa interpretação, deixando em estado mais
abrangente o conceito de signo. Porém, Morris diz-nos ainda que estes se
dividem em
·
Sintáctico, ao nível da estrutura dos signos, o modo em como eles se
relacionam e as suas possíveis combinações,
·
Semântico, analisando as relações entre os signos e os respectivos
significados,
·
Pragmático, estudando o valor dos signos para os utilizadores, as
reações destes relativamente aos signos e o modo como os utilizamos.
Esse artigo referente ao tema "Semiótica" foi dividido em quatro partes com o principal objetivo de facilitar o estudo e aprendizado do tema; e um melhor conhecimento do tema.
Fonte de Estudos e Pesquisa: Wikipédia enciclopédia livre
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