JESUS E A
FILOSOFIA!
Corpo
e Alma
O que
é a vida?
Nós possuímos uma alma?
O que é uma alma?
Nós possuímos uma alma?
O que é uma alma?
Perguntas
como estas podem ser encontradas facilmente em qualquer bom livro de filosofia,
e as diversas correntes de pensamento que surgiram na história tentaram e
tentam esclarecer estas questões.
Platão
já nos dizia 400 anos antes do nascimento de Cristo sobre uma Inteligência
Universal, superior a tudo o que existe de material, algo metafísico. Chegando
a se questionar se tudo o que existe de caráter físico e mecânico não sejam
apenas causas a serviço de outras causas mais elevadas. Partindo então para uma
orientação metafísica, mais espiritualista do que materialista. O que ficou
caracterizado como uma "segunda navegação platônica", posto que a
primeira era fundada em questões voltadas a explicação de uma filosofia
naturalista. Partindo destas duas premissas filosóficas, matéria e espírito,
corpo e alma, que em uma primeira visão aparecem completamente independentes,
mas que analisando com mais cuidado, verificamos que estão interligadas assim
como o software está para o hardware, ou como a luz está para a visão. Chegamos
à conclusão de que seria impossível falar e entender o cristianismo, desde sua
origem até o momento em que ele se encontra em seu estágio atual, se não
levarmos em consideração a natureza da alma humana. Ou até mesmo negá-la.
Se,
portanto, existe uma alma, esta deve ter uma origem que não é material, regido
por regras não humanas, não materiais, mas regras de natureza divina,
espiritual, em um nível elevado demais para ser percebido por qualquer um de
nossos sentidos meramente humanos, sentidos que se encontram por demais
relacionados a carne, e portanto, físicos. Sendo assim, inegavelmente,
admitindo a existência de uma matéria de origem divina, estamos admitindo a
existência de um Deus, um ser perfeito, superior e capaz de produzir o que nós
é conhecido como Vida.
Sem
isto estar primeiramente resolvido dentro do homem, é muito difícil a ele
aceitar a idéia da filosofia do cristianismo, que encara de forma direta e
aberta a estas questões espirituais, e incorre diretamente em suas necessidades
e atribuições. Por outro lado, estando isto em completo questionamento, dentro
da mente humana, pode o homem correr em busca de uma resposta a sua angústia
existencial, e servir-se do cristianismo como uma âncora a estas angústias, ou
como um tapete para onde ele pode varrer para baixo todo e qualquer temor que
possua de sua passagem por esta vida e o que acontecerá a ele quando não mais
existir fisicamente.
Jesus,
disse certa vez: "Se seus líderes vos dizem: ‘Vejam, o Reino está no céu’,
então saibam que os pássaros do céu os precederão, pois já vivem no céu. Se
lhes disserem: ‘Está no mar’, então o peixe os precederá pelo mesmo motivo.
Antes, descubram que o Reino está dentro de vocês, e também fora de vocês.
Apenas quando vocês se conhecerem, poderão ser conhecidos, e então
compreenderão que todos vocês são filhos do Pai vivo. Mas se vocês não se
conhecerem a si mesmos, então vocês vivem na pobreza e são a pobreza".
Esta idéia podemos relacionar diretamente com a mensagem de Aristóteles, que
fora mestre de Platão: "Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o
universo."
O
que Jesus queria, era mostrar-nos que a verdade, ou o Reino dos Céus, está
dentro e fora de nós, ao mesmo momento, pois nada existe independentemente,
tudo está interligado, e o que precisamos é apenas tomar consciência de que
fazemos partes deste todo, portanto, fazemos parte do Reino dos Céus, pois
somos todos filhos de Deus Pai. Esta verdade tão simples, é demonstrada, por
exemplo, na parábola em que Jesus fala sobre a alegria de uma mulher por ter
encontrado um moeda que havia perdido, ela sai e chama os vizinhos para que se
alegrem por ela por ter encontrado algo tão simples e que sempre esteve por
perto dela. Jesus nos afirmava que todos nascemos com esta verdade, uma espécie
de conhecimento inato, que é deturpado pela dureza materialista do pensamento
humano em nosso processo de crescimento. "Somente quando fizerdes como uma
criancinha entrarás no Reino dos Céus". Dentro desta filosofia a natureza
está intimamente ligada a existência humana, "olhai para os lírios do
campo, vejam as aves que não ceifam e nem colhem". Deus Pai nos prove
através desta natureza tudo o que precisamos de alimento, seja ele material ou
espiritual, pois "se teu filho lhe pedir um peixe, por acaso daria você uma
serpente", e assim sendo, "se tu que és mal sabe dar boas coisas a
teu filho que dirá de teu Deus Pai que está nos céus". Assim sendo Jesus
minou a mente de seus seguidores com palavras de ordem e sabedoria que não
citavam violência, mas o amor ao próximo, e não apenas entendendo como próximo
os seus parentes e amigos, mas também aqueles que lhe são estranhos e até mesmo
os seus inimigos, "ofereça a outra face". E assim como Sócrates,
Jesus foi morto por divulgar idéias revolucionárias a seu tempo, levando o
temor àqueles que detinham o poder em sua época sobre o quanto e até que ponto
isto poderia influenciar as massas e por em risco o seu domínio.
Pois
para Jesus não haviam distinções entre nacionalidades, religiões, castas ou
qualquer outro tipo de divisão social que poderia existir em seu tempo, para
ele tanto um soldado do império romano, quanto um judeu ou uma samaritana,
todos tinham o mesmo direito perante o Espírito Santo.
Podemos
então citar quatro pontos básicos da filosofia de vida pregada por Jesus em
seus ensinamentos, 1-Todos somos iguais perante Deus, 2-Devemos amar ao nosso
próximo como a nós mesmos, 3-Não devemos nos preocupar com o dia de amanhã,
pois Deus Pai nos proverá de tudo o que necessitarmos, 4-Nossa alma existe e é
imortal, e dependendo de nossa tomada de consciência, encontrará repouso eterno
no Reino dos Céus.
Fonte de Estudos
e Pesquisas: http://pedagogia.tripod.com/ - http://www.wikipedia.com
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