Na época de Jesus havia uma espécie de "banheiro público", que era composto por uma calha coletora de águas que estava ligada a um ponto de água corrente levando a água que passava por vários acentos, que ficavam ao ar livre, não havia distinção entre masculino e feminino, esses acentos consistiam em duas pedras retas no qual a pessoa apoiava as pernas (imaginem uma cadeira sem a parte central), a calha de água passava por baixo e desembocava em um rio ou córrego próximo, cada acento possuía uma espécie de bucha feita com lã de carneiro que era usada como papel higiênico. Resumindo; a pessoa chegava, baixava a roupa sentava no acento, fazia as necessidades, pegava a bucha para se limpar e colocava a bucha de volta na água. Como na época não havia conhecimento de bactérias quando a bucha era colocada de novo na água era considerada limpa e outra pessoa podia usar.
Modelo Original
Modelo mais Evoluído
Como era um banheiro na Antiguidade?
Banheiros no interior de casas começaram a surgir ainda no terceiro milênio antes de Cristo. Escavações arqueológicas mostraram vestígios dessas construções em cidades localizadas no oeste da atual Índia. No Ocidente, porém, a história do banheiro teve uma evolução bem diferente.
Na Grécia do século V a.C., por exemplo, as residências não contavam com toaletes e os gregos preferiam mesmo era se aliviar ao ar livre. Isso ainda ocorria na Roma do início da era cristã, quando também era comum o uso de penicos. Mas, se não gostavam de banheiros privados, os romanos adoravam fazer suas necessidades em público, em construções comunitárias anexas a termas. A expansão do Império Romano levou esse conceito do banheiro público a outras partes do mundo antigo. Mas, quando a grande potência se enfraqueceu, a partir do século V, esse tipo de construção caiu em desuso.
Dentro das residências, os banheiros só começariam a se popularizar na Europa em 1668, quando o Comissariado de Polícia de Paris, na França, emitiu um decreto determinando que todas as casas construídas na cidade a partir dali deveriam ter esse importante cômodo.
Tem gente!
Locais eram públicos e contavam com esgoto, mas a higiene era feita na raça
Trono caprichado
Foi no Egito, em torno de 2100 a.C., que surgiram as primeiras latrinas usadas por pessoas sentadas, criando um padrão empregado até hoje. Cerca de mil anos depois, habitantes da ilha de Bahrein, no Golfo Pérsico, inventaram um mecanismo pioneiro de descarga hidráulica.Tudo pelo cano A civilização de Harappa, que viveu no oeste da Índia por volta de 2500 a.C., já tinha latrinas com água corrente. Elas eram ligadas a canais construídos com tijolos e faziam parte de um sistema sanitário que incluía câmaras e bueiros. Grandes complexos de esgoto seriam feitos nos primeiros anos da era cristã pelos romanos. Ele & Ela Na Roma antiga, os banheiros públicos, além de servir para reunir pessoas, também eram frequentados tanto por homens como por mulheres. Só não há registros históricos precisos que apontem se latrinas lado a lado, por exemplo, eram compartilhadas por indivíduos de sexos diferentes. Alívio coletivo Os romanos implantaram banheiros públicos, associados às casas de banho. Era costume entre eles promover debates, banquetes e encontros cívicos em latrinas coletivas, instaladas em grandes bancadas de pedra. Embaixo delas passavam os canais de água corrente, usados para carregar os dejetos até rios distantes. Limpeza difícil Nos banheiros primitivos, não havia preocupação em oferecer ao usuário material para higiene íntima. O jeito era as pessoas se limparem com o que estivesse à mão, como água, grama e até areia! O papel higiênico só seria inventado em 1857, nos Estados Unidos, por Joseph Cayetty, que pela primeira vez lançou no mercado esses rolos de papel macio.
Fonte: mundoestranho
|
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO VASO SANITÁRIO
Os nossos mais antigos antepassados não dispunham de lugares específicos para fazerem suas necessidades fisiológicas; faziam isso atrás de moitas ou em um simples buraco cavado no chão. Os primeiros banheiros no interior das casas surgiram por volta 2.500 a.C., na região que hoje formam Índia e o Paquistão.Os egípcios, por volta de 2100 a.C., são os primeiros a utilizar latrinas de uma maneira em que ficassem sentados, criando um padrão empregado que segue até os dias atuais.
Banheiro público romano
Na civilização ocidental, a evolução histórica do vaso sanitário teve outro rumo, diferente das outras civilizações. Na Roma antiga, as pessoas faziam suas necessidades em penicos. Entretanto, os romanos faziam suas necessidades também em banheiros públicos, associados às casas de banho. Esses banheiros públicos tinham latrinas coletivas, que eram instaladas em grandes bancadas de pedra sob as quais passavam os canais de água corrente, usados para carregar os dejetos até rios distantes.Modelo de vaso sanitário de John Harrington Durante a primeira Revolução Industrial, no fim do século 18 e início do século 19, as tecnologias para vasos sanitários evoluíram em grande escala, devido ao grande contingente de trabalhadores que migraram para as grandes cidades. Nessa época também, houve uma invenção importante que foi o WC (water closet), que é o conceito vital que se tem atualmente de vaso sanitário. Vaso sanitário desenvolvido por Joseph Bramah Vasos sanitários do fim do século 19 Vaso atual com caixa acoplada Vaso High-Tech |
Os perigos da utilização de banheiros públicos na antiga Roma:
A cidade de Roma tinha dezenas de latrinas públicas distribuídas estrategicamente -no século IV haviam 144 com mais de 4.000 lugares- para satisfazer as necessidades fisiológicas dos cidadãos. Estas latrinas consistiam em um banco de pedras rústicas, sem acabamento, com vários buracos onde o cidadão se sentava para evacuar, e sob o qual passava uma pequena corrente de água que arrastava a matéria fecal.
Banheiros públicos tiveram uma função bastante estranha para a vida social dos romanos daquela época. E mesmo nos bairros pobres onde ainda não chegara o progresso das latrinas o assunto excrementos era o predileto das pessoas, uma vez que era rotina para os habitantes esvaziar seus penicos nas janelas. ("Chega desta porquice de se aliviar no mato!").
Por isso não era incomum encontrar placas de advertência com o seguinte texto: "cacator, cave malum" (cuidado, área de defecação). Da mesma forma que é absolutamente fascinante que continuamos a usar a palavra latina "caca", para designar merda.
No antigo porto de Roma, as lápides de um cemitério próximo foram ironicamente reutilizadas como assentos sanitários na latrina pública local. Irônico porque as inscrições padrão em lápides geralmente imploram ou ameaçam aqueles que possam perturbar a santidade do túmulo.
Banheiros públicos tiveram uma função bastante estranha para a vida social dos romanos daquela época. E mesmo nos bairros pobres onde ainda não chegara o progresso das latrinas o assunto excrementos era o predileto das pessoas, uma vez que era rotina para os habitantes esvaziar seus penicos nas janelas. ("Chega desta porquice de se aliviar no mato!").
Por isso não era incomum encontrar placas de advertência com o seguinte texto: "cacator, cave malum" (cuidado, área de defecação). Da mesma forma que é absolutamente fascinante que continuamos a usar a palavra latina "caca", para designar merda.
No antigo porto de Roma, as lápides de um cemitério próximo foram ironicamente reutilizadas como assentos sanitários na latrina pública local. Irônico porque as inscrições padrão em lápides geralmente imploram ou ameaçam aqueles que possam perturbar a santidade do túmulo.
Como papel higiênico, nas latrinas públicas, os romanos utilizavam uma esponja do mar (Spongia) presa a extremidade de um pedaço de pau (os mais chiques usavam sabugos de milho). E agora que temos uma ideia do ambiente, tão romantizado nos filmes de época, veremos os perigos de utilizá-los:
- Como não havia separação entre os buracos, as pessoas tinham que compartilhar aqueles momentos de intimidade com desconhecidos e imagine só o constrangimento se o sujeito estivesse naqueles dias fartos de eructações e flatulências.
- Em teoria, as espigas eram jogadas no lixo, mas as esponjas deviam ser lavadas em uma espécie de cocho com água que existia na frente dos vasos, e entregues para o seguinte utilizador. Somente a cada certo tempo, quando estivessem muito desgastadas, eram trocadas.
- E a mais perigosa para a integridade física: existia um gracioso e estendido costume realizado por alguns baderneiros sacanas -sim já existiam trolls- de jogar uma bola de lã ardendo em chamas na rede de esgoto que promovia uma depilação a fogo dos fiofós mais cabeludos.
O curioso do assunto é que se os romanos utilizaram sua arte e seu talento na canalização, distribuição e uso da água, também o fizeram à hora de reciclá-la. Nas banheiros que a alta sociedade tinha em suas casas, reciclavam a pouca água utilizada durante os poucos banhos para as latrinas, e em casas nem tão abastadas -digamos classe média alta como forma de comparação-, mas que também dispunham de latrinas, os banheiros eram construídos perto das cozinhas para reciclar a água que ali era utilizada.
Leia mais em: Os perigos de utilizar os banheiros públicos na antiga Roma (3 fotos) - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=29210#ixzz3iQSxYRIQ
Fonte de Estudo e Pesquisas: The History Channel Wikipédia enciclopédia Livre
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário desempenha um papel fundamental na melhoria contínua e na manutenção deste blog. Que Deus abençoe abundantemente você!