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Magazine na Lanterna

terça-feira, 28 de julho de 2015

Congresso de Jovens - ADET Núcleo Rural São José

Nos dias 25 e 26 de Julho de 2015, foi realizado o Congresso de Jovens da Assembleia de Deus ADET Núcleo Rural São José em Planaltina-DF, dirigida pelo Pastor Clóves e por sua esposa Missionária Raquel, dentro das atividades desenvolvidas foram realizados cultos com o tema de Efésios 6, gincanas, brincadeiras, almoço, jantar e lanche, e muitas outras atividades para os jovens da comunidade e visitantes, tudo para honra e glória do nosso Deus.


Efésios 6:1-24
 
Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;
Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;
Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.
E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.
Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios, e o que eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo.
O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações.
Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém.
Efésios 6:1-24

 
 


sábado, 25 de julho de 2015

Bodas de Casamento...

O que são Bodas de Casamento:

Bodas de Casamento
Bodas de casamento é uma comemoração que celebra o aniversário de casamento, onde se renova as promessas trocadas entre o casal.

Boda é uma palavra que tem origem no latim "vota", que significa "promessa". É uma festa em que se celebra um casamento. O nome é mais usado no plural: bodas, que se refere aos votos matrimoniais feitos no dia do casamento.
As bodas de casamento são comemoradas na data em que foi celebrada a cerimônia de casamento. Para cada ano de bodas foi estabelecido um material representativo para nomear o período. No ocidente as bodas mais festejadas são as bodas de prata, que comemora o aniversário de 25 anos do casamento e as bodas de ouro que comemora o aniversário de 50 anos do casamento.
Os católicos comemoram os aniversários de casamento em eventos na Igreja, onde renovam os votos da união.
As festas das bodas surgiu na Alemanha, onde era costume de pequenos povoados, oferecer uma coroa de prata aos casais que completassem 25 anos de casados, e outra de ouro aos que chegassem aos 50 anos de casados. Então, com o passar dos séculos, foram criadas outras simbologias para cada aniversário de casamento. Quanto mais tempo de casado, maior é a importância do material representativo, que vai do mais frágil ao mais valorizado.
  • 1º ano - Papel
  • 2º ano - Algodão
  • 3º ano - Trigo ou Couro
  • 4º ano - Flores e Frutas ou Cera
  • 5º ano - Madeira ou Ferro
  • 6º ano - Perfume ou Açúcar
  • 7º ano - Latão ou Lã
  • 8º ano - Papoula ou Barro
  • 9º ano - Cerâmica ou Vime
  • 10º ano - Estanho ou Zinco
  • 11º ano - Aço
  • 12º ano - Seda ou Ônix
  • 13º ano - Linho ou Renda
  • 14º ano - Marfim
  • 15º ano - Cristal
  • 16º ano - Turmalina
  • 17º ano - Rosa
  • 18º ano - Turquesa
  • 19º ano - Cretone ou Água-marinha
  • 20º ano - Porcelana
  • 21º ano - Zircão
  • 22º ano - Louça
  • 23º ano - Palha
  • 24º ano - Opala
  • 25º ano - Prata
  • 26º ano - Alexandrita
  • 27º ano - Crisopázio
  • 28º ano - Hematita
  • 29º ano - Erva
  • 30º ano - Pérola
  • 31º ano - Nácar
  • 32º ano - Pinho
  • 33º ano - Crizo
  • 34º ano - Oliveira
  • 35º ano - Coral
  • 36º ano - Cedro
  • 37º ano - Aventurina
  • 38º ano - Carvalho
  • 39º ano - Mármore
  • 40º ano - Rubi ou Esmeralda
  • 41º ano - Seda
  • 42º ano - Prata Dourada
  • 43º ano - Azeviche
  • 44º ano - Carbonato
  • 45º ano - Platina ou Safira
  • 46º ano - Alabastro
  • 47º ano - Jaspe
  • 48º ano - Granito
  • 49º ano - Heliotrópio
  • 50º ano - Ouro
  • 51º ano - Bronze
  • 52º ano - Argila
  • 53º ano - Antimônio
  • 54º ano - Níquel
  • 55º ano - Ametista
  • 56º ano - Malaquita
  • 57º ano - Lápis Lazuli
  • 58º ano - Vidro
  • 59º ano - Cereja
  • 60º ano - Diamante ou Jade
  • 61º ano - Cobre
  • 62º ano - Telurita
  • 63º ano - Sândalo ou Lilás
  • 64º ano - Fabulita
  • 65º ano - Ferro
  • 66º ano - Ébano
  • 67º ano - Neve
  • 68º ano - Chumbo
  • 69º ano - Mercúrio
  • 70º ano - Vinho
  • 71º ano - Zinco
  • 72º ano - Aveia
  • 73º ano - Manjerona
  • 74º ano - Macieira
  • 75º ano - Brilhante ou Alabastro
  • 76º ano - Cipreste
  • 77º ano - Alfazema
  • 78º ano - Benjoim
  • 79º ano - Café
  • 80º ano - Nogueira ou Carvalho
  • 81º ano - Cacau
  • 82º ano - Cravo
  • 83º ano - Begônia
  • 84º ano - Crisântemo
  • 85º ano - Girassol
  • 86º ano - Hortênsia
  • 87º ano - Nogueira
  • 88º ano - Pêra
  • 89º ano - Figueira
  • 90º ano - Álamo
  • 91º ano - Pinheiro
  • 92º ano - Salgueiro
  • 93º ano - Imbuia
  • 94º ano - Palmeira
  • 95º ano - Sândalo
  • 96º ano - Oliveira
  • 97º ano - Abeto
  • 98º ano - Pinheiro
  • 99º ano - Salgueiro
  • 100º ano - Jequitibá

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A Criação do Homem...

A Criação do Homem - Adão no Jardim do Éden

De onde viemos, para onde vamos? Porque fomos criados?

Desde o tempo antigo, o homem olha para o céu, para os astros e estrelas, buscando respostas a essas perguntas fundamentais e ao mesmo tempo tão intrigantes.

Diversos filósofos, astrônomos, físicos e outros pensadores têm se dedicado a tentar explicar qual seria a orígem do universo e, de forma especialmente particular, da criação do ser humano.
Durante muito tempo, predominou universalmente a crença fundamentada no criacionismo segundo a bíblia. Entretanto, apartir de 1859 com a publicação do livro [A Origem das Espécies] por Charles Darwin, a comunidade científica em sua maioria, passou a adotar a teoria da Evolução das Espécies através da seleção natural. Além disso, muitos cientistas, dentre eles o famoso físico, teórico e cosmólogo Stephen Hawking, defendem a tese de que o homem seria resultado do que restou da formação das estrelas. Segundo a Ciência, a vida seria assim algo que apareceu em nosso planeta somente por acaso, era o resto da formação do universo, sem sentido algum, sem nenhum propósito. Porém neste estudo, veremos que o ser humano é muito mais do que pó estelar, e que a vida tem sim um propósito. Veremos que um ser pessoal, um Deus moral, formou o homem e o estabeleceu para ser o seu representante neste mundo físico.
a evolução do homem segundo darwin
A Teoria da Evolução de Darwin Antagoniza a Criação do Homem.

A Criação do Homem

Adão [do hebraico "vermelho", adom], termo similar ao usado para designar 'terra' [hb. 'adama], foi assim chamado pois Deus formou Adão do barro, da terra. O solo da região tem um forte tom avermelhado.
"E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." Gênesis 2:7
O verbo yatsar 'formou' sugere o trabalho de um artesão moldando a sua obra em barro. Deus se involveu pessoalmente na criação do homem, enquanto modelava o corpo humano do barro, e após, soprou em suas narinas o fôlego de vida. O sopro divino descrevia a forma como o Senhor infundiu o Espírito no ser humano, o que deu ao homem a capacidade intelectual, moral, relacional e espiritual. Diferentemente de todo o restante da criação, onde Deus simplesmente utilizara o termo 'haja', com o homem o Senhor demonstra profunda consideração e planejamento. O Elohim emprega a frase 'façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança'. Deus estabelece um padrão moral altíssimo para o ser humano, padrão referenciado e assemelhado ao próprio Deus. Agora havia chegado o momento ápice de toda obra criadora, tudo que foi criado anteriormente era destinado a comportar, sustentar e manter a vida da jóia prima da natureza.

A Imagem de Deus no Homem

"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;" Gênesis 1:26
Adão era o único ser em que Deus utilizou a sua própria imagem, uma criatura feita para refletir a sua glória. A visão tradicional da criação, está associada com a imagem de Deus no homem, representando a sua moral e ética, bem como a habilidade intelectual que recebeu do criador. Agregado a isso, de acordo com a gramática hebraica, e com o conhecimento das tradições do antigo oriente, a interpretação melhor do texto seria 'façamos o homem como a nossa imagem'A preposição hebraica equivalente a [à] nesta frase pode ser traduzida no sentido da conjunção [como]Nos tempos do antigo Oriente, um imperador ordenava a colocação de suas estátuas e bustos em todos os pontos de seu império. Estes símbolos marcavam as áreas que estavam sob o seu poder. Deus colocou o homem na terra como o símbolo vivo dele mesmo, para representar o seu reino e o seu domínio, pois nós segundo à sua imagem, somos o Seu reino, o reino de Deus está em nós.
"santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu." Lucas 11:2
E nós fomos feitos conforme à sua semelhança, ou seja, somos o reflexo da majestade divina na terra. Deus criou um ser pessoal, com objetivos, com propósitos bem claros e definidos. E Deus vinha visitar o homem todos os dias. Deixava a sua habitação, toda a sua glória para poder conversar com Adão. Diante dos milhares de milhares de seres espirituais, cada qual com mais poder e grandeza de que outros, não há notícia de que Deus tenha feito tal ato por nenhum outro ser criado. Nem por anjos, nem por arcanjos e nem por querubins ou qualquer outro ser vivente, exceto pelo ser humano. Mas o Eterno tinha o ser humano em altíssima estima. Isto elevava muitíssimo o status do homem como um ser que era a glória, a coroa da criação divina.
a criação do homem
A Criação do Homem Retratada Pelo Pintor Michelangelo.

E Domine o Homem

A expressão 'E domine o homem', revela o controle do homem como o regente de Deus na terra. Deus deu esta capacidade ao homem de dominar e sujeitar a terra, e tudo o que nela há. Mas devemos aceitar esta tarefa com muita responsabilidade. Cabe ao ser humano cuidar da criação divina, preservando e administrando tudo sabiamente.
"e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra." Gênesis 1:26
E esta ordem se aplica a nós mesmos também. Vemos cada vez mais o domínio da humanidade se estendendo através do conhecimento científico. A cada dia a cresce a conquista dos mares, da terra, do ar e do espaço. E se podemos usar este dom divino do conhecimento para desenvolver novas tecnologias, podemos tirar bons proveitos para o nosso crescimento pessoal também. Muitas vezes é mais fácil ganhar uma guerra do que se dominar a si mesmo, para não iniciar ou entrar nessa guerra. Veja que a humanidade progride tecnologicamente, mas continua sendo dominada por seus piores instintos de guerras, mortes, roubos, invejas, ciúmes, conflitos, desavenças, fofocas e muitas coisas semelhantes a estas. Mas o Criador nos deu a capacidade de 'dominar', pois tudo o que fazemos passa pelo nosso crivo mental primeiro, tudo é primeiro submetido aos processos mentais. Deus te fez com o propósito de sujeitar e não de ser sujeitado por maus sentimentos. O que precisamos é resgatar a imagem do Criador em nós. Nós temos que refletir Deus, e entendermos que Deus é amor. E essa reflexão só será verdadeira quando permitirmos que o amor inunde, preencha o nosso coração e domine o nosso ser. Ele mesmo nos deixou o maior exemplo de amor que alguém poderia conhecer. Entregou a sua própria vida para resgatar as suas criaturas, a quem Ele com tanto amor chamava de amigos e de filhos. A expressão da imagem e da semelhança de Deus é não outra, senão o AMOR. Você pode sim controlar as suas reações, palavras e decisões e submetê-las à Deus. Você pode dominar as suas emoções, usando-as como fonte de energia positiva, para construir algo bom. Por isso domine o homem a si mesmo, e reflita, e busque mudança de atitudes, com uma nova pratica de vida, com renovação no entendimento, com a não violência. E volte à imagem de Deus que o criou, como uma criança inocente, com perfeição de coração, pois pefeito é Aquele que a todos ama e que a todos quer salvar.

A Origem do Homem Segundo a História

Segundo a história secular, o homem teria passado por uma linha de evolução, iniciada a aproximadamente entre cinco e sete mihões de anos, sofrendo diversas alotropias, partindo de primatas pré-históricos, e que foi sendo submetido ao processo de Hominização através dos muitos milhares de anos que se passaram. Mas a bíblia é clara e enfática ao afirmar que o foi homem criado no sexto dia da criação. O homem não veio de nenhum material biológico pré-existente ou da evolução da família de primatas antigos. O homem foi criado pessoalmente por Deus, que utilizou materiais inertes, sem vida, pois o Senhor Majestoso foi quem criou a vida. Deus deu vida ao homem e imediatamente o deu uma casa, um lar que o Senhor pessoalmente plantou, o Jardim [do hebraico 'gan', área cercada]. O Éden [do hebraico 'Eden' ou 'edenah'] 'deleite', 'prazer', 'alegria', localizava-se entre rios, originando o termo mesopotâmia.

Onde Ficava o Jardim do Éden

Os rios que circundavam e rodeavam o Jardim do Éden eram o Eufrates [do hebraico Parath, 'frutífero'] (2750km), o rio Hidéquel [do hebraico Chiddeqel, 'rápido'], mais conhecido como rio Tigre (1950km). Estes rios de desgelo que têm suas nascentes nas montanhas da Armênia (Turquia), que correm no sentido sul, atravessando toda a planície da Mesopotâmia (Iraque). A quase totalidade do territário do Oriente Médio, cerca de 90% é dominado pelo clima árido. As cheias desses rios se dão entre abril e junho, vindo a fertilizar todo o solo da região. Eles também serviam de bebedouro para os animais da região, já que o livro de Gênesis informa que no tempo de Adão ainda não havia chovido sobre a terra. Até nos dias de hoje no clima da região predomina a escassez de chuva, o que aumenta muito a importância da hidrografia mesopotâmica. Devido ao tamanho imenso da área que o Jardim parecia ocupar, certamente estes rios tinham também um papel importante para a mobilidade e o transporte do homem de uma ponta a outra do Éden. A localização dos rios Giom [do hebraico Giychown, 'irrompendo'] e Pisom [hb. Piyshown, 'aumento'] é desconhecida, porém o historiador judeu Flávio Josefo, em sua obra A História dos Hebreus descreve que "o jardim era regado por um grande rio, que o rodeava completamente e se dividia em quatro outros rios."
"O primeiro desses rios, chamado Pisom, que significa "plenitude" e ao qual os gregos chamam Canges, corre para a índia e desemboca no mar. O segundo que se chama Eufrates, e Fora em nossa língua, significa "dispersão" ou "flor", e o terceiro, a que chamam Tigre ou Diglath, que significa "estreito e rápido", ambos desembocam no mar Vermelho. O quarto, de nome Giom, que significa "que vem do oriente", é chamado Nilo pelos gregos e atravessa todo o Egito." Flavio Josefo - A História dos Hebreus
O Éden era encontrado 'na banda do oriente', ou seja a leste. Provavelmente no Gênesis o nível dos mares era bem mais baixo. Uma das consequências do dilúvio de Noé seria a subida do nível dos mares, fazendo com que a região do Golfo fosse inundada, escondendo a localização do Jardim do Éden. Muitos estudiosos ainda acreditam que o local do Jardim ficaria na região que hoje compreende o Iraque e que o Dilúvio o teria destruído e soterrado.
o jardim do éden
O Jardim do Éden, O Lugar de Delícias, Ideal Para o Adão e Eva.

O Clima Ideal do Jardim do Éden

O Éden era um lar extraordinário com uma enorme biodiversidade, com todos os melhores tipos de árvores frutíferas e plantas. Havia duas árvores realmente especiais, a Árvore da Vida [do hb. 'ets chay], que transmitia a imortalidade ao homem, e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal [do hebraico 'ets da'ath towb ra']O lugar que Deus escolheu para plantar o Jardim e pôr Adão, foi o melhor em todo o planeta recém criado. O crescente fértil, também chamado de mesopotâmia, que ficava entre o deserto da Síria e os Montes Zagros. Uma região onde os indivíduos tinham plena proteção, o deserto e as montanhas protegiam o jardim que ficava entre eles. Os rios Tigre, o Eufrates, o Pisom e o Giom, irrigavam a vegetação do jardim do Éden e forneciam a água potável que o homem necessitava. A planície da Mesopotâmia, era o local ideal para se formar os primeiros núcleos humanos, pois continha alimentos, água e segurança suficientes, para que posteriormente pudesse evoluir e se transformar em vilas ainda maiores. Além disso, a vegetação abundante do jardim, amenizava a amplitude térmica da península arábica que chegava no mesmo dia a temperaturas díspares de 50º positivos de dia, à temperaturas abaixo de Zero à noite. O Jardim, porém, mantinha a umidade e a temperatura frescas, constante e confortável tanto de dia, como de noite. A ocupação de Adão era cultivar [do hb. abad, 'plantio, cultivo'] o Jardim do Éden e ser sustentado por ele. Aqui vemos um dos princípios básicos do desenvolvimento auto-sustentável relacionado com o meio ambiente, um assunto muito discutido e debatido atualmente.

Fonte de Estudos e Pesquisa: http://www.rudecruz.com
                                               http://www.bibliaonline.com.br

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Os Tsunâmis e a Fé Cristã...

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As ondas gigantes que varreram o Oceano Índico no dia 26 de dezembro de 2004 foram uma das catástrofes naturais mais impressionantes das últimas décadas, ou mesmo dos últimos séculos. Os tsunamis foram causados por um colossal terremoto submarino ocorrido nas proximidades da Indonésia e inundaram regiões litorâneas de nove países, muitas delas com grande concentração populacional. As vítimas fatais totalizaram mais de 150 mil pessoas. No entanto, tais fenômenos são relativamente raros – nenhum grande tsunami havia atingido uma região densamente povoada nos últimos quarenta anos.

As catástrofes naturais sempre ocorreram na história da humanidade, desde tempos imemoriais. As mais comuns e devastadoras têm sido terremotos, erupções vulcânicas, tempestades e enchentes. Os observadores apontam que nas últimas décadas tem se verificado um aumento dessas catástrofes, tanto em termos de freqüência quanto de perda de vidas. As crescentes agressões ao meio-ambiente e o crescimento contínuo da população mundial, em particular no mundo subdesenvolvido, são fatores a serem considerados entre as causas e as conseqüências desses eventos.

As catástrofes chocam as pessoas profundamente por causa de sua violência e da tremenda devastação que produzem, principalmente em termos de vidas humanas. Os tsunamis da Ásia causaram enorme perplexidade na opinião pública devido à sua transmissão quase que ao vivo pela televisão, ao número sem precedentes de vítimas, desde turistas a comunidades nativas inteiras, e ao seu caráter incompreensível, quase surrealista, surpreendendo tantas pessoas de modo tão cruel e inesperado.

As ondas gigantes também suscitaram muitas indagações de natureza teológica. Surgiram muitos artigos na imprensa secular e religiosa expondo os mais variados pontos de vista sobre o assunto. Em particular, indagou-se acerca da natureza e do caráter de Deus à luz desses acontecimentos. Os materialistas aproveitaram para dizer que a Divindade não teve nada a ver com isso porque, afinal de contas, ela não existe. Outros observadores emitiram opiniões irônicas e zombeteiras em relação aos religiosos e suas crenças. Por outro lado, muitos cristãos se viram forçados a repensar certas noções e a responder aos questionamentos de tantas mentes perplexas.
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O que Deus teve que ver com tudo isto? É difícil responder. Talvez nunca se tenha uma resposta plenamente satisfatória. Desde uma perspectiva bíblica e reformada, há vários pontos a serem considerados. Em primeiro lugar, Deus é o criador e o dirigente supremo do universo. Ele é onipotente, onipresente e onisciente. Nada escapa à sua direção e ao seu controle. Portanto, os acontecimentos do mundo, inclusive as tragédias, não são alheios à sua vontade e aos seus desígnios. O que não conseguimos entender é exatamente como um acontecimento doloroso pode cumprir os propósitos de Deus, como pode encaixar-se no seu plano mais amplo para a humanidade e o mundo. Existe um grande elemento de mistério no sofrimento, principalmente quando envolve tão grande número de pessoas.

A Bíblia fala de grandes flagelos naturais que foram ordenados por Deus com propósitos de juízo, disciplina e advertência. Indivíduos, grupos ou povos que se rebelaram abertamente contra Deus, e cometeram atos condenados por ele, receberam a manifestação da sua ira, da sua indignação. São exemplos clássicos o Dilúvio e as dez pragas do Egito. Em outras ocasiões, Deus usou seres humanos como instrumentos da sua justiça e da sua punição. Um exemplo conhecido foram os violentos ataques dos israelitas contra os cananeus durante a conquista da Palestina. O povo de Israel também foi, muitas vezes, objeto de grandes e dolorosos castigos divinos.

Isso não significa que toda e qualquer catástrofe natural ou provocada tenha essa finalidade. Nem sempre se vê uma clara relação entre pecado e castigo em certos tipos de sofrimento. Muitas vezes os indivíduos ou grupos atingidos pela dor e pela morte não são particularmente pecaminosos aos olhos de Deus. Nas tragédias coletivas é comum morrerem lado a lado cristãos e não-cristãos, pecadores empedernidos e filhos de Deus. Deus não está ausente, mas os seus propósitos são insondáveis. Tentar entender tudo racionalmente não é o melhor caminho. No século 20 e início do século 21, o mundo vem testemunhando horrendas tragédias, não só causadas pelos elementos da natureza, mas por ações humanas. Conflitos bélicos, genocídios, atentados terroristas e outras crueldades do homem contra o homem deixaram um rastro de indescritível sofrimento.

Os cristãos entendem que vivem em um mundo caído, rebelado contra o seu Criador e sujeito a todos os males decorrentes dessa alienação. Todavia, o Deus que se manifesta em justiça e juízo possui outros atributos igualmente importantes como a graça, a misericórdia e o amor. Isto se percebe de maneira especial em Jesus Cristo, a suprema manifestação do Pai. Nas palavras de Isaías 53, entendidas pelos cristãos como uma referência ao Messias, este é descrito como o “homem de dores e que sabe o que é padecer”. Alguns teólogos falam sobre o Deus sofredor, o Deus que sofreu com a humanidade e pela humanidade na pessoa do seu Filho. O Cristo compassivo e misericordioso manifesta o amor de Deus pelas suas criaturas e desafia os seus seguidores a terem a mesma compaixão e solidariedade pelos que sofrem.
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Diante da dor, seja qual for a sua origem, surgem questionamentos angustiosos. Se existe um Deus justo e bom, por que há tanto mal no mundo? Por que Deus permite o sofrimento das suas criaturas? Entendemos que Deus tem o poder para eliminar todo o mal num piscar de olhos. Se não o faz, é porque tem as suas razões, que nem sempre conseguimos vislumbrar. Nos seus sábios e santos desígnios, é preciso que o mal siga o seu curso até o fim, até o momento determinado por Deus. Mas a fé cristã não é fatalista – existem claras promessas de restauração, de esperança de um mundo melhor. Escrevendo aos romanos, o apóstolo Paulo afirma que “toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora”, mas também expressa a esperança de que a criação “será redimida do cativeiro da corrupção” (Rm 8.21,22).

Que conclusões podemos tirar de tudo isto a respeito dos tsunamis na Ásia? Deus não foi pego de surpresa e nem ficou impotente diante da tragédia, sem poder impedi-la. O maremoto devastador não estava fora do seu controle ou dos seus propósitos. O que não devemos fazer, diante do caráter incompreensível da calamidade, é tentar sondar os desígnios divinos nesse evento. Foi um prenúncio dos tempos do fim? Não temos como saber de modo conclusivo. A Escritura nos autoriza a crer que, apesar de estar no controle de tudo, Deus ficou pesaroso com o que ocorreu, com a morte de tantas criaturas suas, entre as quais muitas pessoas tementes a ele.
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Além disso, nunca podemos esquecer que vivemos em um mundo imperfeito e decaído, no qual as tragédias forçosamente acontecem, com diferentes graus de amplitude. Quase todas as pessoas e famílias, uma vez ou outra na vida, enfrentam os seus próprios tsunamis particulares. Tanto cristãos quanto não-cristãos estão sujeitos a isso, porque partilham do mesmo habitat, estão sujeitos às mesmas limitações. Nesse contexto inevitável, duas realidades são importantes: primeiro, Deus conhece pessoalmente a realidade do sofrimento e se mostra solidário com os sofredores, por meio de Cristo; segundo, os que crêem no Senhor, e têm experimentado o seu consolo nos momentos de aflição, são exortados a se solidarizarem com os que padecem (2 Co 1.3,4), por meio da oração, do auxílio material e da presença pessoal.
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Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador!

Semiótica - Parte 2

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Continuando com o artigo referente ao estuo da Semiótica, apresento a 2ª Parte do referido artigo: 
Sucintamente, podemos dizer que terceiridade está ligada a nossa capacidade de previsão de futuras ocorrências da secundidade, já que não só conhecemos o acontecimento na medida de possibilidade natural, como já o vimos em ação, e como tal, já nos é intrínseco. Desta forma já podemos antecipar o que virá a acontecer.
Também para Peirce há três tipos de signos:
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·         O ícone, que mantém uma relação de proximidade sensorial ou emotiva entre o signo, representação do objeto, e o objeto dinâmico em si; o signo icónico refere o objecto que denota na medida em que partilha com ele possui caracteres, caracteres esse que existem no objecto denotado independentemente da existência do signo. - exemplo: pintura, fotografia, o desenho de um boneco. É importante falar que um ícone não só pode exercer esta função como é o caso do desenho de um boneco de homem e mulher que ficam anexados à porta do banheiro indicando se é masculino ou feminino, a priori é ícone, mas também é símbolo, pois ao olhar para ele reconhecemos que ali há um banheiro e que é do gênero que o boneco representa, isto porque foi convencionado que assim seria, então ele é ícone e símbolo;
·         O índice, ou parte representada de um todo anteriormente adquirido pela experiência subjetiva ou pela herança cultural - exemplo: onde há fumaça, logo há fogo. Quer isso dizer que através de um indício (causa) tiramos conclusões. Ainda sobre o que nos diz este autor, é importante referir que «um signo, ou representamen, é qualquer coisa que está em vez de (stands for) outra coisa, «em determinado aspecto ou a qualquer título», (e que é considerado «representante» ou representação da coisa, do objecto - a matéria física) e, por último, o «interpretante» - a interpretação do objecto. Por exemplo, se estivéssemos a falar de "cadeira", o representante seria o conceito que temos de cadeira. Sucintamente, o índice é um signo que se refere ao objecto denotado em virtude de ser realmente afectado por esse objecto.
O objeto seria a cadeira em si e o interpretante o modo como relacionamos o objeto com a coisa representada, o objeto de madeira sobre o qual nos podemos sentar. Sobre isto é interessante ver a obra "One and three chairs" do artista plástico Joseph Kosuth. A principal característica do signo indicial é justamente a ligação física com seu objeto, como uma pegada é um "indício" de quem passou. A fotografia, por exemplo, é primeiramente um índice, pois é um registro da luz em determinado momento.
·         O símbolo, "é um signo que se refere ao objecto que denota em virtude de uma lei, normalmente uma associação de ideias gerais que opera no sentido de fazer com que o símbolo seja interpretado como se referindo aquele objecto".
Ver também uma exposição detalhada da rede de conceitos da semiótica peirceana em semiotica pragmaticista e pragmaticismo.
Ferdinand de Saussure
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Um outro autor, considerado pai da semiologia, a vertente europeia do estudo dos signos, por ser o primeiro autor a criar essa designação e a designar o seu objeto de estudo, é Ferdinand de Saussure (1857-1913). Segundo este, a existência de signos - «a singular entidade psíquica de duas faces que cria uma relação entre um conceito (o significado) e uma imagem acústica (o significante) - conduz à necessidade de conceber uma ciência que estude a vida dos sinais no seio da vida social, envolvendo parte da psicologia social e, por conseguinte, da psicologia geral. Chamar-lhe-emos semiologia. Estudaria aquilo em que consistem os signos, que leis os regem.» A concepção de Saussurre relativamente ao signo, ao contrário da de Peirce, distingue o mundo da representação do mundo real. Para ele, os signos (pertencentes ao mundo da representação) são compostos por significante - a parte física do signo - e pelo significado, a parte mental, o conceito. Colocando o referente (conceito correspondente ao de objecto por Peirce) no espaço real, longe da realidade da representação. Para Saussure (com excepção da onomatopeia), não existem signos motivados, ou seja, com relação de causa-efeito. Divide os signos em dois tipos: os que são relativamente motivados (a onomatopeia, que em Peirce corresponde aos ícones), e os arbitrários, em que não há motivação. Leia-se que esta motivação é a tal relação que Peirce faz entre representação e objecto e que, na visão de Saussure, parece não fazer sentido. Esta visão pode ser tida como visão de face dual. Para Saussure, existem assim dois tipos de relações no signo:
1 - as «relações sintagmáticas», as da linguagem, da fala, a relação fluida que, no discurso ou na palavra (parole), cada signo mantém em associação com o signo que está antes e com o signo que está depois, no «eixo horizontal», relações de contextualização e de presença (ex: abrir uma janela, em casa ou no computador)

2 - as «relações paradigmáticas», as «relações associativas», no «eixo vertical» em ausência, reportando-se à «língua» (ex: associarmos a palavra mãe a um determinado conceito de origem, carinho, ternura, amor, etc…), que é um registo «semântico», estável, na memória coletiva de um ser ou instrumento.
Esse artigo referente ao tema "Semiótica" foi dividido em quatro partes com o principal objetivo de facilitar o estudo e aprendizado do tema; e um melhor conhecimento do tema.

Fonte de Estudos e Pesquisa: Wikipédia enciclopédia livre

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