1. O desafio das seitas. Onde quer que o missionário seja enviado, para qualquer parte do planeta, lá estarão as seitas. Os adeptos de seitas estão incluídos na lista d
os grupos não alcançados, e sua evangelização é um desafio para a Igreja. Hoje há no mundo 10 religiões, além do Cristianismo, são elas: Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Confucionismo, Taoísmo, Xintoísmo, Jainismo, Sickismo e Zoroastrismo; e cerca de 10 mil seitas, sendo 6 mil delas na África e 1.200 nos Estados Unidos. Entre as seitas prolifera o Espiritismo, manifesto ou disfarçado, nas suas muitas ramificações. Vale ressaltar aqui o nosso lema: “Você está disposto a fazer pela verdade o que as seitas fazem pela mentira?” (Jd v.3). O que você está fazendo para a salvação desses povos e grupos não alcançados? (Pv 24.11).
2. Como alcançá-las? Seus adeptos estão à nossa volta, mas requer-se dos crentes conhecimentos sólidos
das doutrinas vitais do Cristianismo. Além disso, é necessário conhecer as crenças das seitas, seus argumentos e saber como refutá-los à luz da Bíblia (2 Tm 2.15; 1 Pe 3.15). Mesmo assim, o trabalho só terá êxito se for realizado na direção e capacitação do Espírito Santo (Jo 16.8-11). Ainda são poucos os que se desprendem para tal tarefa. Geralmente são as pessoas que vieram dessas seitas que se preocupam com a evangelização de seus antigos irmãos.
Quantos casados
andam suspirando dizendo: “Que saudades dos primeirostempo de casado! Tudo era tão bom! Ele era
diferente, tão compreensivo! Ela era tão carinhosa, tão amiga!”
Você já parou algum
dia e começou a pensar como eram felizes os momentos vividos nos primeiros
anos?
Vejamos as três
fases pelas quais pode passar um casamento:
Romantismo – É a fase
dos primeiros tempos, onde tudo era maravilhoso. Havia tempo para longas
conversas a respeito do futuro, sobre
a vida a dois, etc. Havia tempo para saírem
juntos de mãos dadas para passear, olhar vitrines, sonhar juntos, mesmo sem ter
dinheiro para comprar um lanche sequer.
Com o passar do
tempo, porém, tudo foi mudando: veio a gravidez, aumentou o trabalho e uma
rotina foi estabelecida transformando o casamento em algo igual todos os dias.
Sem você perceber a rotina foi chegando, tomando conta e acabou com o
romantismo.
Rotina – É a fase
em que não há mais tempo para as longas conversas, a comunicação ficou no nível
de somente ouvir reclamações e histórias sobre os outros, nunca sobre os dois.
A esposa olhou-se no espelho e descobriu alguns cabelos brancos e algumas rugas
a lhe invadirem o rosto. Ao subir na balança descobriu que está com alguns
quilinhos a mais e que o seu corpo não é o mesmo de alguns anos atrás. Houve
com a rotina um relaxamento nos hábitos alimentares, nos exercícios
físicos, etc… Mas também – pensa ela – Ele nunca mais disse que sou
bonita!
A rotina mata o
amor e com ela morre o romantismo, que é o alimento por excelência de
uma vida a dois. Logo se instala a terceira fase que é a da amargura.
Amargura – Você
começa a perceber que algo está errado em sua vida. Ao ver um filme, uma
cena de amor, passa a desejar que isto aconteça com você também. Nesta fase o
casal já não conversa sem discutir. Muitos assuntos ficam de lado para não
irritá-lo(la). É como descer ladeira abaixo. O casamento vai de mal a pior.
Vivem juntos às vezes, mas somente por conveniência ou por falta de pensarem
seriamente sobre a situação a que chegaram. Dentro do coração não há mais amor,
mas sim rancor.
Como evitar a
destruição do amor? Como evitar que a rotina e amargura se instalem em seu
casamento?
Não permita que o
romantismo acabe. Há inúmeras formas de ser romântico, de demonstrar amor.
Oferecer flores, abrir gentilmente a porta do carro, mandar bilhetes e
cartões carinhosos, um convite para tomar um sorvete juntos, para jantar fora,
preparar a comida que ele aprecia, um elogio, etc… Cada um pode fazer algo
usando sua criatividade, mas sobretudo diga todos os dias e muitas vezes: Eu Te
Amo! E principalmente Jesus Te ama!
Diz Aristóteles naMetafísica que é próprio dos sábios um saber
ordenador, assim a sabedoria é a mais alta perfeição da razão, aquela à qual
corresponde conhecer a ordem.
A ordem
relaciona-se com a razão de quatro modos: a primeira delas é aquela que a razão
considera, porém não estabelece, e esta é a ordem das realidades naturais, é o
caso das ciências teóricas. A segunda é a ordem da razão do ato próprio de
considerar, é quando a razão ordena conceitos entre si e signos a esses
conceitos, e este é o caso da lógica. Em terceiro lugar encontra-se a ordem da
ciência moral ou filosofia prática, ordem da razão humana que, ao considerar,
produz ações voluntárias. E, em quarto lugar, se encontra a ordem da razão
humana para as coisas criadas pelo homem, isto é, o que a razão humana institui
quando visa a criar certos utensílios – estas são as artes mecânicas ou as
técnicas.
Note-se que a idéia
de ordem é vinculada à idéia de fim, ou seja, à idéia de causa das ciências.
Embora possam compartilhar no método, cada ciência busca um fim diferente.
Para identificar a
proposta de que o Direito pertence ao domínio das ações humanas ou da filosofia
prática, a investigação deve se iniciar com a classificação das ciências
segundo Aristóteles, e, para tanto, aqui será utilizada a definição da
separação das ciências apresentada pelo Estagirita noLivro E 1, daMetafísica, doLivro VI, capítulo 6 dosTópicos, bem
como naÉtica a Nicômaco.
Diz Aristóteles, naMetafísica, quando delibera sobre como a física
pode ser enquadrada como ciência teórica, que todo o conhecimento é prático,
poético ou teórico.
NosTópicos, Aristóteles afirma que quando se fala em conhecimento
deve-se levar em conta que o conhecimento pode ser especulativo, prático ou
criativo (poiético), e que cada um desses termos denota uma relação:
ou especula sobre alguma coisa, ou faz alguma coisa, ou cria alguma coisa.
Portanto, o
critério de distinção apresentado na presente investigação diz respeito à
separação entre as ciências com relação à matéria que é objeto, ou natureza do
objeto, como teóricas, práticas ou produtivas (ou poiéticas).
A ciência teórica
tem como objetivo o saber das verdades que independem do ser humano. As ciências
práticas têm por objeto a ação ou a determinação das verdades que dependem do
ser humano, ao passo que as poéticas têm por objeto a produção de uma obra
exterior ao agente. A partir dessa distinção é necessário caracterizar quais
são as ciências teóricas, quais fazem parte das produtivas, para que seja
possível estabelecer como deve operar uma ciência prática.
Por evidente, não
se está aqui propondo uma teoria sobre a divisão das ciências em Aristóteles,
pois, tal investigação extrapola a necessidade do presente estudo. A
importância da divisão das ciências reside no fato de que Chaïm Perelman, no
século XX, readapta algumas noções de Aristóteles. Assim, adverte-se de antemão
que a retomada de Aristóteles feita no século XX não é global e que Perelman
não pretendeu transpor um sistema da Grécia Antiga para o final do século XX.
Portanto, a necessidade desse estudo está em conhecer as fontes que utilizou
Perelman para tratar do problema do Direito. E apenas isto.
As ciências teóricas pela definição de
Aristóteles
A teoria
da ciência foi traçada por Aristóteles noÓrganone, em particular, nosAnalíticos, onde se pode extrair um conceito sobre o que é a
ciência propriamente dita para o filósofo. A ciência é um saber verdadeiro,
fruto da demonstração, que toma como princípio proposições verdadeiras.
A forma de
racionalidade pela qual Aristóteles é reconhecido como principal teórico é a
racionalidade da ciência apodíctica ou demonstrativa. A teorização da ciência
demonstrativa é apresentada por Aristóteles livro chamado deAnalíticos
Posteriores.
OsAnalíticos
Posteriores apresentam
uma caracterização detalhada daquilo que se chama ciência efetivamente para
Aristóteles, a saber, aquilo que é possível de se conhecer através da
demonstração.
Como diz
Aristóteles,“...o
conhecimento demonstrativo tem que proceder de premissas que sejam verdadeiras,
primárias, imediatas, melhor conhecidas e anteriores à conclusão e que sejam
causa desta.”
Assim, para que se
possa considerar uma ciência devem, por definição, estar presentes duas
características: primeiro o conhecimento da causa ou razão; e, depois, a
necessidade de suas conclusões. Portanto ter uma ciência significa conhecer “o
que é” e o “porque é” um certo estado de coisas.
Naturalmente essas
duas características estão vinculadas entre si, pois, a necessidade do efeito é
dependente da existência da causa e, portanto, como ensina Enrico Berti "estamos diante de um conceito de ciência profundamente diferente do
hodierno, caracterizado principalmente por seu caráter hipotético e pelas
probabilidades."
O caráter da
necessidade da ciência é indicado na afirmação de que a ciência é o
conhecimento de coisas que existem sempre. No caso da ciência demonstrativa, o
conhecimento da causa e a necessidade são assegurados pela demonstração – o que
Aristóteles chama silogismo científico.
Os silogismos
científicos têm lugar quando as premissas são verdadeiras, primeiras,
imediatas, mais conhecidas, anteriores e causas da conclusão. Verdadeiras,
significa exprimir como são as coisas; serem primeiras e imediatas significa
não demonstradas ou que derivem de premissas não demonstradas; devem ser causas
da conclusão, pois ter ciência, com efeito, é conhecer a causa. A causa deve
ser anterior para poder ser causa da conclusão e por derradeiro devem ser mais
conhecidas, pois devem ser conhecidas anteriormente a ela ou independente dela.
Depois da
explicação sobre o conceito de ciência para Aristóteles é importante apresentar
quais são as ciências teóricas pela sua definição.
As ciências
teoréticas são de dois tipos: as primeiras são aquelas que investigam os
princípios e as causas dos seres ou coisas que existem na Natureza
independentemente da vontade e da ação humanas e cujo curso se desenvolve
naturalmente e por si mesmo, sem qualquer participação humana; as segundas são
as disciplinas matemáticas. Isto se dá porque tais seres existem sem a
interferência humana e os homens só podem conhecê-los por contemplação, isto é,
teoricamente.
Ora, o cientista
natural é aquele que registra, descreve, interpreta e classifica os princípios
e causas dos objetos ou seres naturais, que existem na Natureza. O cientista
investiga os princípios os quais tais seres dependem para existir e para serem
da maneira que efetivamente são. Tais princípios de que tais seres dependem
para existir e para serem como são: universais e necessários, existem em todos
os tempos e lugares e nunca poderão ser diferentes do que são.
Depois de
investigados os princípios e as causas e de haver mostrado qual é a natureza
própria de tais seres, os cientistas devem deduzir as conseqüências ou os
efeitos universais e necessários que decorrem da existência e atuação desses
seres. Por último, o cientista deve realizar as demonstrações, isto é, mostrar
como os seres estudados se vinculam aos seus princípios e como desses seres
decorrem conseqüências ou efeitos necessários. O princípio do movimento serve
de guia para Aristóteles determinar quais são as ciências teoréticas. O que faz
Aristóteles é afirmar que os seres se diferenciam pela presença ou ausência de
movimento e classificar as ciências teoréticas segundo essa diferença.
Assim, tem-se a
física ou ciência dos seres que possuem em si mesmas o princípio do movimento e
da inércia e que são substâncias dotadas de uma forma e de uma matéria. São
ciências físicas teoréticas a ciência da natureza (ou física), a biologia
(estudo dos animais e das plantas) e a psicologia.
A matemática, ou
ciência dos seres que são imóveis e separados de qualquer matéria, tendo apenas
formas. Mas estas formas só existem, de fato, impressas na matéria. As
matemáticas estudam, assim, aquelas coisas ou aqueles seres que, embora tenham
existência física, podem ser estudados sem relação com a materialidadeem
movimento. Sãociências matemáticas teoréticas, a aritmética (que estuda os números e
suas operações), a geometria (que estuda superfícies, pontos, linhas e
figuras), a música (que estuda os ritmos e as proporções dos sons) e a
astronomia (que estuda os astros imperecíveis). As matemáticas são um estudo
teorético do movimento sem a matéria e das entidades imóveis, isto é, não
mutáveis. Assim, o matemático separa ou abstrai a forma da matéria e estuda o
movimento ou deslocamento espacial de seres imateriais. Isto significa que cada
ser matemático é, em si mesmo, imóvel ou imutável.
A outra ciência
teórica é filosofia primeira ou metafísica. Tal ciência teorética se refere à
"ciência dos primeiros princípios e das causas primeiras" ou ao
"estudo do ser enquanto ser." A terceira ciência teorética é a mais
nobre e mais importante das ciências teoréticas, porque fornece os princípios
dos quais dependem os princípios da matemática e da física, sendo a mais
universal de todas, pois o ser estudado por ela não é nenhum ser em particular
(físico, biológico, psíquico, geométrico, aritmético), mas o "ser enquanto
ser". Ou seja, tem por objeto os atributos essenciais do ser, que é
fundamento de todos os seres.
Explica Aristóteles,naMetafísica, que a esta ciência compete considerar o ser
enquanto ser, isto é, simultaneamente, sua essência e os atributos que lhe
pertencem enquanto ser. As ciências teóricas são, portanto, aquelas que se
preocupam em investigar as coisas da natureza que são independentes da ação do
homem.
Como acima foi
explicado, a Teoria do Direito de Chaïm Perelman centra-se nas disputas
judiciais, nas razões de decidir e no ato decisivo do juiz no processo
judicial. Em tais situações, notadamente, existe a intervenção humana capaz de
modificar as situações. Assim, dentro desta perspectiva o Direito é
incompatível com a concepção de ciência estritamente teórica, como será visto
no capítulo III.
As ciências Produtivas (poiéticas) para
Aristóteles.
No Livro VI daÉtica a Nicômaco, Aristóteles explica que ao domínio teórico se opõe o
domínio prático e o domínio produtivo. A tais domínios compete tratar da
contingência, ou seja, daquelas coisas que podem ser de outra maneira daquelas
que são. Numa passagem posterior, também do Livro VI da Ética a Nicômaco diz
Aristóteles:
“Na classe das coisas variáveis estão
incluídas tanto as coisas produzidas quanto coisas praticadas, pois há uma
diferença entre produzir e agir [....] assim, a capacidade raciocinada de agir
é diferente da capacidade raciocinada de produzir; e de mesmo modo não se
incluem uma na outra, porque nem agir é produzir, nem produzir é agir.”
Assim, a
produção distingue-se da ação, na medida em que o fim da produção diferencia-se
dela própria e se encontra nas coisas produzidas, enquanto que a ação é ela
própria o seu próprio fim. Portanto, vê-se que a produção é diferente da ação.
É possível explicar tal diferença através de um exemplo, que leva em
consideração como é possível distinguir um bom artista de um bom agente. Julga-se
um bom artista pela sua obra, enquanto julga-se um bom agente não apenas por
suas ações, mas também por suas intenções e seu caráter. Um bom arquiteto é
julgado por ter feito alguma boa construção ou bom projeto, ou seja, é a obra
exterior ao agente que serve como referência para a excelência da produção. No
caso da ação como, por exemplo, homicídio, quando se está julgando o ato de
matar alguém se leva em consideração não apenas o ato em si, mas também o
caráter do agente e suas intenções para realizar tal ação.
O domínio das
ciências práticas, ou da ação, será analisado no item 1.1.3, a seguir, quando
será tratada a divisão daquelas ciências. Destarte, o domínio das ciências
produtivas será considerado a seguir.
As ciências
produtivas se referem a um tipo particular de ação humana: a ação fabricadora
ou produtora. Essa ação chama-se, em grego,poíesis e
por isso as ciências produtivas também são conhecidas com o nome de ciências
poiéticas.
A produção
difere-se da prática, como acima dito, porque nela o agente, a ação e o produto
da ação são termos diferentes e separados, pois a finalidade da ação está fora
da própria ação, está na obra, no artefato, num objeto. As ciências produtivas
ou poiéticas são, como as ciências práticas, aquelas que lidam com o
contingente (o que pode ser ou deixar de ser) e com o particular (o que existe
num tempo e num lugar determinados).
Assim como ocorre
nas ciências práticas, também nas produtivas é possível encontrar um ponto de
referência (um critério ou padrão) que ofereça uma certa necessidade e uma
certa universalidade para ação produtora. Esta universalidade é, no campo da
produção, de caráter possível e não real. Este ponto de referência é uma
finalidade, pois é o modelo daquilo que se vai fabricar ou produzir.
Dessas ciências
produtivas, Aristóteles deixou dois exemplos de investigação detalhada: a Arte
da Retórica, isto é, a arte de fazer discursos persuasivos; e a Arte Poética,
que é a arte de compor enredos ou narrativas (drama ou tragédia, comédia,
poesia épica, lírica). Desse modo, as ações poiéticas são também técnicas, na
medida em que oferecem um conjunto de procedimentos corretos, ou modelos. São
ações, portanto, que se referem a um aspecto particular da capacidade
fabricadora ou técnica dos humanos e por isso são tão numerosas quanto suas
possibilidades produtivas como a arquitetura, a medicina, a guerra etc.
Luiz Xavier López
Farjeat sustenta que dentro desta perspectiva global do saber e do
conhecimento, Aristóteles tentou contemplar todo tipo de argumentação. Por
isso, postula a existência de uma argumentação retórica e poética como forma
discursiva do conhecimento. As teorias da argumentação, baseadas tanto na
retórica como na poética merecem, a seu ver, a inclusão na lógica de
Aristóteles. De fato, Sustenta que os comentadores árabes e latinos medievais
de Aristóteles situaram o estudo da lógica de forma mais abrangente do que se
entende por lógica Aristotélica contemporaneamente.
Os medievais teriam
concebido a lógica no sentido amplo sendo possível identificar o método
apropriado à matéria que se pretende tratar. Ou seja, a preocupação da lógica
como instrumento não diz respeito apenas ao saber demonstrativo, mas a todo o
saber humano, incluído aí o saber artístico.
Na história da
recepção docorpus aristotélico
existe uma polêmica acerca da inclusão da retórica e da poética no interior da
lógica de Aristóteles. Os comentadores árabes de Aristóteles, diz Deborah
Black, debatem para determinar se tais obras podem servir tanto para literatura
como para lógica.
Ora, se for
possível incluir como obra lógica de Aristóteles tanto a retórica como a
poética, como acreditavam Averrois, Avicena, Al-Farabi, Maimônides e até Tomás
de Aquino, o tratado da lógica poderá ocupar-se de vários tipos de argumentações
diferentes, a saber: da lógica formal dosAnalíticos, da flexibilidade argumentativa dosTópicos e da lógica informal dasRefutações e da
Retórica. Polêmica à parte, no que concerne ao presente
estudo o importante é determinar que a ciência produtiva difere da prática na
medida em que visa à produção de um bem exterior ao agente.
Ora, Chaim Perelman
denomina a sua teoria da argumentação jurídica de “Nova Retórica” fazendo alusão à retomada da retórica antiga, mas não
centra sua discussão na simples elaboração de discursos persuasivos e sim nas
razões de decidir em uma ação judicial tendentes a corrigir eventual
inconsistência do sistema normativo, tal como será explicado no capitulo III da
presente pesquisa. E, neste aspecto, como afirma Enrico Berti, sua teoria da
argumentação jurídica não se vincula à retórica no sentido da arte dos
discursos, mas sim da dialética como metodologia própria para tratar da matéria
contingente.
As ciências práticas pela definição de
Aristóteles
Depois de
analisadas as definições de ciência teorética, aquelas que buscam a verdade em
si mesmas, e de ciências produtivas, aquelas que visam a produção de uma obra
exterior ao agente, deve-se agora investigar as chamadas ciências práticas ou
da ação.
Segundo Enrico
Berti, a reabilitação da filosofia prática aristotélica é recente na história
da filosofia, data do século XX, e sua redescoberta deu-se, sobretudo,
vinculada à metodologia.
A metodologia das
disciplinas práticas no pensamento de Aristóteles aparece sistematizada
principalmente nas obras políticas e éticas, onde o filósofo desenvolve todos
os elementos dessas disciplinas. A denominação de prática, para essas ciências,
vem do objeto de tratamento delas que consiste nas coisas praticáveis, ou seja,
nas ações humanas.
Tais ciências
referem-se à prática como algo propriamente humano, como uma atividade que não
produz algo diferente do agente e que tem como causa a vontade humana entendida
como a escolha deliberada, refletida e racional. Como a causa ou princípio da
ação é a vontade racional, as ciências práticas diferem das teoréticas porque,
além de não serem contemplativas, seu objeto não é necessário nem universal,
mas sim contingente e particular. Portanto, o objeto das ciências práticas, a
ação, é aquilo que pode acontecer ou não. Apesar da contingência e da
particularidade, Aristóteles fala em ciências práticas porque é possível
conhecer as ações humanas na medida em que existe algo que confere uma certa
necessidade e uma certa universalidade a elas, a saber, a sua finalidade.
As ciências
práticas, são aquelas cujo princípio ou causa é o agente da ação e cuja
finalidade é a própria ação. Pode-se dizer que, nesse sentido, existe uma ordem
dos fins feita pelo agente, ou seja, estabelece um fim como último e ordena
suas ações através de meios para a concretização deste fim. Este fim último
deve ser aquele que é desejado por si mesmo e não em vista de outro fim e, por
esta razão, ele é o bem supremo. Assim, estabelece Aristóteles, que esta
ciência que visa tratar do bem supremo, e que subordina as demais ciências
práticas é a ciência política.
Importante
esclarecer que, para Aristóteles, é característica desse agente, como sua
condição humana, ser um animal político, pois, o homem não vive senão em razão
dapólis. Com base nessa constatação, o filósofo vai esclarecer que
ainda que seja a finalidade de buscar um bem o mesmo para um indivíduo
particular e para apólis, o fim da polis é maior e mais completo. Por
isso, a ciência política é superior as demais ciências práticas.
As ações
verdadeiramente racionais e refletidas são aquelas que se realizam para
alcançar um fim, o Bem. No livro I daÉtica a Nicômaco Aristóteles, antes de iniciar a investigação
sobre a felicidade e sobre as virtudes, faz um estudo metodológico dispondo
sobre como opera a ciência prática e como deve ser vista a hierarquia entre
elas.
O primeiro ponto
para iniciar a sua exposição sobre a ciência prática é determinar qual o
primeiro princípio dessa ciência. Diz Aristóteles no preâmbulo, ou abertura, daÉtica a Nicômaco que“Toda arte e toda doutrina, bem como toda ação e escolha tendem a um bem;
e por isso foi dito, não sem razão que o bem é aquilo a que tudo tende.” Nesta afirmação está contido o primeiro princípio da
filosofia prática aristotélica, a saber: que todos tendem agir em busca de um
fim que é um bem.
NaÉtica a Nicômaco é onde se encontra a grande
preocupação de Aristóteles em estabelecer qual o domínio de atuação da ciência
prática e a especificidade da sua metodologia.No Livro I daÉtica a Nicômaco, diz Aristóteles:
“...é característica do homem instruído
buscar a precisão, em cada gênero de coisas, do mesmo modo que é insensato
aceitar um raciocínio apenas provável da parte de um matemático e exigir
demonstrações científicas de um retórico.”
Aqui,
percebe-se a preocupação de Aristóteles em relação ao conhecimento da matéria
sobre a qual está posta a investigação. Tal tese é corroborada pelas definições
de conhecimento cientifico, sabedoria prática e artes que coloca Aristóteles no
Livro VI da obra acima referida.
As ciências
práticas são: a ética, que estuda a ação do homem como alguém que deve ser
preparado para viver napólis, estabelecer os princípios racionais da ação
virtuosa, isto é, da ação que tem como finalidade o bem do indivíduo enquanto
ser sociável que vive em relação com outros; e a política que estuda a ação dos
homens como seres políticos ou sociais, procurando estabelecer, para cada forma
de regime político, os princípios racionais da ação política, cuja finalidade é
o bem da comunidade ou o bem comum. A política, é mais nobre e mais geral do
que a ética, pois o indivíduo só existe como cidadão (sua humanidade é sua
cidadania) e por isso "o bem propriamente humano" só é trazido e
conseguido pela política.
--- Fonte: Carolina Machado
Cyrillo da Silva: “CHAÏM PERELMAN – DA ARGUMENTAÇÃO À JUSTIÇA UM RETORNO A
ARISTÓTELES”. (Dissertação apresentada como requisito parcial
à obtenção do título de mestre em Direito pelo Curso de Pós-graduação em
Direito daUniversidade Federal de Santa Catarina, área de concentração Filosofia e Teoria do Direito.
Orientador: Profa Dra. Jeanine Nicolazzi Philippi). Florianópolis – SC, 2005. Nota:
A imagem inserida no texto não se inclui na
referida tese. As notas e
referências bibliográficas de que faz menção o autor estão devidamente
catalogadas na citada obra. O textopostado é apenas um dos muitos tópicos abordados no referido
trabalho. Para uma compreensão mais ampla do tema,
recomendamos a leitura da tese em sua totalidade. Disponível
digitalmente no site:Domínio Público
Com certeza essa música que publiquei recentemente em minha linha do tempo no facebook, causará
alguns comentários e polêmica por parte dos conservadores de plantão, haja
vista a minha condição assumida de Cristão Evangélico e minha confissão de fé
em amar e servir à Deus até a eternidade. No entanto essa música com origem no
mundo normal (sim mundo normal pois nós cristãos evangélicos não somos
considerados normais, pelo mundo), no entanto somos humanos e temos sentimento
e emoções, a música tem uma linda melodia e sua letra nos arremete para uma
realidade vivenciada nos últimos tempos "o famoso casa separa, para ver se
melhora", só que não é bem assim mudar de esposa ou marido na maioria das
vezes não é a solução o problema pode ser você que deve, veja bem deve, cumprir
e fazer cumprir o juramento sagrado perante Deus e os homens, de amar e
respeitar seu cônjuge na saúde, na doença, na pobreza etc... ou seja
sacrificando-se e aprendendo a viver em harmônia e amor, destruição de famílias
inteiras por motivos diversos é a
vontade do diabo o inimigo de nossas almas e de nossas vidas, lute pelo seu casamento
e por sua família não deixe o diabo roubar sua família que é um projeto e
criação de Deus, perca alguns minutos e leia o texto a seguir isso pode lhe
ajudar ou ainda melhor lhe levar a ajudar outras pessoas. "O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e
apegai-vos ao bem.Romanos 12:9"
O Casamento verdadeiro te leva ao Reino de Deus, a união carnal somente;
te leva ao inferno...
Edifique seu casamento sobre uma rocha, esta rocha é Jesus Cristo, e não
sobre a areia para não desmoronar, hoje vivenciamos casamentos e casamentos, é
um casa separa e ainda os ajuntamentos de pessoas...
Você que se considera um Cristão Evangélico (salvo por Jesus), mas no
entanto existem ainda algumas condições sociais e espirituais a serem
corrigidas, não encare este artigo como um julgamento ou ainda uma condenação;
errar é algo humano mas no entanto deve-se buscar em Deus a correção de nossos
erros (pecados), um dos grandes pecados que estão sendo acometidas as nossas
igrejas é que pessoas se conhecem e começam a viver um grande amor, este amor
parte para um relacionamento mais intimo, ai vem o pecado, sim o pecado da
prostituição. Um homem solteiro e uma mulher solteira, o que os impede de
selarem uma aliança verdadeira com Deus e com a pessoa que ama, se existe algum
impedimento legal busque a resolução do impedimento, para que você seja liberto
do pecado, viver sem contrair um matrimônio oficial perante um Juiz de Direito
e principalmente perante Deus é um pecado, e são muitas as pessoas que vivem
esta situação, coloque diante de seu companheiro, de sua companheira esta
condição que você está vivendo "é um pecado de prostituição" só que a
diferença entre viver no pecado e corrigir o erro do pecado. "O Senhor prova o justo, mas o ímpio e a quem ama a
injustiça, a sua alma odeia." (Salmos 11:5) o casamento é uma forma de
justiça perante Deus e os homens, principalmente perante Deus que foi o
criador, projetor e instituidor do casamento entre homem e mulher (o que te
impede de consumar seu casamento) "Porque
esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da
fornicação; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e
honra;1 Tessalonicenses 4:3-4."
Fornicação é pecado...
A palavra
fornicação, apesar de ser bem conhecida no meio evangélico, só aparece na Bíblia
Almeida versão Revista e Corrigida, nos versículos de At 15. 29 e 1 Co 5.1.
Segundo o dicionário Almeida, fornicação significa
"relações sexuais ilícitas (At 15.29, RC)" . A palavra
Ilícita, segundo o mesmo dicionário, significa "Que é contra a lei ou a
moral (Mt 5.32, RA)". Juntando as definições, podemos definir
fornicação como "relação sexual feita de forma imoral e contra a lei de
Deus".
É preciso entender que fornicação não é apenas o
sexo fora do casamento, mas também adultério (Mt 5.27-28), pornografia (I Co
6.18), homo sexualismo (Rm 1.27) e até mesmo o sexo contrário a natureza (Rm
1.26).
Para Deus o sexo aprovado é somente aquele que é
feito no casamento. No Antigo Testamento, o sexo era a consumação do casamento.
Em Gênesis 24.67, a Bíblia narra o casamento de Isaque com Rebeca:
"Isaque conduziu-a até à tenda de Sara, mãe
dele, e tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher. Ele a amou; assim, foi
Isaque consolado depois da morte de sua mãe."
Em 1 Coríntios
6.16 a Bíblia Sagrada mostra que quando um homem tem relação com a prostituta,
torna-se uma só carne com ela:
"Ou não sabeis que o homem que se une
à
prostituta forma um só corpo com ela? Porque,
como se diz, serão os dois uma
só carne."
Uma só carne é a mesma expressão usada em Gêneses 2.24, texto referido a união
(casamento) de Adão e Eva. Portanto, a relação sexual é a união de duas carnes
em uma, o casamento.
Desta forma não deve ser praticado por diversão ou
alívio da carne; é um compromisso muito sério, e deve ser reservado para a
pessoa separada por Deus para ser o cônjuge. Um exemplo real que acomete os
cristãos "sou cristão ou sou cristã" conheci alguém e vivemos
maritalmente esta situação não existe na visão de Deus para o homem e mulher
que se diz de Deus, o que te impede de casar oficialmente e retirar este peso
de sua vida e da vida da pessoa que você ama, você tem medo ou vergonha e já se
acomodou por estar nesta situação a muito tempo, Deus te chama hoje para
acertar os ponteiros com Ele, não olhe para os críticos olhe somente para o
Deus que te quer feliz aqui neste mundo e principalmente na vida eterna com
Jesus Cristo.
A pornografia e as carícias maliciosas do relacionamento
do namoro ou noivado, como já foram citadas, também podem ser consideradas
como fornicação, pois enquadram-se na imoralidade sexual descrita em 1 Coríntios
6.18.
"Fujam da imoralidade sexual! Qualquer outro
pecado que alguém comete não afeta o corpo, mas a pessoa que comete imoralidade
sexual peca contra o seu próprio corpo."
"Por causa disso, os entregou Deus a paixões
infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas
por outro, contrário à natureza; Romanos 1:23-24"
Jesus Cristo reforça a importância do casamento
(oficial) criado e instituído por Deus: "Por
isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, E serão
os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o
que Deus ajuntou não o separe o homem. Marcos 10:7-9"
"Disse-lhe
a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha
aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá. A mulher
respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho
marido; Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto
disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos
pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve
adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte
nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o
que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que
os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade. João 4:15-24"
Se existe a prática da fornicação em sua vida,
deixe-a e peça perdão a Deus. Ande em santidade é será abençoado hoje e até a
eternidade. Seja um verdadeiro adorador, não somo perfeitos humanamente falando
mas quando nos referimos à Deus importa que sejamos verdadeiros pois Ele
conhece e sabe o que passa em nosso coração pois Ele nos criou...
Caro visitante a Graça e Paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com você, e com todos os demais queridos visitantes desse site no Brasil e no mundo!
Visitante, peço a gentileza de se o puder divulgar e compartilhar o nosso pedido urgente de oração e contribuição com ofertas para reconstrução do Templo de nossa Missão Global ADET na Índia, nesse nosso templo reúnem-se cerca de 1.200 pessoas ou mais semanalmente e como é de conhecimento de todos teve sua conclusão nesse ano, ocorre que o recente terremoto ocorrido no Nepal e por ser a comunidade (vilarejo na selva) onde o templo é construído muito próxima de onde ocorreu o terremoto também foi atingida e tivemos o templo que era de bambú visto que o clima da região é de cerca de 50 graus, totalmente destruído, já começamos o trabalho de reconstrução o qual será mais demorado haja vista que tem ainda a necessidade de apoio às vitimas do terremoto. Tivemos também uma investida do inimigo das nossas almas no Quênia na África, quando do incêndio de uma comunidade carente inteira a qual é assistida por nossa Missão, temos ainda 54 membros e obreiros de nossa Missão no Quênia moradores da comunidade que também perderam tudo no incêndio, mas graças à Deus a nossa Igreja na região também recentemente construída, está mantendo e abrigando várias famílias necessitadas. Caro visitante estamos recomeçando e contamos com as suas orações e principalmente com as suas ofertas, pois a obra de Deus não para e jamais o nosso inimigo nos desanimará e nos impedirá de trabalhar para salvar vidas e almas.
"Lembre também que além de tudo isso que lhe foi apresentado o inverno se aproxima, e são muitas as pessoas que morrem de fome e de frio, mas nós podemos amenizar esse sofrimento com um agasalho, um pão e um prato de sopa. Ore para que essas pessoas tenham uma transformação de vida e alcancem a vitória"
Caso sinta no coração em ofertar, mas somente realize sua oferta se não for lhe fazer falta ou causar necessidades, mais uma vez peço sua oração e contribuição:
Banco do Brasil: 001
Agência: 3601-3
Conta-corrente: 202.828-X
Que o nosso Deus retribua as suas orações e ofertas, com multiplicação de bençãos!
Sinopse: Quem são os maçons latino-americanos? Quais são seus rituais e o que eles significam? Como são seus templos? Qual é a sua relação com o poder e a política? Qual é o lugar da mulher na maçonaria contemporânea? As câmeras do National Geographic tiveram acesso aos templos e rituais maçônicos da Argentina, do México e do Uruguai, para levantar o véu de segredo e mistério que gira em torno de suas atividades, suas intenções e seus integrantes. Uma jornada pelos principais templos maçônicos do continente, que inclui uma descida ao subsolo para revelar a pequena sala em que os aspirantes têm a oportunidade de refletir antes de serem iniciados. Uma aventura que aborda a filiação maçônica de pessoas famosas de cada país, como Benito Juárez, e de artistas de relevância continental como Mario Moreno "Cantinflas". A história de uma cidade argentina desenhada e construída segundo os símbolos maçônicos e de um dos clubes de futebol mais poderosos do continente, que leva em seu uniforme a mesma faixa vermelha usada pelos maçons.Uma história narrada pelas autoridades maçônicas e questionada por perguntas e acusações que seus críticos plantam desde sempre.