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Magazine na Lanterna

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Porque Deus se fez homem?



Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. (1Ti 3:16 ARA)

As Escrituras não deixam dúvidas de que Cristo é divino. Mesmo no Velho Testamento existem evidências de um Messias divino: Sl.2.6-12, 45.6-7, 110.2; Is.9.6; Jr.23.6; Dn.7.13; Mq.5.2; Zc.13.7; Ml.3.1. O Novo Testamento é muito mais enfático e claro nesse sentido. Os escritos joaninos expõem esse fato incansavelmente: Jo.1.1-3, 14,18; 2.2,25; 3.16-18, 35, 36; 4.14,15; 5.18, 2-22,25-27; 11.41-44; 20.28; 1Jo.1.3, 2.23; 4.14, 15; 5.5, 10-13, 20. Para Paulo a questão tem resposta clara, e por isso muitas evidências são declaradas em seus escritos: Rm.1.7; 9.5; 1Co.1.1-3; 2.8; 2Co.5.10; Gl.2.20; 4.4; Fp.2.6; Cl.2.9; 1Tm.3.16. O autor de Hebreus, além de ter por propósito demonstrar a supremacia de Cristo, evidencia esse fato: Hb.1.1-3, 4.14; 5.8 entre outros. Os evangelhos sinóticos são versados sobre essa idéia: Mt.5.17; 9.6; 11.1-6, 27; 14.33; 16.16, 17; 25.31-46; 28.18; Mc.8.38; 13.35-37; Lc.10.22 entre muitas outras.
Não existem duvidas de que Cristo é humano, e verdadeiramente humano, em diferença clara entre os conceitos do gnosticismo (realidade da humanidade), Docetismo (integralidade da humanidade) e Apolinarismo (integralidade da humanidade). Atualmente, o debate sobre Cristo envolve muito mais sua divindade que sua humanidade. Seitas, por todos os lados, crescem anunciando a humanidade de Cristo, ou apenas sua humanidade (Legião da Boa Vontade, Espíritas,Testemunhas de Jeová, Muçulmanos, entre outros). E, neste ponto o Novo Testamento é claro: Jo.8.40; At.2.22; Rm.5.15; 1Co.15.21; Jo.1.14; 1Tm.3.16; 1Jo.4.2; Mt.26.26,28, 38; Lc.23.46; 24.39; Jo.11.33; Hb.2.14; Lc.2.40, 52; Hb.2.10, 18; 5.8; Mt.4.2; 8.24; 9.24; 9.36; Mc.3.5; Lc.22.44; Jo.4.6; 11.35; 12.27; 19.28, 30; Hb.5.7.
Segue-se que é impossível negar que Cristo é integralmente homem e plenamente Deus diante da evidência apresentada nas escrituras. A esse fato a Teologia Reformadadenomina “União Hipostática”. União Hipostática é a expressão que descreve a existência de duas naturezas distintas, juntas e sem mistura, humana e divina, na pessoa única de Jesus Cristo, de forma que sua humanidade não diminuiu sua divindade, bem como sua divindade não detratou sua humanidade. De modo claro e sucinto, Rm.9.5 afirma: “e também deles [os judeus] descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre”.
Sobre essas questões a sã teologia contemporânea não apresenta dificuldades. Entretanto, os fatos evidenciados testemunham outro questionamento: “Qual é a razão para que os autores bíblicos defendessem a humanidade de Cristo?” ou “Por que era necessário que Cristo fosse homem?”.
1. A teoria de Anselmo de Cantuária1(Cur Deus Homo)
Anselmo de Cantuária desenvolveu uma teoria muito conhecida sobre a necessidade da humanidade de Cristo, de modo que tratou logicamente do assunto sem faltar com as escrituras no processo. Seu método foi muito interessante, pois além de defender a necessidade da humanidade de Cristo, defendeu sua divindade. Ou seja, a pessoa teantrópica de Cristo, tal como compreendida pelas escrituras foi plenamente defendida de modo lógico. Observe o que ele diz:
Temos que investigar agora como Deus pode ser homem. As naturezas divina e humana não podem alternar-se mutuamente, de sorte que a divina torne-se humana ou a humana divina; nem elas podem ser tão misturadas como se uma terceira devesse se produzir das suas que não seria nem totalmente divina nem totalmente humana. Pois, se fosse possível que uma delas se transformasse ou se convertesse na outra, ou resultaria somente Deus e não homem, ou somente o homem e não Deus; e se da mistura e corrupção das duas resultasse uma terceira, do mesmo modo que de dois indivíduos animais de espécies diversas, macho e fêmea, nasce um terceiro que não reproduz integralmente nem a natureza do pai nem a da mãe, mas uma terceira, mistura de ambas, então nem seria Deus nem homem.
Não pode, pois, o Deus-homem que buscamos ser o resultado da natureza divina e humana pela conversão de uma na outra ou pelo nascimento de uma terceira como resultante da decomposição de ambas, pois esta decomposição não cabe nelas, e, ainda que fosse possível, não diria respeito ao caso que aqui nos interessa. Também temos de descartar qualquer outra união destas duas naturezas em que permaneçam íntegras, de sorte que o homem seja um ser distinto de Deus, e Deus distinto do homem, pois neste caso é impossível que estas realizem o que se necessita, pois Deus não o fará, pois Ele não está obrigado, e o homem tampouco, pois este não poderá; e para que isto o torne Deus-homem, é necessário que aquele que tem de cumprir esta satisfação seja perfeito Deus e perfeito homem, pois não poderá cumpri-la se não for verdadeiro Deus, e nem estará obrigado a ela, se não for verdadeiro homem.
E como é necessário que exista um Deus-homem com as duas naturezas bem distintas, também o é que estas duas naturezas bem distintas e perfeitas se reúnam em uma só pessoa, como o corpo e a alma racional se reúnem em um só homem, pois do contrário não pode ser perfeitamente Deus e perfeitamente homem2.
Abaixo, a teoria de Anselmo é apresentada de modo resumido, observe:
1. Se os homens sempre dessem a Deus o que lhe é devido, nunca pecariam, pois pecar nada mais é do que não conceder a Deus o que lhe é devido;
2. Se pecar é não dar a Deus o que lhe é devido, estamos desonrando a Deus, e tiramos-lhe o que lhe é devido. Segue-se que, enquanto não for restituído, a culpa permanece;
3. Se, porventura, resolvemos conceder tudo o que é devido a Deus, não estamos fazendo mais do que a nossa obrigação, e assim, não cancelamos a dívida lançada anteriormente;
4. Ou seja, a dívida que o homem tem diante de Deus é impagável por sua condição;
Nós, normalmente, não temos ideia da gravidade do pecado diante de Deus, pois temos convicção que a culpa dos nossos atos já foi removida. Entretanto, note o grau da gravidade da dívida do homem diante de Deus:
1. O grau da gravidade da ofensa depende do nível de dignidade do ofendido;
2. O Pecado é uma ofensa direta a infinitude da dignidade de Deus;
3. Logo, a culpa do homem é infinita, e para supri-la exige uma satisfação infinita;
4. Se isto é verdade, o homem nunca poderá supri-la, pois é finito;
5. Assim, apenas Deus pode sanar essa dívida. Mas a culpa não é de Deus, mas do homem. Logo, Deus não deve pagá-la.
6. Ou seja, o homem deveria pagar, mas não pode. Deus poderia, mas não deve.
Segue-se que é necessário um Homem-Deus, pois como homem deve, e como Deus pode. Por que “o que não é assumido não é redimido3”.
2. O testemunho das Escrituras
O testemunho lógico lançado acima é bem demonstrado pela literatura bíblica. Pois, “desde que o homem pecou, era necessário que o homem sofresse a penalidade. Além, disso, o pagamento envolvia sofrimento de corpo e alma, sofrimento incabível ao homem, Jo.12.27; At.3.18; Hb.2.14, 9.22“ (Berkhof). Assim, era necessário que Cristo assumisse a natureza humana, e como representante capital da raça, pagasse a dívida perante Deus, do gênero humano.
O fato de que Cristo assumiu a raça humana, não significa que Ele possuía pecado, ou natureza pecaminosa, pois o pecado não é inerente a natureza humana, é um acréscimo depreciador da realidade original desta natureza. Por isso, não se deve acoplar pecado com humanidade, nem Cristo com pecado, pois o pecado é acessório (não fundamental, não essencial) à natureza humana (Hb.2.14-18).
Assim, Cristo, isento de pecado, se fez pecado por nós para que pudéssemos ser feitos justiça de Deus (2Co.5.21). E, era necessário que não conhecesse o pecado, pois se possuísse pecado, estaria destituído de sua vida, o que consequentemente o privaria da possibilidade de prover redenção a si mesmo (Hb.7.26). Assim, “unicamente um Mediador verdadeiramente humano, que tivesse conhecimento experimental das misérias da humanidade e se mantivesse acima de todas as tentações, poderia identificar-se com todas as experiências, provações e tentações do homem, Hb.2.17, 18, 4.15-5.2, e ser um perfeito exemplo humano para Seus seguidores, Mt.11.29; Mc.10.39; Jo.13.13-15; Fp.2.5-8; Hb.12.2-4; 1Pe.2.21” (Berkhof).


Material retirado do site: http://www.monergismo.com


» Os cristãos primitivos chamavam Jesus de "um deus"? - Hilário e Irineu
» Os cristãos primitivos chamavam Jesus de "um deus"? - Vitorino, Efraim e Clemente
» Os cristãos primitivos chamavam Jesus de “um deus”? – Ambrósio e Hipólito

» Os cristãos primitivos chamavam Jesus de “um deus”? – Inácio e Tertuliano

Fonte de Estudos e Pesquisa: http://www.e-cristianismo.com.br/pt/cristologia/276

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Por que os evangélicos não adoram ou veneram imagens?


Em primeiro lugar, porque aqueles que são verdadeiramente cristãos evangélicos procuram pautar suas vidas na Palavra de Deus e a Palavra de Deus condena veementemente qualquer tipo de idolatria. Já na velha Aliança Deus condenava a idolatria (Êxodo 20.4 -5 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que háem cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás).
Algumas pessoas desinformadas ou de má fé mesmo tentam justificar suas práticas contrárias a Bíblia, dizendo que o que Deus proíbe é a adoração aos ídolos e não aos “santos”, mas o texto é muito claro “nada do que há em cima nos céus, em baixo na terra ou embaixo nas águas” e claramente se diz que não devemos nos encurvar a estas imagens ou seja prostrar , ajoelhar-se diante delas para lhes prestar culto.
Infelizmente a fim de manter pessoas presas em seus dogmas tem Igrejas que dizem não adorar, mas que apenas veneram as imagens. Isto é “conversa para boi dormir”. Veja na Bíblia que o simples fato de você se ajoelhar diante de alguém ou de uma imagem você já lhes prestando adoração: (Atos 10.24-26 E no dia imediato chegaram a Cesaréia. E Cornélio os estava esperando, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos. E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou.  Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.) Veja, Cornélio se prostrou diante de Pedro e ele não aceitou, pois isto significava que Cornélio o estava adorando, se Pedro não aceitou nesta passagem você acha que ele aceitaria hoje pessoas se prostrando diante de imagens dizendo ser ele?
O que nós vemos na Palavra de Deus é que nem mesmo diante de um anjo nós podemos nos prostrar (Apocalipse 22.8-9 E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que as mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.)
Vejam que os textos supracitados são muito claros, espiritualmente falando só o ato de se prostrar já caracteriza adoração e como disse o anjo a João “Adora a Deus” somente Deus é digno de adoração. Ele não aceita que demos a outros o que pertence somente a Ele, que é a glória e o louvor (Isaías 42.8 – Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outro não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.)
Quando você canta para Deus você esta adorando a Deus com um cântico, quando você canta para uma imagem ou “santo” você não esta venerando você esta adorando e isto Deus não aceita.
Usando de má fé alguns te dirão que: Como Deus pode ser contra as imagens se Ele mandou fazer imagens? Para isto, citam Êxodo 25.18: (Farás também dois QUERUBINS de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.) e também Números 21.7-9: (Por isso o povo veio a Moisés, e disse: Havemos pecado porquanto temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo. E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia.)
A primeira passagem se refere a ornamentação  do Tabernáculo, que era uma representação dos céus, porém em parte alguma do texto vemos ordens para pessoas se prostrarem ou pedirem algo a estes querubins, sem contar que o povo não tinha acesso ao interior do Tabernáculo, mas somente os sacerdotes e no Lugar Santíssimo somente o Sumo Sacerdote.
Na segunda passagem, após Deus enviar uma praga de serpentes sobre os Israelitas, Moisés clamou a Deus e Deus mandou que ele fizesse uma serpente de metal e todos os que fossem picados olhando para ela eram curados, veja que eles não tinham que pedir nada a ela era somente olhar pra ela, o incrível é que citam este texto para tentar dar ênfase ao uso de imagens, mas não citam quando a serpente foi destruída veja: (2º Reis 18.1-4 E SUCEDEU que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã. Por que será que não citam esta parte? Vejam que o queimar incenso e chamá-la de Neustã não era tido como veneração, mas adoração e por isso foi do agrado de Deus destruí-la. O incenso que queimavam simboliza orações (Apocalipse 5.8 – E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.). Só de você orar para uma imagem já está pecando contra Deus.
O livro de Atos dos apóstolos fala sobre os atos da Igreja primitiva e o apóstolo Paulo depois de Cristo foi o homem mais usado por Deus e olha o que ele no diz em Atos 20.27: (Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus). Vejam, todo o conselho de Deus. Onde se fala sobre ter imagens em Atos dos apóstolos? Pelo contrário, Paulo e os demais apóstolos como Pedro, João, Tiago etc. nunca usaram uma imagem dos santos da Antiga Aliança como Abraão, Moisés, Elias etc. para pregarem o Evangelho. Ao contrário, Paulo nos mostra em Atos 17.23: (Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.) Oh glória, vejam um altar ao Deus desconhecido, ou seja, um altar sem imagens; como poderiam ter imagem do que não conheciam? E era este que Paulo o Deus que fez os Céus e a Terra e no verso 29 de Atos 17 Paulo fala contra as imagens vejam: (Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens) Atos 17.29. O que é esculpida pelo homem? O que é colocada em nichos nas varandas das casas? Imagens de esculturas!
A Bíblia condena a idolatria e é por isso que nós evangélicos não adoramos, não veneramos e não cultuamos imagens, nós adoramos a Deus em Espírito e em verdade e é este tipo de adorador que Deus procura: (Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.) João 4.23.
Seja você também um verdadeiro adorador. Caso contrário seu lugar será o inferno. Em I Cor 6.9, diz: Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os IDÓLATRAS, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas. Também em Ap 21.8, está determinado: Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos IDÓLATRAS e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. Em Ap 22.15, lemos: “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os IDÓLATRAS, e qualquer que ama e comete a mentira”.
Fonte de Estudos e Pesqisa: http://www.restauracaodapalavra.blogspot.com.br

Culto de Missões - 2015

O Ministério Assembleia de Deus de Taguatinga - ADET - Convida você para visitar uma de nossas congregações e participar conosco de momentos com Louvor e Adoração à Deus, independente de sua fé, crença religiosa ou qualquer outra situação que poderia impedir você de estar com a gente você sempre será bem vindo; Deus é por todos e principalmente para todos. No Segundo Domingo de cada mês à partir das 19:00 horas em todo o Ministério ADET é realizado o Culto denominado de Missões que tem por objetivo primeiro Louvar e Adorar ao Único e verdadeiro Deus; e também apresentar um relato sobre os trabalhos missionários realizados no Brasil e em várias outras Nações:

Convite

Culto de Missões - Momento Missionário - Missionário Julio - ADET Asa Norte


Trabalhos na Índia













Certa vez o próprio Senhor Jesus disse o seguinte: "Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. Mateus 9:12-13" isto significa que a Igreja deve ser menos Tribunal e mais um hospital, deixar de julgar e ainda pior é condenar as pessoas pelo que fazem ou fizeram um dia no seu passado.

O Ministério ADET (Missão Global ADET) possui congregações no Peru, Colômbia, Argentina, Estado Unidos, Quênia (África), Holanda, Espanha, Índia e Portugal; e mais de setenta congregações no Brasil, também apoia e participa de projetos sociais na África e na Índia com distribuição de material escolar, alimentos, construção e reforma de escolas e outras atividades sociais. 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A Mulher Adúltera e Jesus...

Era muito difícil a posição da mulher na cultura judaica do primeiro século. A mulher judia, mesmo que pertencesse a uma família rica, estava situada em um patamar inferior na sociedade.

As mulheres e os não circuncidados, não podiam participar do templo. Estavam fora do contexto religioso mais importante do judaísmo.
Um bom judeu, cuidadoso da lei e dos profetas, deveria começar o dia recitando três bençãos diárias, que constavam no Talmud da Babilônia, presentes no Tratado "Menachot". Abaixo, leia um trecho de uma dessas citações.
"Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo que não me fizeste mulher". Tratado Menachot.

O Papel das Mulheres no Primeiro Século

Os estudiosos do Talmud, interpretavam o texto "Toda a glória da filha do rei na sua casa" (Salmos 45:14), sob a óptica de que uma mulher de honra, deveria estar sempre em sua casa, cuidando do lar e de sua função de ter filhos. A mulher deveria se dedicar quase que exclusivamente ao marido. Era considerada como incapaz de se ocupar com tarefas sérias ou importantes. Elas pertenciam a seus maridos e a seus filhos. Assim a mulher passava de objeto de posse dos pais, para o marido e filhos.
Subjugada e subestimada. Por pouca coisa, uma mulher poderia ser repudiada.
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Jesus e a Mulher Adúltera.

A Mulher Adúltera é conduzida até Jesus

"E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando". João 8:3-4
Assim, neste fato narrado no livro de João 8, vemos que somente a mulher adúltera é trazida ao mestre, para ser julgada. Desta forma, os fariseus começaram a sua hipócrita e machista tentativa de induzir Jesus ao erro. A lei exigia que o casal adúltero fosse apresentado. Onde estava o homem que com ela cometeu tal pecado?
"Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera." Levítico 20:10
Jesus sabia que para aquela geração corrupta, a vida daquela mulher não tinha valor algum. Ninguém se importava com as condições que a levaram àquele pecado. O que faria com que uma mulher, sabendo que a pena capital de morte seria aplicada, em caso de ser pega em flagrante adultério e, ainda assim, cometesse tal ato?

Promessas e Abandono

O medo do repúdio e do estigma, assombravam as mulheres do primeiro século. Era um certificado de péssima esposa. Qual homem, decente, com posses e considerado casaria com uma repudiada?
O repúdio, para a mulher, mesmo que legalizado, era quase que ser "jogada no vento". Assim alguns homens judeus da época, usavam e consumiam a juventude de suas mulheres. Quando já não suportavam mais, repudiavam-na por qualquer motivo e procuravam outra mulher mais nova.
Por isso, mesmo com amargura no olhar e sofrimento no rosto, o medo fazia com que uma mulher desprezada por seu marido, já sem receber a devida atenção e carinho, continuasse a suportar o casamento. Ninguém sabe quais foram as promessas que o homem adúltero fez para aquela mulher. Muitas vezes palavras doces e bonitas, tudo que não ouvia em casa, carinho, atenção e cuidado que seu marido já não mais a dedicava. O coração falou mais forte, entregou-se ao que parecia uma paixão, enganou-se num amor que nunca tinha vivido de verdade. E ali ela estava diante de Jesus. Abandonada, envergonhada, desiludida, enganada e xingada por todos aqueles homens insensíveis, próxima da morte. Vítima da vida. Quanta incompreensão.
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A Mulher Adúltera. Vai e Não Peques Mais

O Amor de Deus Perdoa

O grande mestre que tudo discernia, abaixou-se a escrever no solo, dando tempo para que aqueles homens refletissem suas atitudes. Jesus estava dando tempo para que eles examinassem suas consciências primeiro.
"Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra." João 8:6
Um cego não pode guiar outro cego. Quantas vezes aqueles homens tinham desejado a mulher do próximo. Quantos adúlteros não estavam entre eles?
"Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." Mateus 5:28
"E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." João 8:7
Que grande ensinamento! Aquela mulher pôde experimentar do grande amor de Cristo. Em sua íntima compaixão, Deus se importa com cada detalhe de nossas vidas. Ele sabe as dificuldades que cada um de nós enfrentamos. Inclusive na área sentimental. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? João 8:10
E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. João 8:11
Esta era a graça de Deus derramada por seu filho Jesus. Perdão sem cobrar nada por isso. Prova que Deus conhece e entende as dificuldades humanas.
Todos somos iguais. Todos pecaram, porém alguns insistem em pensar que são mais santos ou melhores que outros. Jesus nos ensina que devemos amar a todos. E perdoar. Se acharmos alguém em dificuldade espiritual, não devemos condená-lo. Devemos experimentar a força do perdão, com união e simplicidade de coração. Deus abençoe!
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Fonte de Estudos e Pesquisa: http://http://www.rudecruz.com

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