A ARCA E OS TÚMULOS DA FAMÍLIA DE NOÉ
(Génesis 7:6) – E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra.
(Génesis 7:7) – Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das águas do dilúvio.
(Génesis 7:8) – Dos animais limpos e dos animais que não são limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra,
(Génesis 7:9) – Entraram de dois em dois para junto de Noé na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.
(Génesis 7:10) – E aconteceu que passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.
(Génesis 7:11) – No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezassete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,
(Génesis 7:12) – E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
(Génesis 7:13) – E no mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos.
(Génesis 8:4) – E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezassete do mês, sobre os montes de Ararate.
(Génesis 9:18) – E os filhos de Noé, que da arca saíram, foram Sem, Cão e Jafé; e Cão é o pai de Canaã.
(Génesis 9:19) – Estes três foram os filhos de Noé; e destes se povoou toda a terra.
Aparentemente esta imagem - não está absolutamente provado que o seja - é um fóssil. Encontra-se no lugar onde a Arca de Noé se fixou, será a ARCA? Ninguém por enquanto pode responder com exatidão. Em todo o caso, tem a forma de um enorme barco.
MONTE ARARATE - VISTO DA CIDADE DA DE EREVAN, ARMÉNIA.
MONTE ARARATE
ESCOBERTAS NO LAGO QARE
No dia 28 de Junho partimos para o Lago Qare, no Monte Aragats na Arménia, juntamente com um guia profissional. Uma excelente estrada leva até ao Lago, onde se localiza o Instituto de Física da Arménia, onde se estuda os raios cósmicos. Depois de uma série de atrasos, chegamos ao Lago Qare e descobrimos que havia muito mais neve e lama do que suponhamos.
Ao chegarmos ao estacionamento existente numa das extremidades do lago, o nosso guia perguntou-nos, para onde queríamos ir. Apontei-lhe a encosta da montanha mais próxima do estacionamento, onde achei que poderíamos encontrar algumas inscrições. Em vez de seguir um caminho que parecia ser o mais curto, seguimos outro que rodeava o lago.
Quando atingimos o ponto extremos, divisei uma grande rocha com cerca de 1,2 por 1,8m. ao aproximar-me notei a figura de uma grande serpente esculpida na parte superiora da rocha. Reconheci que estava a descobrir algo muito importante, pois nos alfabetos antigos a serpente simboliza a letra N (do Semítico nahash, “serpente”). Também é a primeira letra do nome do Noé bíblico. O restante da inscrição pode ser decifrado como“daqui a pomba bateu asas saindo da arca”.
A identificação da primeira rocha com a inscrição motivou-me a procurar noutras ares. Encontrei mais rochas com inscrições num raio de oito metros a partir da primeira.
Quatro dentre elas são representativas da cabeça de vários membros da família de Noé – Sem, Cão e Jafé. Os homens têm os seus nomes inscritos (a leitura é feita da direita para a esquerda), porém os nomes das suas esposas são simplesmente mencionados como “mulher (ashat) de”.
Uma dessas rochas gravadas foi importante para a determinação da natureza do grande monte existente no outro lado do lago. Essa rocha estava posicionada horizontalmente, com cerca de dois terços acima do caminho, para demarcar o pico. A efígie de um homem é mostrada no lado direito do pico, tendo a seu lado inscritas duas palavras: Noach, ou seja, Noé, e qeber, isto é, túmulos.
Quatro dentre elas são representativas da cabeça de vários membros da família de Noé – Sem, Cão e Jafé. Os homens têm os seus nomes inscritos (a leitura é feita da direita para a esquerda), porém os nomes das suas esposas são simplesmente mencionados como “mulher (ashat) de”.
Uma dessas rochas gravadas foi importante para a determinação da natureza do grande monte existente no outro lado do lago. Essa rocha estava posicionada horizontalmente, com cerca de dois terços acima do caminho, para demarcar o pico. A efígie de um homem é mostrada no lado direito do pico, tendo a seu lado inscritas duas palavras: Noach, ou seja, Noé, e qeber, isto é, túmulos.
LEITURA DAS INSCRIÇÕES
Observei, pela primeira vez, a inscrição aqui usada no outro lado da fronteira, ao visitar a formação Durupinar, perto de Dougbayazir, na Turquia. Foi uma verdadeira surpresa descobrir um par de breves inscrições alfabéticas, pois eu tinha imaginado que qualquer escrita que fosse encontrada nessa área próxima do local em que pousou a Arca de Noé, teria de ser cuneiforme. Porém, aqui estava uma escrita alfabética relacionada com o proto-sinaítico, o mais antigo alfabeto da humanidade, conhecido originalmente nas minas de turquesa do Sinai, em meados do segundo milénio a.C, e descoberto mais recentemente no início do segundo milénio antes de Cristo no Egipto. Aqui estava a forma mais antiga desse alfabeto semítico encontrado na Turquia oriental e agora Arménia.
Aquela rocha com a inscrição das duas palavras (Noach qeber; ou túmulo de Noé), parece ser um modelo ou um indicador do monte funerário de Noé, que se encontra no lado oposto do lago, no plano visual da rocha gravada. Infelizmente essa interpretação não me ocorreu a não ser algum tempo depois no meu retorno a casa.
Uma rocha maior com inscrições, localizada mais próxima à beira do lago, mostra uma cena mais ampla que pode ser decifrada. No canto direito inferior está Noé com a sua mão levantada, mostrando estar a soltar um pássaro. A pomba (yonah) está por cima dele, à direita, enquanto o corvo (oreb) está no outro lado, em cima. No canto esquerdo inferior, oposto a Noé, é mostrada a arca repousando no Monte Ararat. Existem inscrições pouco perceptíveis em cada uma das figuras. Essa cena implica que a montanha sobra a qual a arca pousou era essa, e não outra a 48 km ao sul.
Após caminharmos um pouco mais de uma hora, desabou uma tempestade e tivemos de nos retirar prematuramente do local. Não obstante, fomos capazes de conseguir mais do que esperávamos.
O TÚMULO DE SEM
Para meu grande desapontamento, não conseguimos voltar ao Monte Aragatz para mais explorações. No entanto, abriu-se outro horizonte de pesquisa. Fomos a Sisian, a 3 quilómetros de Zorats Qater, um grande sítio de megalíticos, conhecido como o Stonehenge da Arménia. Embora as colunas de pedra em Zorats Qarer não sejam tão altas como as de Stonehenge, na Inglaterra, são em maior número e espalhadas cobrindo uma área muito maior Algum Antropólogo ou Arqueólogo arménio numero a maioria das pedras com tinha branca. A numeração mais alta que vi foi de 180, se bem que possa haver um número maior ainda. Elas espalham-se por uma zona de mais de 400 metros em fileiras distintas.
Passamos mais de duas horas a fotografar cerca de 60 dessas colunas. Muitas delas têm curtas inscrições em baixo ou alto-relevo, com vários graus de legibilidade devido à acção das intempéries ou do crescimento de líquenes. As inscrições legíveis utilizavam o mesmo alfabeto antigo que vimos no Monte Aragatz.
Na ausência de melhor explicação, a interpretação arménia usual desse campo é que ele pode representar antigas referências astronómicas semelhantes aos de Stonehenge. Porém, Zoratz Qarer é bastante distinta de Stonehenge, especialmente porque no seu centro se encontra um túmulo. A pergunta importante, então, é quem está sepultado no túmulo? As inscrições desgastadas pelo tempo provêem a resposta. Numerosas delas referem-se ao túmulo de Sem e da sua mulher. Uma das inscrições mais legíveis pode ser vista num dos referenciais. A palavra qeber está inscrita no lado esquerdo da estela, e o nome de Sem está gravado com as suas três letras curtas e sumples no lado direito, e novamente com letras menores na parte central inferior. Outros nomes masculinos da família de Noé também se encontram aqui, porém sem associação com a palavra que significa “sepultura”.
Para meu grande desapontamento, não conseguimos voltar ao Monte Aragatz para mais explorações. No entanto, abriu-se outro horizonte de pesquisa. Fomos a Sisian, a 3 quilómetros de Zorats Qater, um grande sítio de megalíticos, conhecido como o Stonehenge da Arménia. Embora as colunas de pedra em Zorats Qarer não sejam tão altas como as de Stonehenge, na Inglaterra, são em maior número e espalhadas cobrindo uma área muito maior Algum Antropólogo ou Arqueólogo arménio numero a maioria das pedras com tinha branca. A numeração mais alta que vi foi de 180, se bem que possa haver um número maior ainda. Elas espalham-se por uma zona de mais de 400 metros em fileiras distintas.
Passamos mais de duas horas a fotografar cerca de 60 dessas colunas. Muitas delas têm curtas inscrições em baixo ou alto-relevo, com vários graus de legibilidade devido à acção das intempéries ou do crescimento de líquenes. As inscrições legíveis utilizavam o mesmo alfabeto antigo que vimos no Monte Aragatz.
Na ausência de melhor explicação, a interpretação arménia usual desse campo é que ele pode representar antigas referências astronómicas semelhantes aos de Stonehenge. Porém, Zoratz Qarer é bastante distinta de Stonehenge, especialmente porque no seu centro se encontra um túmulo. A pergunta importante, então, é quem está sepultado no túmulo? As inscrições desgastadas pelo tempo provêem a resposta. Numerosas delas referem-se ao túmulo de Sem e da sua mulher. Uma das inscrições mais legíveis pode ser vista num dos referenciais. A palavra qeber está inscrita no lado esquerdo da estela, e o nome de Sem está gravado com as suas três letras curtas e sumples no lado direito, e novamente com letras menores na parte central inferior. Outros nomes masculinos da família de Noé também se encontram aqui, porém sem associação com a palavra que significa “sepultura”.
O TÚMULO DE CÃO, SEM E JAFÉ
Com o nosso espírito consideravelmente impressionado pelas descobertas em Zorast Qarer, fizemos outra excursão a um grande vale, a três horas de distancia ao sul de Sisiian. É um vale profundo e descemos por uma estrada cheia de curvas. Chegámos ao Mosteiro Tatev. Fiquei surpreendido ao descobrir mais inscrições referentes a Noé, em três grandes blocos de rocha no pátio do mosteiro. Os monges construtores do mosteiro (por volta do ano 1.000 a.D) preservaram cuidadosamente a parte posterior desses blocos, ao fazerem as suas próprias inscrições na parte da frente dos blocos. No verso desses três blocos podem ler-se os nomes de Sem, ao centro, de Cão, à direita, e de Jafé, à esquerda.
Fonte : William H. Shea (MD. Loma Linda University of Michigan)
Com o nosso espírito consideravelmente impressionado pelas descobertas em Zorast Qarer, fizemos outra excursão a um grande vale, a três horas de distancia ao sul de Sisiian. É um vale profundo e descemos por uma estrada cheia de curvas. Chegámos ao Mosteiro Tatev. Fiquei surpreendido ao descobrir mais inscrições referentes a Noé, em três grandes blocos de rocha no pátio do mosteiro. Os monges construtores do mosteiro (por volta do ano 1.000 a.D) preservaram cuidadosamente a parte posterior desses blocos, ao fazerem as suas próprias inscrições na parte da frente dos blocos. No verso desses três blocos podem ler-se os nomes de Sem, ao centro, de Cão, à direita, e de Jafé, à esquerda.
Fonte : William H. Shea (MD. Loma Linda University of Michigan)
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