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Magazine na Lanterna

sábado, 29 de março de 2014

Jacó Luta com o Anjo...

Jacó Luta com o Anjo no Vau do Jaboque


A luta do patriarca Jacó com o Anjo do Senhor ocorreu na região do vau (local em um rio, cuja profundidade permite a passagem a pé) do rio Jaboque.
A nascente do rio Jaboque está localizada ao sul de Gileade, região montanhosa que atualmente faz parte da Jordânia.
O Jaboque é um afluente do rio Jordão e desemboca neste, entre o mar da Galiléia e o mar Morto. Seu curso tem aproximadamente 130 quilômetros.
E o texto do livro de Gênesis 32:22-30, relata a luta dramática de Jacó com o Anjo, que levaria ao surgimento do povo de Israel, bem como ao aparecimento do Messias e sua consequente obra salvadora que alcançou toda a humanidade.
Por toda a história da vida de Jacó, ele escolheu contar e confiar na benção de Deus. Em resumo, tudo que lhe acontece, de uma forma ou de outra tem ligações com o desejo de receber uma bênção, a benção do Senhor.
Mas a luta de Jacó com o Anjo do Senhor é sintomática. Esta luta foi o ápice das consequências das ações que Jacó tinha praticado. E vemos nesta história, a mão de Deus, agindo com graça e misericórdia na vida de um homem pecador; mas que o Pai havia separado para transformá-lo e fazer dele uma benção, que chegaria até nós.

Jacó Luta por Sua Benção

Jacó quis por si mesmo alcançar a benção de Deus, trapaceando e roubando a benção do seu pai Isaque, que era destinada a seu irmão Esaú. E Jacó pagou um preço muito alto por aquela atitude. Jurado de morte, para após o falecimento de seu pai, teve que fugir do alcance de Esaú, se refugiando na parentela de seu tio Labão.
Jacó ficou ao todo cerca de vinte anos longe de sua terra e de sua família. E a dor de estar isolado em uma terra estranha a mais de oitocentos quilômetros de distância de Berseba, sabendo que não poderia voltar tão cedo para o seu lar, certamente trazia angústia ao seu coração.
o rio jaboqueO Rio Jaboque nas Montanhas de Gileade, Atualmente a Jordânia.
E o "enganador", passou a ser enganado por Labão. Primeiro no casamento de suas filhas Raquel e Lia. Depois na divisão das ovelhas que nasciam ora malhadas, ora lisas. Labão mudou o seu salário dez vezes. E Havia disputas e conflitos entre suas mulheres e conflitos com o irmão de sua mãe pela divisão dos animais.
De forma que a discórdia, a trapaça e o "jeitinho" não se afastavam da casa de Jacó. Jacó sofreu.
Depois de tanto tempo longe de casa, talvez Jacó já nem mais esperasse herdar a terra que Deus havia prometido a Abraão. E passou anos sendo explorado por Labão, até o dia em que Deus deu um basta, e o chamou de volta à terra de canaã.
Mas mesmo após tanto tempo, mesmo depois de duas décadas, a sombra da ira de seu irmão o perseguia. Logo Esaú é informado do seu retorno à terra prometida, e Jacó teme por sua vida e pela vida de seus filhos.
Se Jacó soubesse o quanto aquela benção lhe custaria, talvez pensasse duas vezes antes de enganar seu pai e seu irmão. E agora novamente estava na iminência de mais um conflito em sua vida. Mas desta vez poderia ser grave. Esaú era poderoso na sua terra, poderia dizimar não só ele, como também a sua família.

Jacó Passa o Vau do Jaboque com Sua Família

E na tentativa de proteger seus filhos e esposas da ira de Esaú, Jacó os divide em dois grupos e, apressadamente de noite, os faz atravessar o vau do Jaboque. Ele porém ficou só. Certamente para orar, Jacó se preparava para conversar com Deus.
E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque. Gênesis 32:22
E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha. Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu. Gênesis 32:23-24
Jacó possuía inúmeros servos e servas, muitos trabalhadores fiéis que ele poderia ter utilizado em uma guerra com seu irmão Esaú.
Mas diferentemente de quando era mais jovem, quando tentou ele mesmo resolver situações que estavam além de suas forças, agora as circunstâncias da vida, as dificuldades que havia passado o ensinaram a crer e confiar na providência divina.

Jacó Luta com o Anjo no Vau do Jaboque

E quando Jacó no íntimo do seu coração se dispõe a orar, a renunciar ao conflito e ao seu "Eu" para depender somente de Deus, o próprio Senhor, em uma teofania, vem ao encontro de Jacó para transformá-lo em Israel.
Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu. Gênesis 32:24
E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele. Gênesis 32:25
E na sua luta com o Anjo, as palavras de Jacó: "não te deixarei ir, se não me abençoares", eram de imensa profundidade. Traziam em si o significado de toda a sua história.
Era como se Jacó dissesse: "Eu preciso da tua benção, pois aquela benção que eu roubei, quando eu tentei ser abençoado por meus próprios meios, quando eu tentei dar uma "ajudinha" a Deus, aquela "benção" tem me custado muito caro."
E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares. Gênesis 32:26
jacó lutou com o anjoJacó Lutando com o Anjo: "Não Te Deixarei Ir Se Não Me Abençoares".
A luta de Jacó com o Anjo não falava da sua capacidade, antes confessava a sua incapacidade de trazer sobre si mesmo a benção de Deus. Porém, se existia uma sinceridade no coração de Jacó, era que ele queria ser abençoado. E ele reconhecia que esta benção só poderia vir de Deus.
E ele vem à luta com o Anjo do Senhor, com este pedido, com muita sinceridade, e com esta certeza de que o Senhor poderia abençoá-lo.
Jacó não desistiu, lutou com o Anjo por sua benção, insistiu. Ele havia passado toda a sua vida em busca da benção de Deus. Até o dia em que a Benção Viva, veio e o encontrou.
E Jacó na sua muita persistência, prevalece, deixando Deus alegremente "derrotado". Deus é todo poderoso, invencível, mas tem um estranho prazer de se deixar vencer por seus servos, que se chegam à Ele com um coração sincero e contrito.
E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste. Gênesis 32:27-28
A "vitória" de Jacó sobre o Anjo do Senhor, mostrava mais a disposição de Deus em ser vencido, do que de vencer. Deus só se deixou vencer porque lutava com um Jacó cheio de defeitos, cheio de problemas, cheio de incapacidades. Deus se deixou vencer não porque Jacó era poderoso ou capaz de fazê-lo.
Antes Deus manifestava a sua graça na vida de um homem imperfeito, cheio de imperfeições, pois na vida de Jacó a graça de Deus era tudo o que ele possuía de real valor.
Onde abundou o pecado, superabundou a graça.
E Jacó não hesitou em contar com a graça de Deus.
E Jacó lhe perguntou, e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. Gênesis 32:29
Na antiguidade, o nome de um homem não era simplesmente um nome, mas trazia a representação do seu caráter. Por isso o nome de Jacó foi mudado, agora para Israel, pois foi transformado pelo poder da graça.
Terminava ali a história de um suplantador e começava a vida do pai de uma grande nação.
E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. Gênesis 32:30
A luta de Jacó com o anjo do Senhor ocorreu durante toda a noite. Uma linda simbologia que nos traz uma mensagem de conforto. Noite é tempo de escuridão, de dificuldade. A adversidade, a luta pode durar uma noite inteira, mas ao amanhecer virá a benção do Senhor.
Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Salmos 30:5

quarta-feira, 26 de março de 2014

Os Sete Selos do Apocalipse em Seis Dias...

Os Sete Selos do Apocalipse em Seis Dias (I)



1º Selo (6.2): Cavalo Branco

“E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer.”

O primeiro selo possui paralelo com Zacarias 1.7-17 e 6.1-8 que tratam do simbolismo dos quatro cavalos. [1] As opiniões acerca da identidade deste cavaleiro têm ocupado diversos biblistas, chegando cada um deles a resultados díspares. Boyer, afirma que este selo representa a “conquista do evangelho no mundo” e que o cavalo branco, representa “a santidade demonstrada e guerreando, deve representar a força irresistível e veloz de Deus”. [2] Gilberto assevera que “este cavaleiro não pode ser Cristo, porque Cristo é quem abre o selo do versículo 1, do qual sai o cavalo e o cavaleiro do versículo 2. Além disso, Cristo sempre tem em seu cortejo, em sua companhia, melhores agentes do que os mencionados neste capítulo: guerra (vv.3,4); fome (vv.5,6); e peste (vv.7,8)”. [3] Isto significa que o primeiro cavaleiro deve ser identificado juntamente com os outros três, isto é, do mesmo tipo. Isto posto, se os outros três cavaleiros são símbolos de destruição e morte, pelos quais Deus executa o seu julgamento, o cavalo branco não pode destoar do conjunto. [4]Assim sendo, o cavalo branco é símbolo de conquistas, o arco [5]não retesado, isto é, que conservava as flechas na aljava, é símbolo de uma guerra não declarada [6], do domínio diplomático do Anticristo.

De acordo com esta corrente de interpretação, o cavalo branco e seu cavaleiro representam o Anticristo em seus primeiros anos de governo político. A cor branca, segundo certos exegetas, é que impõe dificuldade para admitir a possibilidade de se tratar do Anticristo, pois como atesta Ladd, “ (...) no Apocalipse o branco sempre é um símbolo de Cristo ou de algo relacionado com ele, ou de vitória espiritual”.[7] Entretanto, observamos que o cavalo, símbolo de conquista, representa a conquista do Anticristo, e a cor branca símbolo de vitória e da paz, representa a vitória e a falsa paz que será imposta pelo Anticristo. O arco representa o domínio do Anticristo através da diplomacia e da “guerra fria”. A coroa representa o triunfo do Anticristo.

2º Selo (6.3,4): Cavalo Vermelho

“E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada”.

Este segundo selo contrapõe-se ao primeiro. O arco contrasta com a espada. Enquanto o arco e as flechas estão na aljava, estes cavaleiros estão com as espadas nas mãos. A paz que o cavaleiro branco traz sobre a terra é temporal e falsa. A função deste cavaleiro, montado sobre o cavalo vermelho é tirar a paz da terra. Vermelho é a cor do sangue e geralmente representa a guerra. Nos tempos do apóstolo João, Marte, o planeta vermelho, também era considerado pelos romanos como o deus da guerra
[8].

O cavalo vermelho é símbolo da guerra e do derramamento de sangue que dela advém. A descrição deste selo, no primeiro século da era cristã, deve ter causado bastante impacto entre os crentes daquele período, pois viviam no tempo da Pax Romana, período de paz que atingiu todo o domínio do império romano. [9] Não devemos esquecer da relação deste cavalo vermelho com a profecia de Zacarias 6.2.[10]

No tempo da Grande Tribulação a paz diplomática do Anticristo dará espaço para as mais cruéis e sangrentas guerras. Este selo, desencadeará os sofrimentos relacionados aos outros castigos que se seguem.

Notas[1] Cf. EPOS, MÓD.IV, vl.4, Antigo Testamento V, 2001,p. 129[2] Orlando BOYER, Espada Cortante, vl.1, [?], p.216[3] Antônio GILBERTO, Daniel e Apocalipse, 1985, p.126[4] Cf. George LADD, Apocalipse – introdução e comentário, 1980,p.73[5] um instrumento de guerra do mundo antigo.[6] semelhante a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética.[7] Id.Ibid.,p.74. Ladd apresenta os seguintes textos para comprovar sua assertiva: “O Cristo exaltado tem cabelos brancos como lã (1.14), os fiéis receberão uma pedra branca com um novo nome inscrito; os fiéis vestirão roupas brancas (3.4,5,18); os vinte e quatro anciãos estão vestidos de branco (4.4); os mártires receberão roupas brancas (6.11), bem como a multidão inumerável (7.9,13); o filho do homem é visto sobre uma nuvem branca (14.14); ele volta montado em um cavalo branco, acompanhado dos exércitos do céu que estão vestidos de branco e montam cavalos brancos (19.11,14); no julgamento final Deus está assentado em um trono branco (20.11)”.[8] Cf. N.R.CHAMPLIN, O Novo Testamento Versículo por Versículo, vl.6, 1995,p.464[9] Cf. George LADD, Apocalipse – introdução e comentário, 1980, p.76[10] Cf. EPOS, MÓD.IV, id.Ibid.,p.129

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A Idolatria e o Catolicismo...

O CATOLICISMO E A IDOLATRIA

"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos". Êxodo 20:4-6
Meu primeiro contato com a idolatria Católica Romana foi em uma Catedral, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1976. Lá, vi algo horrível em forma de uma estátua de cera de um Cristo morto num caixão de vidro. Também vi túmulos dos padres que foram líderes daquela catedral desde a sua criação, os quais eram e o são reverenciados e venerados como santos mesmo depois de mortos. A adoração de imagens e relíquias é parte central da religião Católica Romana.
Neste capítulo, a primeira coisa que temos que fazer é definir alguns termos que usaremos: imagens, relíquias e venerar. Na lição 17, o Catecismo Católico Romano de Baltimore define as imagens como "estátuas e quadros" e relíquias como "partes dos corpos dos santos ou objetos que eles usaram". O Random House Dictionary of the English Language define venerar como tendo origem em uma palavra latina que significa reverenciar, adorar. A veneração, de acordo com oWebsters New Collegiate Dictionary, é "um ato que expressa adoração".
O USO QUE O CATOLICISMO FAZ DE IMAGENS E RELÍQUIAS
Os Católicos sentem a necessidade de ver um objeto tangível na adoração. O que alguém precisa fazer para compreender que os Católicos adoram imagens é abrir seus olhos. As imagens Católicas estão em todos os lugares desta cidade, nação e mundo. Ao adentrar em um Hospital, muitas vezes, estando lá, passamos pela estátua de São José no átrio, São Francisco, Santo Antônio e outros. Dirija ou simplesmente se desloque pelas ruas na sua volta para casa e verá Marias, santos e até estátuas de plástico de "Jesus" sobre o pára-lama dos carros de algumas pessoas. As pessoas têm, no peito, crucifixos e imagens com corações pagãos sangrando que supostamente representam o Senhor Jesus. As mulheres e as garotas Católicas sempre usam cruzes nas correntes ao redor de seus pescoços. Em suas igrejas, os Católicos oferecem incenso diante de suas imagens, beijam-nas, encurvam a cabeça diante delas, descobrem suas cabeças diante delas, ajoelham-se diante delas para rezar e as carregam em procissões de tempo em tempo. Os Católicos pensam que suas imagens têm poderes miraculosos para derramar lágrimas de verdade, às vezes sangrar, e até mesmo curar as pessoas doentes.
Desde o nosso nascimento aprendemos no catolicismo sobre a Senhora Virgem de Aparecida, uma imagem que é a santa padroeira da nação brasileira, e também considerada mãe de Deus. Constantemente associam-se milagres a essa imagem. As pessoas deixam partes do corpo em plástico, como braços ou pernas, que representam os lugares em que querem ser curados. São levantadas altas somas de dinheiro com a venda dessas partes do corpo em plástico e ofertadas à Virgem que irá garantir a cura.
Em 1980, a imagem de Nossa Senhora de Fátima foi levada de Portugal a São Louis. Em São Louis, o homem que estava encarregado pela visita dessa imagem disse ao St. Louis Globe Democrat, numa entrevista na edição do dia 2 de julho de 1980, que "milagres têm sido associados à estátua. Em 1978, durante a visita a Las Vegas, a estátua derramou lágrimas de verdade".
Em cada igreja Católica Romana deve ter pelo menos uma relíquia. Relaciona-se a seguinte lista de relíquias em exibição em São Pedro, Roma: pedaços da verdadeira cruz de Cristo, dois espinhos da coroa de espinhos do Salvador, frascos de sangue do Salvador, a lança que atravessou seu lado, o manto que ele vestiu, o berço em qual Maria balançou o Senhor e também, os ossos de Pedro. Lembrando que se todos os pedaços da cruz que estão agora nas igrejas da Europa fossem ajuntados, seria o bastante para construir quarenta casas de oito cômodos cada uma. Incluem-se entre outras relíquias, de várias igrejas Católicas ao redor do mundo, os pregos da cruz, o anel de casamento de Maria, frascos com o leite de Maria e partes da casa de Maria que, de alguma forma, foi miraculosamente transportada para a Itália.
A igreja de Wittenburg, na Alemanha, nos tempos de Martinho Lutero, tinha uma das maiores coleções de relíquias do mundo fora de Roma. Tinham mais de 17.000 relíquias em exposição em doze naves laterais no prédio da igreja e dizia-se aos visitantes que seria diminuída 1.902.202 anos e 270 dias a sua estada no purgatório, depois da morte por ter pagado uma taxa para vê-las .
Assim como as imagens, pensa-se que cada relíquia Católica tem, em algum grau, algum poder sobrenatural ligado a ela, dependendo da extensão do nível de educação do adorador. Estórias fantásticas de curas são relacionadas a essas relíquias. As pessoas fazem peregrinação a relicários onde essas relíquias podem ser encontradas. Verdadeiramente, o Catolicismo hoje é como a Atenas nos dias de Paulo, completamente entregue à idolatria.
A TENTATIVA DO CATOLICISMO DE JUSTIFICAR O USO DE IMAGENS E RELÍQUIAS
É importante que consideremos aqui o pronunciamento oficial do Catolicismo concernente ao uso de imagens e relíquias na adoração. O Conselho de Trento afirmou que "as imagens de Cristo, da Virgem Mãe de Deus e de todos os santos, devem ser tidas e mantidas, especialmente nas igrejas, com a devida honra e veneração que lhes devem ser dadas".
O Catecismo de Baltimore, Confraternity Edition, diz, acerca da questão #223: "De todas as imagens, a mais sagrada é a representação da morte de Cristo na cruz, o crucifixo. Este deveria encontrar lugar na casa de todo Católico. A veneradíssima relíquia da Igreja é a cruz sobre a qual nosso Salvador morreu. A sua maior parte é mantida na igreja da Santa Cruz, em Roma, e pequenas partes estão distribuídas entre diferentes igrejas mundo afora". O Conselho de Trento disse: "O sagrado corpo dos santos mártires ... devem ser venerados pelos fiéis. Através dos seus corpos muitos benefícios são dados por Deus aos homens ... aqueles que afirmam que não se deve veneração e honra às Relíquias dos santos ... devem ser totalmente condenados".
O Catolicismo dá várias razões para o por quê usa relíquias e imagens na sua adoração. A questão #223 do Catecismo de Baltimore, diz: "Não oramos para o crucifixo ou para as imagens e relíquias dos santos, mas para a pessoa que eles representam". A lição 17 do Catecismo de Baltimore diz: Usamos pinturas, estátuas e crucifixos para nos relembrar de nosso Senhor, da Sua Abençoada Mãe e dos santos. Não oramos para as imagens e relíquias, mas para as pessoas que elas nos fazem lembrar".
É significativo que adoradores de ídolos pagãos ao redor do mundo dão exatamente as mesmas explicações que os Católicos para o porquê encurvam a cabeça diante de estátuas e relíquias: suas imagens têm o propósito de relembrar-lhes de seus deuses e suas orações são, de fato, para as pessoas que as estátuas representam.
A questão #223 do Catecismo de Baltimore explica a veneração de imagens pelo Catolicismo da seguinte forma: "Encontramos nelas formas de nos inspirar com afeição piedosa, de nos lembrar dos santos e de nos ajudar a orar com mais devoção. É por isso que a casa de todo verdadeiro Católico deve manter figuras santas na parede ou imagens sagradas entre a mobília".
Em Oklahoma City, havia a Igreja Católica de Corpus Christi, cujo sacerdote era John J. Walde. Esse sacerdote escreveu um livrinho, O que você deveria saber sobre os Católicos, no qual disse, com relação às figuras dos santos: "Ver suas figuras recorda-nos de imitá-los. Além disso, sendo eles agora amigos de Deus no céu, podem ajudar-nos intercedendo diante de Deus se lhes pedimos para nos ajudar". A questão #219 do Catecismo de Baltimore diz: "Honramos as relíquias porque são os corpos dos santos ou objetos relacionados aos santos ou ao nosso Senhor".
A tentativa Católica Romana de justificar sua veneração ou adoração de imagens e relíquias certamente requer algumas ginásticas hermenêuticas práticas. Hermenêutica significa método de interpretação das Escrituras Sagradas e o Catolicismo realiza algumas ginásticas hermenêuticas consideravelmente criativas na tentativa de justificar suas práticas nessa área.
Tentam explicar sua posição aludindo aos dez mandamentos e interpretando-os e reinterpretando-os. Como o segundo dos dez mandamentos de Deus é manifestadamente contra o uso de imagens e relíquias ele requer uma explicação extensiva e complicada se imagens serão usadas na adoração.
O segundo dos dez mandamentos de Deus encontra-se em nosso texto para essa mensagem, Êxodo 20:4-6. "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás". Muitos catecismos Católicos omitem esse segundo mandamento e re-numeram o resto fazendo que o número três torne-se o número dois, que o número quatro torne-se o número três, até chegar ao décimo mandamento, que dividem em dois mandamentos distintos. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, numero nove, e Não cobiçarás coisa alguma do teu próximo.
Veja-se o que o Catecismo de Baltimore diz acerca da questão #220: "O primeiro mandamento proíbe fazer e usar estátuas e gravuras apenas quando promovem falsa adoração". No entanto, se alguém olhar sua Bíblia, encontrará que o primeiro mandamento não se refere especificamente a imagens. É o segundo mandamento que se refere a imagens, mas Roma tem omitido esse mandamento de seus catecismos. O segundo mandamento não faz nenhuma distinção entre verdadeira ou falsa adoração, proíbe, no entanto, qualquer tipo de imagem na adoração!
A questão #224 do Catecismo de Baltimore diz: "Qual é o segundo mandamento de Deus? O segundo mandamento é: Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão". Mais uma vez, se alguém olhar sua Bíblia, encontrará que esse não é o segundo mandamento. Esse é o terceiro!
A versão Douay-Rheims das escrituras, uma versão Católica oficial, tem essa nota de roda pé em Êxodo 20:4: "Mas, por outro lado, imagens, gravuras ou representações, ainda que na casa de Deus, ou em qualquer santuário não são necessariamente proibidas, mas são expressamente autorizadas pela Palavra de Deus". Exige-se realmente algumas ginásticas hermenêuticas engenhosas para tal explicação do segundo mandamento!
De onde vem o uso de imagens e relíquias da adoração Católica? De sua própria admissão e, por fatos históricos, da tradição da igreja, e não da Palavra de Deus. A adoração de imagens foi oficialmente sancionada pela igreja Católica no segundo conselho de Nicea, em 787 d. C.. A declaração oficial do Conselho concernente ao uso de imagens é a seguinte: "Os cristãos não deveriam só servir e honrar as imagens, mas venerá-las e adorá-las".
O QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE A ADORAÇÃO DE IMAGENS E RELÍQUIAS
A concordância de Cruden da Bíblia define a palavra idolatria assim como ela ocorre nas escrituras: "fazer alguma imagem ou semelhança de Deus ou alguma outra criatura para um fim religioso". Essa é certamente uma definição bíblica de idolatria!
O argumento Católico de que realmente não adoram suas imagens mas as pessoas que elas representam não suporta um exame cuidadoso. Primeiramente consideramos a declaração oficial que lemos a pouco do Conselho de Nicea que afirma os Católicos adoram suas imagens.
A Palavra de Deus diz que o uso de imagens e relíquias na adoração é idolatria! De acordo com a Palavra de Deus, toda adoração de imagem é idolatria não importando quem ou o quê a imagem possa representar! A Palavra de Deus proíbe estritamente o uso de imagens na adoração. Centenas de referências da Palavra de Deus condenam fazer ou usar imagens. Segundo a lei moral eterna de Deus, nos dez mandamentos, fazer ou adorar imagens é um ato proibido por Deus.
O segundo mandamento de Deus é um dos mais claros e mais fáceis de todos os mandamentos para entender. Êxodo 20:4-6 diz: "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos". É claramente contrário à lei moral de Deus fazer, encurvar-se, ou ainda possuir uma imagem de Deus, de Cristo ou de algum santo.
A santa Palavra de Deus proíbe absolutamente o uso de imagens. Levítico 26:1 diz: "Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus". Toda vez em que você vir a fotografia do Papa encurvando-se em frente a imagem de Maria, lembre-se apenas que o segundo mandamento de Deus diz: "Não te encurvarás a elas"!
Deuteronômio 4:15-16 e 23 expande o segundo mandamento de Deus. "Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher ... Guardai-vos e não vos esqueçais da aliança do Senhor vosso Deus, que tem feito convosco, e não façais para vós escultura alguma, imagem de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu". Isaias 42:8 diz: "Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura". As estátuas de Maria, Pedro e "Jesus" são tão imagens de escultura quanto as estátuas de Buda e Baal!
Ainda que fosse verdade que os Católicos oram apenas para a pessoa representada pela imagem, também seria pecado usar os ídolos, porque Deus proibiu o uso de imagens na adoração e porque há apenas um mediador entre Deus e os homens. Esse mediador não é Maria, os santos nem suas imagens ou relíquias, mas o próprio Cristo. A adoração Católica de imagens e relíquias só pode ser chamada de uma coisa, de acordo com a Palavra de Deus, isto é, idolatria!
A conferência de Jerusalém, em Atos 15:20, alertou contra a adoração de ídolos pelos Cristãos como algo que os poluem espiritualmente. 1 Coríntios 10:14 diz aos Cristãos: "Portanto, meus amados, fugi da idolatria". 1 João 5:21 alerta aos Cristãos: "Filhinhos guardai-vos dos ídolos. Amém".
A Palavra de Deus conta-nos que Deus odeia a idolatria! Na Palavra de Deus, um dos pecados mais horrendos na Israel do Velho Testamento era a adoração de imagens. Deuteronômio 16:22 diz que Deus odeia as imagens. "Nem levantarás imagem, a qual o Senhor teu Deus odeia".
A palavra mais forte usada na Palavra de Deus para expressar algo detestável é abominação e, muitas vezes, a Palavra de Deus chama a adoração imitativa de abominação. Por exemplo, 1 Reis 11:5 e 7 diz que as imagens que Salomão adorou por influência de suas esposas eram abominação aos olhos de Deus. "Porque Salomão seguiu a Astarote, desusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas ... Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom".
Em Deuteronômio 27:15 Deus lança uma terrível maldição sobre todos aqueles que quebram seu segundo mandamento. "Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido. E todo o povo, respondendo, dirá: Amém".
A Palavra de Deus enfatiza a tolice que é usar imagens e relíquias na adoração. Por exemplo, Salmos 115:4-8 diz: "Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam".
Em seu grande livro, O Catolicismo Romano, Loraine Boettner descreve a tolice que é a adoração de imagens. Para viver, o homem ora Àqueles que estão mortos. Para a saúde, ora Àqueles que não têm saúde ou longevidade. Para uma boa viagem, ora Àqueles que não podem mover um pé. Para HABILIDADE e sucesso, ora Àquele que não pode fazer nada. Para sabedoria, direção e benção, sujeita-se estupidamente a um pedaço de madeira ou pedra.
A Palavra de Deus nunca ensina o uso de imagens ou relíquias! O Senhor Jesus nunca usou ou possuiu qualquer imagem ou relíquia enquanto esteve sobre a terra. Nunca recomendou o uso de qualquer uma dessas coisas. Nenhuma igreja do Novo Testamento teve qualquer estátua ou relíquia dentro dela.
O Senhor Jesus disse que a adoração que Deus deseja das suas criaturas é uma adoração espiritual, não uma que envolve o uso de símbolos e objetos visíveis. Em João 4:23-24, o Senhor Jesus diz: "Mas a ora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade".
Na Bíblia Sagrada, a única imagem do Deus invisível é o próprio Jesus Cristo, de acordo com Colossenses 1:15. Paulo está falando de Cristo aqui: "O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação". Jesus Cristo é a única representação visível do Deus invisível.
Hebreus 11:1 diz: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem". A fé verdadeira não requer representações tangíveis e visíveis. 1 Pedro 1:8-9 diz, sobre Cristo: "Ao qual, não havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas". Imagens materiais visíveis não podem ajudar na adoração espiritual. Como alguém tem dito, as coisas materiais atuam como um não-condutor à adoração!
A Palavra de Deus conta-nos que os adoradores de imagens são pessoas não-regeneradas. Não nasceram de novo. Paulo diz, em Efésios 5:5-6: "Porque bem sabeis isto: que nenhumdevasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas (incluindo a idolatria)vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência".
CONCLUSÃO
Qual Cristo você está adorando? O Cristo de concepção artística humana ou o Filho do Deus vivo, revelado pela Palavra de Deus? Ainda há tempo... Não vá para o inferno por falta de sabedoria e conhecimento...

PRINCIPAIS ETAPAS DA VIDA DE UM JUDEU...

PRINCIPAIS ETAPAS DA VIDA DE UM JUDEU


As principais etapas da vida de um judeu ortodoxo:

O NASCIMENTO


Numa família judia, o nascimento de uma criança é esperado com grande emoção. Ter filhos é ao mesmo tempo uma felicidade e a obediência a um mandamento. Com efeito, o primeiro mandamento dado ao homem por Deus foi: “Crescei e multiplicai-vos”. Para um lar judeu transmitir a vida é antes de tudo, um modo de afirmar o desejo profundo de perpetuar a indestrutível cadeia de gerações dos “filhos de Israel”. Se é um menino que nasce, é pelo rito da circuncisão que, no oitavo dia de vida, ele será introduzido na Aliança. A cerimônia, chamada BRIT MILÁ, Aliança da circuncisão, é feita ou na sinagoga ou em casa. Diversas orações são recitadas, havendo um KADDISH enquanto o que faz a circuncisão, o MOHEL, faz a operação. Uma poltrona especial é reservada ao profeta Elias que, segundo a tradição, é o mensageiro da Boa Nova, e que retornará para anunciar a vinda do Messias. Parentes e amigos encerram a cerimônia com uma alegre festa que deve ser enriquecida com um “estudo da Torá”.

Assim, pois, o menino entra na Aliança por este sinal que depois de Abraão, marca na carne os filhos de Israel, lembrando-lhes que, criados “imperfeitos”, segundo a expressão do midrash, devem durante toda a sua existência, aperfeiçoar-se pelos seus atos e seus pensamentos; a circuncisão é o símbolo exterior do que a Bíblia chamou de “circuncisão do coração” (Dt 10.16): “Circuncideis vosso coração e cessareis de endurecer vossa nuca” (Dt 30.6Jr 4.4).

Pode-se dizer que a circuncisão foi o rito que mais fielmente foi observado pelos judeus, qualquer que seja sua tendência . Tornou-se, apesar das perseguições, a pedra de toque da pertença ao povo judeu e o sinal da fidelidade daqueles que sabem que, em qualquer circunstância “o povo judeu vive e sobrevive eternamente”. Na circuncisão, a criança judia recebe um prenome hebreu, em geral o de um parente falecido. 

Nas famílias judias praticantes, se o menino é o primogênito de sua mãe, uma outra cerimônia se realiza no 31º dia, chamada “Resgate do Primogênito”, em memória dos primogênitos que na origem deviam ser consagrados a Deus. 

As meninas recebem seu prenome hebraico por ocasião de um ofício sinagogal (mais ou menos um mês depois do nascimento) que constitui de fato a primeira saída da mâe em público. O pai é então chamado para “a Torá”, e recita uma oração especial para a mãe e para a criança. O acontecimento é então geralmente celebrado alegremente em casa pelos pais e amigos.

A CRIANÇA CRESCE

Logo que a criança nasce, ela é de certo modo embalada pelos ritos familiares, sobretudo pelos Sábados e das Festas. Logo que começa a falar, ela é orientada para Deus, balbuciando as primeiras frases das principais orações. Na idade escolar – 4 ou 6 anos – ela deverá frequentar um curso de instrução judaica, uma ou duas vezes por semana, ou uma “escola judaica de dois períodos” para descobrir o sentido de sua pertença ao povo judeu e o conteúdo do Patrimônio religioso e cultural que é o seu. Para tal, ela é iniciada, o mais cedo possível, na leitura e no conhecimento do hebraico.

A MATURIDADE RELIGIOSA (BAR-MITZVÁ)


O jovem judeu, ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitzvá, ou seja, peal tradução literal “sujeito ao mandamento”. Isto significa que a partir desta data está “sujeito”, isto é deve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitzvá, toda responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo filho cabe ao pai ou tutor. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem, que agora passa a integrar a comunidade como um adulto no sentido do cumprimento das Mitzavot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de condutas em todos os momentos da vida do homem, que nas suas relações com os semelhantes, que nas suas relações com o Todo-poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral o Bar-Mitzvá adquire o privilégio da “Minyan”, isto é ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exige como mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro do Miryan, o Bar-Mitzvá está então, submetido a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto, que a solenidade do Bar-Mitzvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e dos problemas de seus semelhantes, marcando, pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades.

O costume do Bar-Mitzvá data do séc. XVI. A Torá (Antigo Testamento) não o menciona. O talmud apenas faz alusão ao fato de que jovens a partir dos treze anos começaram a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a celebração é encontrada no Código Religioso da Ética, Moral e Conduta Hamanas chamado “Shulhan Aruh”, compilado em meados do século XVI por Josef Karo. Segundo este Código, o primeiro sábado que segue ao 13º aniversário do jovem é o dia de seu Bar-Mitzvá. Durante os meses que antecedem esta data importante, o jovem aprende noções fundamentais da história e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva oferecida pela família do Bar-Mitzvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família.

As meninas são consideradas maiores aos 12 anos. A tradição não as obriga a nenhuma cerimônia pública. Entretanto, desenvolveu-se o costume sobretudo entre os judeus liberais de marcar também a maioridade religiosa das meninas com uma cerimônia na sinagoga o BAT-MITZVÁ (Filha do Mandamento).

O CASAMENTO


O matrimônio é considerado uma instituição sagrada na vida judaica. Nas bênçãos pronunciadas durante a cerimônia nupcial, a união do homem e da mulher é encarada como a colaboração humano-divina; o respeito mútuo, que o documento prescreve, é a base dessa santidade.

A religião judaica, da qual muitas prescrições têm um prudente sentido de higiene e profilaxia, proíbe as uniões consanguineas. Quarenta e duas classes de tais parentescos estão enumeradas na Bíblia e no Talmud, e a experiência demonstrou a sábia previsão de tal medida, em infinidades de casos.

Os casamentos judaicos se realizam na sinagoga ou na casa dos noivos. Num e noutro caso, a cerimônia é feita sob o pálio nupcial, a “hupá”, símbolo do futuro lar. As sete bençãos pronunciadas durante o desenrolar da cerimônia nupcial contêm profundos conceitos, nos quais aparece patente mais uma vez o entrelaçamento da vida individual judaica com o destino coletivo do povo.

O matrimônio judaico é recomendado para a união de dois seres para a futura constituição da família, com a realização do cerimonial religioso do casamento. É indispensável que, no matrimônio, ambas as partes não só professem a religião judaica, mas também estejam de acordo. Os profetas recorreram ao significado do amor humano, com todo o seu teor de intimidade, universalidade e historicidade, para simbolizar as relações de Yavé com o seu povo. O rito matrimonial no judaísmo está repleto de significado simbólico. Ele tenta espalhar de mil maneiras toda a extraordinária beleza do amor-comunhão do matrimônio, que Deus santifica e abençoa.

O primeiro vínculo contratual estabelecido entre os pais da noiva e do noivo, com vistas ao futuro matrimônio dos filhos é um contrato chamado ERUSIM, onde os noivos através deste documento se declaram moralmente compromissados.

A tradição rabínica exige jejum por parte da noiva e do noivo, no dia de seu casamento. Somente após a cerimônia religiosa os recém-casados podem tomar algo. Este jejum se assemelha ao do Yom kipur, pois os noivos, após dizer as preces, são perdoados os seus pecados. O jejum dos noivos não é feito nos sábados e nos dias festivos.

No casamento judaico existe um contrato matrimonial chamado KETUBÁ, que estabelece as obrigações entre as partes, como também prevê penalidade monetária, no caso do divórcio, sendo uma antiga medida para prestigiar os direitos da mulher. A motivação verdadeira, porém, que dera origem à Ketubá, era de natureza social e moral. Pode ser encontrada no juramento solene da obrigação moral que o noivo presta diante da noiva, suas respectivas famílias e os convidados do casamento reunidos como testemunhas: ” Trabalharei por você, honrá-la-ei e manterei, segundo o costume dos maridos judeus que, em verdade, trabalham por suas esposas, as honram, sustentam e mantêm.”

A Lei de Moisés permite o divorcio, mas os legisladores puseram muitos entraves, a fim de dificultar a separação num matrimônio. O divórcio pela Lei de Moisés se faz mediante carta de divórcio que o marido entrega pessoalmente ou por intermédio de um encarregado pelo tribunal religioso, nas mãos da mulher. Esta carta denominada “Guet”, deve ser escrita em caracteres hebraicos e conter 12 linhas, valor numérico da palavra Guet, fora das duas meias linhas onde assinam as testemunhas.

A MORTE


Este é o momento mais decisivo da vida humana e o judeu agonizante é acompanhado e consolado pelos ritos de sua religião. Ele confessa as suas faltas contra Deus, como no Dia do Perdão e oferece a sua morte como um ato de Expiação. Pede a Deus que lhe conceda a vida eterna e lhe recomenda que cuide dos que ele deixa. Suas últimas palavras expressam sua confiança: “Em vossas mãos eu entrego o meu espírito”. Ele procura morrer com a solene a firmação da fé judaica em seus lábios: ”Shemá Israel, Adonai Eloheinu, Adonai Ehad”- (Ouve, ó Israel, O Senhor nosso Deus é o único Senhor).

Em quase todas as comunidades judaicas há uma associação de homens e de mulheres piedosos com a missão expressa de preparar o defunto para o enterro. Várias orações são feitas por eles, pedindo ao Deus “cheio de compaixão e de misericórdia” que admita o recém-falecido a sua presença. É costume vestir todo o judeu defunto com simples vestes brancas, porque na morte não há diferença entre rico e pobre, e todos são enterrados num simples caixão de madeira.

O serviço fúnebre é, hoje em dia, geralmente realizado num hall fechado do cemitério. Um rabino recita várias orações, por exemplo: “O Senhor deu, o Senhor retirou, bendito seja o nome do Senhor.” e assim como o Salmos 16. Quando o caixão é levado para a sepultura, dizem-se as palavras: ”Possa ele ir para o seu lugar em paz”.

Seguem-se então versículos consoladores. “Ele fez a morte desvanecer-se na vida eterna; e o Senhor Deus enxugou as lágrimas de todas as faces”. Um momento muito comovente do serviço fúnebre é a recitação do antigo Kaddish aramaico (santificação do nome de Deus) feito pelo filho mais velho ou parente mais próximo:” Possa seu grande nome ser glorificado e santificado no mundo que deve ser criado de novo e onde ele despertará da morte e ressurgirá para a vida eterna.”

Os familiares mais chegados passam os próximos sete dias de luto em casa, em oração pelo falecido. Seus vizinhos amigos cuidam de suas necessidades. Uma vela especial queima pelo desaparecido: essa vela é ainda acesa em cada aniversário de sua morte quando a família repete a oração do Kaddish por ele. No dia do Perdão e nos três dias das Festas de Peregrinação há um serviço curto e especial pelo defunto. Nas orações, a misericórdia de Deus é invocada para que Deus lhe assegure vida eterna. Após um ano de morte, uma pedra tumular é levantada no cemitério, trazendo muitas vezes, além do nome e das datas, um versículo em hebraico da Bíblia. Quando os judeus mencionam sua morte eles costumam acrescentar “possa sua memória ser abençoada”. 

 Referência Bibliográfica:

Curso de Cultura Judaica – Raízes Bíblicas do Cristianismo -
Irmã Maria Cecília Tostes Malta.
Colégio Sion do Cosme Velho - Rio de Janeiro RJ

http://www.bibliaonline.com.br

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