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Magazine na Lanterna

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO...

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


O Batismo no Espírito Santo é uma benção distinta do novo nascimento ou regeneração. O Novo Testamento confirma essa verdade, e também a experiência de centenas de homens e mulheres através dos séculos, foi profetizado no Antigo Testamento pelos profetas Isaías (44:3,4) e Joel (2:28-30) reafirmado por João Batista, prometido por Jesus em diversas ocasiões e esperado pelos discípulos até que no Pentecostes ocorreu a Descida do Espírito Santo, com sinais e todas as maravilhas usadas por Deus para chamar atenção dos homens para a nova DISPENSAÇÃO (a do Espírito) que os céus inauguravam naquele dia. Começava a ÉPOCA DA GRAÇA, ou seja, a da IGREJA. O Espírito Santo descendo naquele dia, cumpria-se a palavra do Senhor Jesus, e veio provar que o sacrifício do Senhor Jesus foi aceito pelo Pai.

Reconheçamos, portanto que o Batismo no Espírito Santo é uma doutrina Bíblica, de grande valor, de máxima importância.

Afirmando que o Batismo no Espírito Santo é uma doutrina bíblica estaremos, somente aceitando o que na Bíblia Sagrada está escrito com clareza e precisão e com muita repetição. E se está na Bíblia não podemos negá-la. Devemos, antes estudá-la com muito carinho, com meticulosidade, com sinceridade, com o propósito de obedecermos toda a Palavra de Deus.

O Pentecostes foi um momento único na história que jamais se repetirá, mas os seus efeitos durarão para sempre, pois o batismo no Espírito veio para os discípulos que eram crentes, e se eram crentes, segue-se que tinham o Espírito. Tinham o Espírito e receberam o Espírito. E como pode ser isso? São as duas etapas da vida cristã. POSSUIR o Espírito e estar CHEIO do Espírito. São duas coisas distintas, pois não há crente que não tenha o Espírito Santo, e se não tem é porque não é crente, os 120 discípulos do Pentecostes já tinham passado pelo NOVO NASCIMENTO ou regeneração, o Espírito Santo habitava em seus corações, mas eram covardes e negadores, mas após receberem o batismo no Espírito foram transformadas em fiéis testemunhas do Senhor Crucificado, saíram detrás das portas fechadas e os trouxe para a linha de frente do campo de batalha e, nada mais os intimidou: nem ameaças das autoridades dos judeus, nem prisões, nem açoites e nem a própria morte, daí para frente, os discípulos realizaram todo o trabalho ordenado pelo Filho de Deus, como autênticas testemunhas da Ressurreição, no poder do Espírito Santo.

O Batismo com o Espírito Santo não confere imunidade contra o pecado e nem superioridade sobre os demais, mas é uma CAPACITAÇÃO PARA TRABALHAR NA SEARA DO MESTRE e no trabalho específico de GANHAR ALMAS PARA O REINO, foi o que aconteceu com os apóstolos que só começaram a ganhar almas após o Pentecostes, ou seja batismo no Espírito Santo é PODER para TESTIFICAR. Enquanto houver um pecador na terra, eu preciso testificar de Cristo diante dele; para testificar, eu preciso de PODER; e poder só me virá pelo Espírito Santo. Logo, se eu quero realizar um trabalho efetivo no Reino de Deus, eu necessito de ser cheio do Espírito.

Quando a pessoa é salva passa a POSSUIR o Espírito Santo, enquanto no Batismo no Espírito Santo, o espírito passa a POSSUIR o crente, e Jesus continua batizando no Espírito Santo aos convertidos, através dos séculos, enchendo-os de poder do Alto, capacitando-os para o trabalho efetivo no Reino do Senhor, mas assim como existem condições para a pessoa ser salva por Jesus, existem também condições para o crente ser POSSUÍDO ou CHEIO do Espírito Santo e primeira é QUERER, pois Deus não assalta o coração de ninguém. Espera que a pessoa Lhe entregue tudo, a fim de que possa realizar a obra que deseja realizar no coração de uma alma redimida pelo sangue de Nosso Senhor Jesus, Jesus bate á porta de cada coração, não arromba. Sua mão ferida pelo rude cravo da cruz, bate suavemente na porta do coração resgatado pelo sangue do Senhor.

O combustível que alimenta o fogo do reavivamento é as Escrituras Sagradas, pois nenhum reavivamento se realizou à margem da Palavra de Deus, como por exemplo o despertamento de Judá no tempo do rei Josias, em Éfeso no ministério de Paulo, o dos dias de Savonarola, em Florença, Itália e com Wesley, Moody e todos os movimentos que resultam na salvação de milhares e milhares de almas. Um despertamento espiritual verdadeiro começa com a Palavra de Deus, apoia-se nela, nela se inspira, nela se alimenta; o Espírito Santo inflama os corações dos seus servos, abrindo-lhes as portas para levarem aos perdidos a palavra de Deus, sem exagero, fanatismo ou leviandade. A bíblia deve ser o apoio do movimento de despertamento e renovação espiritual e Jesus é o centro, o eixo em torno do qual gravitam todos os fatos maravilhosos registrados na Bíblia Sagrada; e o Santo Espírito de Deus que inspirou as Sagradas Escrituras, iluminará os servos do Altíssimo na apresentação da mensagem redentora aos pecadores perdidos.

Se quisermos viver na plenitude do Espírito, precisamos acertar as nossas relações com Deus, pois Ele não mudou, é o mesmo dos dias apostólicos, não mudou e nem mudará, da mesma maneira que temos nos dias de hoje as mesmas responsabilidades dos discípulos daqueles dias, temos de testificar de Cristo, mas para nos desincumbirmos dessa responsabilidade, precisamos do PODER, mas este só virá sobre nós, ao DESCER O ESPÍRITO SANTO, mas para buscar esta FONTE, o primeiro passo na sua direção é: CRUCIFICAR O EU. Cada um de nós tem no seu coração um trono e uma cruz. Quando o EU ou o homem velho está no trono, Cristo está na cruz; e quando Cristo está no trono, o EU está na cruz.
Este é o único meio de se alcançar esta FONTE: crucificação com Cristo, de modo a Cristo VIVER em nós e nós PERMANECEREMOS na CRUZ.

Devemos crucificar a nossa vontade que é carnal e pecadora, é um processo doloroso e humilhante, mas é o único caminho para que Jesus possa viver plenamente em nós (como é seu ardente desejo), enquanto o orgulhoso e endurecido EU não for esmagado e posto na cruz.

A primeira condição para crucificarmos o terrível EU é queremos crucificá-lo, pois se não quisermos Deus nada poderá fazer, temos de permitir que o Espírito Santo do Senhor que já habita em nós MOSTRE O RETRATO DA NOSSA REALIDADE INTERIOR, mas não basta crucificar o EU apenas uma só vez, para que Cristo viva plenamente em nós, precisamos conduzir diariamente, a cada momento, o nosso EU à cruz. Isso significa nos conformarmos com a vontade soberana do Senhor, nos dobrarmos diante da sua cruz, permitirmos que Ele nos domine; mas para isso, precisamos permitir que Deus nos conduza À MORTE a todo momento.

O mundo não se anima a aceitar a Cristo como Salvador, inspirado na vida de muitos membros de nossas igrejas. Dizem mesmo: "Se ser crente é isso que eu vejo na vida de fulano e beltrano, prefiro ficar como estou". Mas ficar como está significa caminhar na direção do inferno, da perdição eterna. Precisamos parar um pouco no caminho em que andamos, e reexaminar a nossa vida, a nossa posição em Cristo em relação ao mundo, à carne e ao pecado. Não adianta gritar, orar, apresentar piedade, praticar caridade, ir á igreja, esforçar-se por levar visitantes, contribuir, cantar no coro e tantas coisas mais, devemos retirar de nosso coração o impedimento a Deus e comunicar-nos com sua graça.

RENOVAÇÃO ESPIRITUAL, é vida nova com o Senhor. Para que Deus viva em nós plenamente, precisamos ESVASIAR o nosso coração de todos os ídolos perturbadores, que é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus em nosso coração, pois estes ídolos nos sufocam a espiritualidade e nos levam a derrota.

Devemos examinar o nosso coração, existem algumas perguntas que podemos nos fazer se quisermos nos examinar:

1 - Já perdoamos a todos? Há qualquer malícia, despeito ódio ou inimizade em nosso coração? Será que alimentamos rixas contra alguém e que nos recusamos a fazer reconciliação?

2 - Será que nos zangamos? Há alguma revolta dentro de nós? Será verdade que costumamos perder a calma? Será que o ódio nos domina com sua guarras, uma vez ou outra?

3 - Estará havendo algum sentimento de ciúme? Quando outro recebe preferência, isso porventura nos aborrece e nos provoca inveja? Teremos ciúme daqueles que oram, falam e fazem as coisas melhor que nós?

4 - Será que nos impacientamos ou nos irritamos? As coisas sem importância nos incomodam e amolam? Ou será que nos mantemos calmos, dóceis e corteses sob quaisquer circunstâncias?

5 - Ficamos ofendidos com facilidade? Quando alguém deixa de notar nossa presença e passa por nós sem falar, isso nos magoa? Se os outros são tão considerados e nós negligenciados, como é que nos sentimos nessa situação?

6 - Existe algum orgulho em nosso coração? Fazemos juízo muito favorável a nosso respeito? Será que pensamos muito em nossa posição e em nossos feitos?

7 - Será que somos desonestos? Nossas transações estão acima de qualquer crítica? Será que nosso metro tem cem centímetros e nosso quilo mil gramas?

8 - Teremos falado mal dos outros? Caluniado o caráter alheio? Será que somos intrigantes e faladores?

9 - Criticamos sem consideração, com grosseria e severidade? Estamos procurando falhas e olhando os defeitos alheios?

10 - Estamos roubando a Deus? Estamos usando para outros fins o tempo que pertence a Ele? Estamos com o dinheiro que lhe pertence?

11 - Somos mundanos? Gostamos do brilho da pompa e da exibição?

12 - Temos furtado? Apossamo-nos de pequenos objetos que não nos pertencem?

13 - Abrigamos o espírito de amargura contra alguém? Existe ódio em nosso coração?

14 - Estaremos vivendo com leviandade e frivolidade? Nossa conduta estará sendo equívoca? Será que pelos nossos atos o mundo nos considera sendo dele?

15 - Será que nos apropriamos de alguma coisa e não fizemos restituição? Ou será que o espírito de Zaqueu se apossou de nós? Já pusemos em ordem uma série de coisas erradas que Deus nos revelou?

16 - Estamos contrariados ou ansiosos? Não conseguimos confiar em Deus quanto às nossas necessidades temporais e espirituais? Será que estamos antecipando dificuldades antes que elas surjam?

17 - Estaremos tendo pensamentos lascivos? Permitimos que nossa mente imagine coisas impuras e condenáveis?

18 - Costumamos falar sempre a verdade em nossas afirmações ou temos o hábito de exagerar, dando impressões falsas? Mentimos?

19 - Somos culpados do pecado da incredulidade? A despeito de tudo que Deus fez por nós, ainda persistimos em não crer nas promessas de sua Palavra?

20 - Temos cometido o pecado de não orar como devíamos? Somos intercessores? Oramos? Quanto tempo gastamos de joelhos? Será que eliminamos a oração de nossa vida?

21 - Estamos negligenciando a Palavra de Deus? Quanto capítulos lemos diariamente? Estamos estudando a Bíblia? Recorremos às Escrituras quando carecemos de poder?

22 - Temos deixado de confessar a Cristo abertamente? Ficamos calados quando nos cercam pessoas mundanas? Estamos dando testemunho todos os dias?

23 - Estamos preocupados e ansiosos com a salvação das almas? Temos amor pelos perdidos? Há em nosso coração compaixão por aqueles que estão perecendo?

Santidade não é coisa do passado, é do presente. É exigida pelo Senhor. Não é mandamento de homem.

Se fizéssemos uma estatística em nossas igrejas, ficaríamos decepcionados ao vermos o número de crentes, pessoas que aceitaram Jesus Cristo como salvador, têm seu nome no rol de membros, e, no entanto, vivem mancomunados com o mundo e com o pecado. Crentes que não são pontuais; não têm palavra; assumem compromissos mas não os cumprem; nas escolas vivem a colar, como os demais que não são crentes; alguns bebem bebidas alcoólicas, muitos fumam; alguns não são casados no civil, outros têm amantes; não pagam fogão, geladeira, etc., etc. Bom número de moças e senhoras usam modas escandalosas e em tudo seguem a onda do mundo.

O crente não deve viver na imundícia da carne, mas na santificação do Senhor. Não precisa e não deve carregar fardos de pecados. Jesus Cristo já pagou esses pecados. Isso não quer dizer que o crente não vai mais pecar. Não deseja pecar, mas peca. Quando, porém, caiu no pecado, deve tomar a direção do CALVÁRIO, para onde foi a primeira vez, ao se converter. Aquele mesmo sangue que o redimiu, agora o purifica. Sempre que o pecado o ferir, como as serpentes feriam os israelitas no deserto, o crente, voltar-se-á para o Calvário. Ali, o sangue de Jesus o purificará, o poder o revestirá e Jesus o usará na sua obra.

O crente vive entre o Calvário e o Pentecostes: Calvário é sangue que purifica, e Pentecostes é poder que reveste.
Para termos a plenitude do Santo Espírito do Senhor na nossa vida temos que ouvir a voz do Senhor e SUBMETER-SE inteiramente à vontade soberana de Deus, tem que haver no coração disposição, prontidão para ouvir a voz do Senhor, pois não pertencemos a nós mesmos. Cristo nos comprou pelo seu precioso sangue, precisamos nos ESVAZIAR de tudo o que se opõe á vontade expressa de Jesus Cristo para a nossa vida, devemos RENUNCIAR a tudo o que nos impede de vivermos mais perto de Deus numa vida de santidade e amor.

Se a nossa vida pertencer, como realmente pertence ao Senhor Jesus, devemos dar-lhe inteira LIBERDADE em nossos corações Ele deve domínio completo. Deve possuir todas as chaves de nossas vidas.

A espiritualidade é coisa essencialmente individual. Cada um de nós tem que encarar a Deus por si mesmo. Cada um de nós tem que se arrepender de seus pecados, abrir as portas de sua alma, ORANDO E PEDINDO a PLENITUDE DO ESPIRITO SANTO. Não é preciso gastar tempo lamentando a falta de poder espiritual ou tentando apontar o caminho para a espiritualidade. O que é preciso é isto: obedecer os mandamentos de Cristo.

Não nos é possível ser espirituais sem o Espírito de Jesus. Precisamos passar por Jesus. Planos e programas de qualquer sorte alcançarão resultados medíocre enquanto não estivermos cheios do Espírito Santo, ligados fortemente pelo amor cristão, e motivados pela alta tensão da paixão espiritual pela evangelização de nossa terra e doutras nações. Mas, tudo isso será gloriosa realidade quando reconhecermos que o Espírito Santo é o nosso Ajudador celestial e quando nos pusermos à sua disposição.

E na sua graça, no caminho da fidelidade ao Senhor, viveremos a vida abundante do seus Espírito santo, CRENDO firmemente que nos demos ao Senhor, que com Ele estamos crucificados, com Ele morremos e com Ele viveremos, para glória dos Reis dos reis, Jesus Cristo, Senhor nosso, a quem seja o louvor, a honra, a majestade, pelos séculos dos séculos, amém!

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