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Magazine na Lanterna

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O MINISTÉRIO DE JESUS...

O MINISTÉRIO DE JESUS E A SOCIEDADE DE SEU TEMPO


O melhor registro do ministério de Jesus é encontrado nos evangelhos, que tinham a preocupação de não escrever uma biografia, mas a proclamação da salvação trazida por Cristo, cristologias com fundo biográfico. Os evangelistas, convencidos como estão da importância de Cristo para a salvação do homem, não abordam o assunto com fria mentalidade jornalística ou científica; antes, preocupam-se em captar o coração da mensagem e da vida de Cristo, o sentido da salvação realizada por Deus por meio do seu Filho encarnado.[1]


Um dos mais conhecidos testemunhos não cristão sobre a historicidade de Jesus é do historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo (37-103 d.C.). Seu livro "Antiguidades Judaicas", possui um longo parágrafo em que faz referência a Jesus. Esse texto é conhecido como Testimonium Flavianum.

Nesse mesmo tempo apareceu Jesus, que era um homem sábio, se todavia devemos considerá-lo simplesmente como homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. Era o CRISTO. Os mais ilustres da nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que o haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. E lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, que vemos ainda hoje, tiraram seu nome.[2]

Pouco se sabe sobre a infância de Jesus. Mas é provável que tenha recebido a educação dada a qualquer criança judia de sua época, ou seja, recebeu educação bíblica no lar e na escola sinagogal para crianças. Aprendeu também o ofício de seu pai, porque toda criança judia recebia instrução manual.[3]

Seu ministério teve início, logo após ter sido batizado por João Batista, seguindo a tentação no deserto e a escolha dos discípulos. Seu ministério durou cerca de três anos e se concentrou basicamente na Galiléia, tendo algumas passagens por Jerusalém e redondezas.

Jesus viveu em uma sociedade preconceituosa, mas o seu ensinamento é contrário aos dogmas religiosos incoerentes e desviantes impostos pela elite farisaica. Se aproximava com amor e missão de resgate de indivíduos proscritos da sociedade, como por exemplo: cobradores de impostos, prostitutas, leprosos, samaritanos.

Suas ações ensinavam assim como suas palavras, curando no sábado ensinou aos fariseus que este foi feito para o homem, e não o homem feito para o sábado. Ao defender  os seus discípulos por comerem sem lavar as mãos, estava ensinando  que o que contamina o homem é o que sai da boca e não o que entra. Ao entrar em casa de publicano, ensinou que são os doentes que necessitam de médicos e não os saudáveis.

Na complexa sociedade em que vive, dominada pelo legalismo, perturbada por tensões ideológicas, com graves problemas sociais e sujeita à dominação estrangeira, a figura de Jesus surge como a de um homem livre que não se deixa condicionar pelos preconceitos nem pelas circunstâncias de sua sociedade.[4]

Jesus realizou muitas curas e milagres que são inexplicáveis à lei natural. Os racionalistas e empiristas negam sua possibilidade e procuram explicá-los pelas leis naturais ou interpretá-los como mito; esta última negação implica em negar as narrativas bíblicas como históricas.[5]

Era cheio de autoridade, enfrentou os poderes do mal social com coragem e verdade, os sumos sacerdotes, fariseus, Herodes e Pilatos.

Sua mensagem era libertadora. Não uma liberdade esperada pelos judeus de um Messias que iria libertá-los do jugo romano, mas a mensagem de libertação de uma ideologia pressora e da malignidade em geral. Combateu a valorização do tradicionalismo que nem mesmo os fariseus conseguiram suportar, e que afastava o povo de Deus, as doutrinas da purificação, o guardar o sábado que deveria ser um dia de festa e que se tornara um dia de rigor, e um coração duro que se importava mais com tradições religiosas do que o amor ao próximo.

Jesus freqüenta a sinagoga para abrir a mentalidade do povo com seu ensinamento para horizonte alternativo e afirmar a possibilidade de mudança. (...) A expressão máxima desta opressão era a observância do preceito do descanso sabático ou festivo. A casuística tecida em torno dele era tão angustiante que o que devia ser dia de festa e de alegria transformara-se em tormento. O simples ato de arrancar algumas  espigas era considerado pecaminoso (Mc 2,23s); o mesmo acontecia com a cura de enfermo ou inválido (Mc 3,2; Jo 5,16)[6]

Seus ensinamentos são dirigidos para uma população oprimida, pela idealização de uma severidade religiosa que distanciava o homem de Deus, ao invés de aproximá-lo. Jesus vem apresentar um Deus que busca intimidade com o homem, misericordioso e amoroso. Os Escritos Joaninos[7], elucidam extraordinariamente esse ponto da mensagem de Jesus.

Jesus preparou os seus discípulos para que depois de sua ascensão aos céus, eles continuassem sua obra. Seu ministério foi simples, com os seus discípulos e os seguidores ao redor de si. Não deixou nenhuma forma de culto, mas deixou a ordenança do batismo, da eucaristia e de proclamar as suas Boas Novas a todos os povos.

Após sua ascensão aos céus, seus discípulos permaneceram reunidos, aguardando o poder prometido que viria do alto. Dez dias depois, no Pentecostes, o Espírito Santo prometido por Jesus veio sobre eles, revestindo-os de poder.[8] Começaram então sua atividade, com autoridade e ousadia propagando o cristianismo em Jerusalém, em toda a Judéia e a Samaria, e até os confins da terra.[9]


Notas:

[1] PIERINI, 2004, 39-40.

[2] Antiguidades Judaicas, XVIII, 4 parágrafo 772.

[3] CAIRNS, 1995, 40.

[4] MATEOS; CAMACHO, 2003, 63-64.

[5] CAIRNS, 1995, 42.

[6] MATEOS; CAMACHO, 2003, 70.

[7] Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3.16.
Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é amor. I João 4.7-8.

[8] NICHOLS, 2008, 30.

[9] Atos dos Apóstolos 1.8.


Referências bibliográficas:

Bíblia de Jerusalém. 3ª impressão, São paulo: Paulus, 2004.

CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos Séculos, Uma História da Igreja Cristã. 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.

JOSEFO, Flávio. História dos hebreus, obra completa, 5ª ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2001.

MATEOS, J; CAMACHO, F. Jesus e a Sociedade de seu Tempo, 3ª ed. São Paulo: Paulus, 2003

NICHOLS, Robert H. História da Igreja Cristã, 13ª ed. São Paulo: cultura Cristã, 2008.

PIERINI, Franco. A Idade Antiga, curso de História da Igreja I. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 2004. 

http://www.bibliaonline.com.br

Ciências Sem Fronteiras não exigirá participação no Enem para mestrado

Na noite da última segunda-feira (24), o novo ministro da Educação, José Henrique Paim, afirmou que o Programa Ciências Sem Fronteiras NÃO exigirá participação no Enem como pré-requisito para os interessados em participar no programa no nível de mestrado.
Criado em 2011 e inicialmente válido apenas para universitários (estudantes de graduação), o Ciências Sem Fronteiras é um programa do governo que oferece bolsas para realização de estágio no exterior. Uma das exigências para inscrição no programa é a participação do interessado em uma das edições do Enem a partir de 2009, bem como atingir pontuação igual ou superior a 600 pontos no exame.
Em outubro do ano passado, quando o governo anunciou que o programa expandiria suas bolsas também para os estudantes de pós-graduação, o Ministério da Educação informou que os requisitos para tais candidatos também incluíam a participação e uma nota mínima obrigatória no Enem.
Entretanto, o MEC voltou atrás e reitirou a participação do Enem dos pré-requisitos do programa, conforme declarou Paim após o lançamento da Olimpíada de Língua Portuguesa, em São Paulo:
“O candidato à bolsa de mestrado profissional vai pleitear a vaga dele no exterior a partir dos acordos que a Capes tem com as instituições, e não necessariamente precisa estar estudando”.
O projeto do Ciências Sem Fronteiras prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promoção de intercâmbio. Para saber mais sobre o programa, acesse sua página na internet.

O VESTUÁRIO BÍBLICO...

O VESTUÁRIO DOS TEMPOS BÍBLICOS

O guarda-roupa do indivíduo que vivia nos tempos bíblicos era básico.  Uma tanga (talvez) era usada por baixo da túnica, e também se usava alguma forma de cobertura para a cabeça. Calçados e casaco eram opcionais. As pequenas variações nesse padrão durante os dias bíblicos ficavam no terreno das cores, material e estilo, em vez de nas provisões básicas, pois roupas desse tipo se adaptavam melhor a um clima relativamente quente. Paulo usava a túnica presa na cintura por um cinto, como uma metáfora para o estilo de vida do povo escolhido de Deus (Cl 3.12), e todos compreendiam que ele falava do que era básico.

A roupa de baixo, quando usada, era uma tanga ou saiote. Pedro usava a tanga quando ficava "nu" ou "despido" no barco de pesca da família (Jo 21.7). Jesus foi crucificado usando apenas a tanga, porque os soldados já haviam removido sua túnica (Jo 19.23).

A Túnica
A túnica era a peça essencial, sendo feita de dois pedaços de material, costurado de forma que a costura ficasse horizontal, à altura da cintura. Quando eram tecidas litas no material do tear, elas caíam verticalmente no tecido acabado. A túnica era como um saco em muitos aspectos. Havia uma abertura em V para a cabeça, e cortes feitos nas duas laterais para os braços. A túnica era geralmente vendida sem a abertura em V, para provar que era realmente nova. O material podia ser lã, linho ou até algodão, segundo as posses do usuário. As túnicas feitas de pano de saco ou pelo de cabra eram muito desconfortáveis por causarem irritação na pele. Só eram então usadas em épocas de luto ou arrependimento.

As túnicas masculinas eram quase sempre curtas e coloridas; as das mulheres chegavam aos tornozelos e eram azuis, com bordados no decote em "V", o que em alguns casos indicava a aldeia ou região do usuário. A túnica usada por Jesus deve ter sido da última moda, por não ter a costura central. Teares preparados para acomodar o comprimento total da túnica só foram inventados nos seus dias (veja Jo 19.23).

A túnica era presa à cintura por um cinto de couro ou tecido áspero. O cinto tinha às vezes uma abertura, para colocar um bolso onde guardar dinheiro ou outros pertences pessoais (Mc 6.8). O cinto era também útil para enfiar armas ou ferramentas (1 Sm 15.13). Quando os homens precisavam de liberdade para trabalhar ou correr, levantavam a barra da túnica e a prendiam no cinto, tendo assim maior liberdade de movimento. isso era chamado de "cingir os lombos", e a frase tornou-se uma metáfora para os preparativos. Pedro recomenda, por exemplo, discernimento claro, aconselhando os cristãos a cingirem o seu entendimento (1 Pe 1.13). As mulheres também levantavam a barra da túnica - no caso delas - para levarem coisas de um lugar para outro. Não eram usadas roupas de dormir no fim do dia; o cinto era afrouxado e a pessoa deitava-se com a sua túnica.

ROUPAS MASCULINAS.
ESQUERDA PARA DIREITA: TRABALHADOR COM A TÚNICA ENROLADA
NO CINTO; HOMEM USANDO MANTO DE LÃ GROSSA SOBRE A TÚNICA;
HOMEM RICO COM MANTO FRANJADO E COLORIDO.

O Manto

Quando o indivíduo era suficientemente rico para comprá-lo, ou quando o frio exigia, um manto (ou capa) era usado sobre a túnica. Os mantos eram feitos de duas formas. No campo, onde o calor era determinante, eles enrolavam material pesado de lã ao redor do corpo, costurando-o na altura dos ombros e abrindo fendas para a passagem dos braços. O manto era a única forma de proteção para muitos, portanto, mesmo recebido como penhor de um empréstimo, ele tinha de ser devolvido ao dono antes do anoitecer para que pudesse agasalhar-se na friagem da noite (Êx 22.26,27). pela mesma razão um tribunal judeu jamais daria um manto como recompensa.

O outro tipo de manto era como um vestido frouxo com mangas largas. Quando feito de seda era um traje de gala, e o indivíduo rico jamais sairia de casa sem ele. os fariseus usavam franjas azuis na orla de seus mantos, a fim de que os outros vissem que eles guardavam a lei registrada em Números 15.38,39. Em vista de essa prática tender ao exibicionismo, ela foi condenada por Jesus (Mt 23.5). A mulher que sofria de hemorragia quis provavelmente tocar essa extremidade do manto de Jesus (Mt 9.20).

Calçados

Os pobres quase sempre andavam descalços, mas outros usavam sandálias simples. A sola era feita de um pedaço de couro de vaca cortado na forma do pé. Ela era ligada ao pé por uma tira comprida que passava através da sola, entre o dedo maior e o segundo dedo do pé, e era amarrada ao redor do tornozelo (Lc 3.16). Um outro modelo prendia alças feitas ao redor da sola com uma tira, cruzando-as por sobre o pé. Chinelos eram também usados.

SANDÁLIA DE COURO DO SÉC. I D.C., ENCONTRADA NA 
FORTALEZA DE MASSADA.


Chapéus
A maioria dos homens parece ter usado uma cobertura no alto da cabeça: um pedaço de material dobrado em forma de tira com um dos lados virado para cima, de modo a dar uma aparência de turbante. As mulheres usavam um quadrado de material dobrado para proteger os olhos e que caía sobre o pescoço e ombros, como proteção completa contra o sol, o qual era mantido no lugar por um cordão trançado. Um véu transparente era usado algumas vezes sobre a cabeça para que a mulher não mostrasse o rosto em público. Só o marido podia ver a face da esposa. Rebeca ocultou assim o rosto antes de casar-se com Isaque (Gn 24.65). Na cerimônia de casamento o véu era retirado do rosto da noiva e colocado no ombro do noivo, com a declaração: "O governo está sobre os seus ombros" (Is 9.6).

Limpeza das Roupas
As roupas eram lavadas, permitindo que a água limpa de um regato passasse pela trama do tecido removendo a sujeira; ou colocando as roupas molhadas sobre pedras chatas e esfregando a sujeira. Davi usou a ideia de lavar roupas como símbolo da ação necessária para limpar o seu pecado (Sl 51.2). O sabão era feito de óleo de oliva ou um álcali vegetal.

TRAJES DE UM CASAL RICO.
NOTE O MANTO DELE COMO UM VESTIDO E AS MANGAS LARGAS;
A MULHER USA BRACELETES, PINGENTE, BRINCOS E TIRA NA CABEÇA.

Vestuário Básico
Bem poucos podiam adquirir roupas devido ao seu alto preço. Os pobres só tinham uma muda de roupa. Portanto era comum trocar uma pessoa por um par de sapatos (Am 2.6), e foi praticamente revolucionário dizer ao povo que desse as túnicas de reserva como fez João Batista (Lc 3.11). É interessante ver que na sua codificação da lei no século I d.C., os judeus fizeram uma lista de roupas que podiam ser resgatadas de uma casa incendiada no sábado - interessante porque a lista indica o valor das roupas e menciona peças familiares na época. A lista está dividida em duas seções, para homens e mulheres (as crianças usavam versões menores das roupas dos adultos).

Muitos dos nomes das peças são gregos, mas os padrões básicos são exatamente os mesmos. As roupas tinham tamanha importância que rasgá-las em pedaços era um sinal de intenso sofrimento ou luto (Jó 1.20).


Ornamentação
Além das roupas, eles usavam muitos outros recursos, tais como maquiagem, enfeites e tratamento de cabelo. Esse aspecto era tão importante para as mulheres da época do Novo Testamento que as cristãs foram advertidas a se enfeitarem com um espírito manso e tranquilo (1 Pe 3.3,4). os cosméticos eram feitos com kohl (carbonato verde de cobre) ou com galena (sulfeto negro de chumbo) (Ez 23.40).

ROUPAS E COSMÉTICOS DAS MULHERES ROMANAS SÃO
MOSTRADOS NESTE PAINEL DEDICADO PELAS SERVIÇAIS
DE UM SERVIÇO RELIGIOSO.

PENTE ROMANO DE MARFIM, INSCRITO COM O NOME
DE SUA PROPRIETÁRIA: MODESTINA.

Isaías descreve com detalhes a ornamentação usada em sua época (Is 3.18-21). Muitos dos brincos, braceletes e pingentes eram engastados com pedras preciosas, mas é extremamente difícil identificar a natureza exata das pedras nas linguagens antigas. Óleos eram usados como base para pigmentos que coloriam os dedos das mãos e dos pés. Os cosméticos poderiam ser aplicados com os dedos ou com uma pequena espátula de madeira. os homens usavam frequentemente um anel no dedo ou uma corrente ao redor do pescoço, mas esses anéis serviam mais para selar do que como decoração. Nos dias do Antigo Testamento, o cabelo era um item importante, sendo raramente cortado.
CAMPONESA (EM PRIMEIRO PLANO) - NOTE AS SANDÁLIAS
SIMPLES DE COURO - E UMA MULHER RICA. AMBAS TÊM A CABEÇA COBERTA.

Curiosidades

Roupas masculinas/Roupas femininas
Deuteronômio 22.5 Em vista da túnica ser tão básica, ela era idêntica para homens e mulheres, exceto que a do homem era geralmente mais curta (na altura do joelho) e a da mulher mais longa (na altura do tornozelo) e azul. A proibição de trocar as roupas teve sua origem no estímulo sexual que fazia parte da religião cananita.

O "casaco colorido de José"
Gênesis 37.3.  José ganhou uma túnica feita de muitas peças. As peças adicionais eram provavelmente mangas compridas que atrapalhavam quando havia serviço a fazer. (Quando as mulheres usavam mangas longas e largas, elas as amarravam atrás do pescoço, para que os braços ficassem livres). Isso indicava que José não devia fazer trabalho pesado; ele era o herdeiro escolhido para governar a família.

O manto e a túnica
Mateus 5.40; Lucas 6.29.  Jesus não entendera mal e não estava se contradizendo. No primeiro caso, Jesus falava sobre o tribunal que podia tirar a túnica, mas não a capa da pessoa. No segundo caso, um ladrão iria roubar primeiro a roupa de cima, que era valiosa.

Cobrindo a cabeça das mulheres
1 Coríntios 11.10 As mulheres andavam com a cabeça coberta e usavam véu fora de casa. Só as prostitutas mostravam a face e exibiam os cabelos para atrair os homens. Paulo diz então aos cristãos que se uma mulher não usar véu na igreja, deve ter a cabeça raspada; mas é melhor que cubra a cabeça. Mesmo quando os cristãos têm liberdade para a prática da sua fé, não devem contrariar os bons costumes.

A armadura de Deus

Efésios 6.10, 11  Paulo se refere à roupa usada pelo soldado. Ele combina a profecia de Isaías sobre a armadura de Deus (Is 59. 16, 17) com o que sabe sobre o soldado romano. Por baixo da armadura do soldado estava uma vestimenta básica para "ficarem firmes", de modo que a armadura (casaco e saia de couro cobertos com placas de metal) pudesse ajustar-se por cima. os soldados romanos tinham sandálias pregadas com tachas grandes que firmavam seus pés no chão. Paulo usa a descrição para dizer que o diabo não poderá derrubar os cristãos se eles forem estritamente honestos, absolutamente justos em seus tratos e não se deixarem perturbar facilmente. Acrescente a isso uma salvação que os capacita a viver segundo o padrão de Deus, com acesso ao que Deus disse e confiança nEle, e o cristão estará bem protegido.

Os trajes do sacerdote

Êxodo 28Os sacerdotes usavam uma roupa de linho sobre a parte de cima da túnica, talvez para mantê-la limpa, chamada estola (1 Sm 2.18, 19). O sumo sacerdote usava roupas especiais, mas continuava seguindo a provisão básica. A túnica era azul, a estola ricamente bordada, e havia nesta uma espécie de bolsa incrustada de jóias contendo dois discos para determinar a vontade de Deus, ao serem lançadas sortes. A capa era branca. Ele usava um turbante especial na cabeça.


Referência Bibliográfica:

GOWER, Ralph; Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, 1 ed, 2002, Casa Publicadora das Assembleias de Deus, Rio de Janeiro.

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ACORDA, TU QUE DORMES...

ACORDA, TU QUE DORMES

SERMÃO DE JOHN WESLEY

Pregado no domingo, 04 de Abril de 1742, diante da Universidade de Oxford, pelo Rev. John Wesley, Mestre em Ciências Humanas. Estudante da Christ-Church.

'Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará'.

            Ao discursar sobre essas palavras, eu devo, com a ajuda de Deus:- -

I.      Descrever os que dormem, a quem elas são dirigidas:
II.   Reforçar a exortação: 'Acorda, tu que dormes, e levanta-te de entre os mortos'.
III.    Explicar a promessa feita a eles, quando acordarem e se erguerem: 'Cristo te iluminará'.

I

1. Primeiro, aos que dormem, com relação ao texto aqui falado: Por dormir, está-se referindo ao estado natural do homem; àquele sono profundo da alma, dentro do qual o pecado de Adão tem lançado todos que se originaram dele: Aquela inércia, indolência e estupidez, aquela inconsciência de sua real condição, para a qual cada homem vem ao mundo, e continua nele, até que a voz de Deus o desperte.

2. Agora, 'aqueles que dormem, dormem na noite'. O estado da natureza é um estado de completa escuridão; um estado em que 'as trevas cobrem a terra, e a densa escuridão, as pessoas'. O pobre pecador adormecido, por mais conhecimento que tenha para outras coisas, não tem para si mesmo: neste aspecto: 'ele sabe nada, ainda que devesse saber'. Ele não sabe que ele é um espírito caído, cuja única tarefa dele, neste presente mundo, é recuperar-se de sua queda, readquirir aquela imagem de Deus, na qual ele foi criado. Ele não vê necessidade para a coisa necessária, até mesmo, para aquela mudança interior universal, aquela do 'nascer do alto', simbolizada pelo batismo, que é o começo daquela total renovação; aquela santificação do espírito, alma e corpo, 'sem o que nenhum homem verá ao Senhor'.  

3. Cheio de todas as enfermidades como ele está, ele se imagina em perfeita saúde. Rapidamente mergulhando na miséria e prisão, ele sonha que ele está em liberdade. Ele diz, 'Paz! Paz', enquanto o diabo, como 'um forte homem armado', tem a completa possessão de sua alma. Ele dorme na quietude, e descansa, embora o inferno se movimente, nas profundezas, para encontrá-lo; embora o abismo, de onde não há volta, tenha aberto sua boca para tragá-lo. O fogo está aceso ao redor dele, ainda assim, ele não sabe; sim, o fogo o queima, mas, ainda assim, ele não coloca isto no coração.

4. Por aquele que dorme, entendemos, portanto, (e queira Deus, pudéssemos todos entender isto!) um pecador satisfeito nos seus pecados; contente em permanecer em seu estado de queda; viver e morrer, sem a imagem de Deus; alguém que é ignorante de sua enfermidade, assim como do remédio para ela; alguém que nunca foi avisado, ou nunca se preocupou com a voz de advertência de Deus, para 'fugir da ira que há de vir'; alguém que nunca percebeu que ele está em perigo do fogo do inferno, ou clamou, na sinceridade de sua alma, 'O que devo fazer para ser salvo?'.

5. Se esta pessoa adormecida for exteriormente corrupta, seu sono será o mais profundo, afinal: mesmo que ele seja um espírito indiferente às questões religiosas, 'nem frio, nem quente', mas um professor da religião de seus pais, quieto, racional, inofensivo, afável; ou mesmo, ele seja zeloso e ortodoxo, e, 'segundo a facção mais restrita de nossa religião', viva 'como um fariseu'; ou seja, de acordo com o relato bíblico, alguém que se auto-justifica; alguém que estabelece a sua própria retidão, como o alicerce para sua aceitação com Deus.

6. Este é aquele que 'tendo a forma da santidade, nega o poder dela'; sim, e provavelmente a ultraja, onde quer que ela seja encontrada, como mera extravagância e ilusão. Enquanto isto, o desprezível auto-enganador agradece a Deus, já que ele 'não é como os outros homens; adúlteros, injustos, usuários': não, ele não faz mal a homem algum. Ele 'jejua, duas vezes por semana'; usa de todos os meios da graça; é constante na igreja e no sacramento; sim, e 'dá o dízimo de tudo que ele tem'; faz todo o bem que ele pode 'no tocante à retidão da lei'; ele está 'sem culpa': ele quer nada da santidade, a não ser o poder; nada da religião, a não ser o espírito; nada do Cristianismo, a não ser a verdade e a vida.

7. Mas você não sabe que, embora altamente estimado entre os homens, tal cristão é uma abominação aos olhos de Deus, e um herdeiro de cada infortúnio que o Filho de Deus, ontem, hoje, e para sempre, denuncia contra os 'escribas e fariseus, hipócritas?'. Ele 'limpou o lado de fora do copo e travessa', mas dentro está cheio de toda imundície. 'Uma doença diabólica aderida a ele ainda, de modo que suas partes interiores são a própria perversidade'. Nosso Senhor adequadamente o compara a um "sepulcro caiado", que 'parece bonito por fora'; não obstante, 'está cheio de ossos de homens mortos, e de toda sorte de impureza'.  Os ossos, na verdade, já estão secos; os tendões e a carne estão sobre eles, e a pele os cobre: mas não existe fôlego neles, não existe o Espírito do Deus vivo. E, 'se algum homem não tem o Espírito de Cristo, ele não é Dele'. 'Você é de Cristo, se o Espírito de Deus habitar em você': mas, se não, Deus sabe que você habita na morte, até mesmo, agora.

8. Esta é uma outra característica daquele que dorme, e de quem se fala aqui. Ele habita na morte, embora ele não saiba disto. Ele está morto para Deus, 'morto nas transgressões e pecados'. Uma vez que, 'estar carnalmente inclinado é estar morto'. Assim como está escrito, 'Através de um homem, o pecado entrou no mundo, e a morte, através do pecado; e então, a morte passou para todos os homens'; não apenas a morte temporal, mas, igualmente, a morte espiritual e eterna. 'No dia que tu comeres', disse Deus a Adão, 'tu certamente morrerás'; não fisicamente (exceto quando ele, então, se tornara imortal), mas espiritualmente: tu perderás a vida de tua alma; tu deverás morrer para Deus: tua vida, e felicidade essencial estarão separadas Dele.  

9. Assim, primeiro, foi dissolvida a união vital de nossa alma com Deus; de tal maneira que, 'em meio à vida' natural, 'nós estamos' agora na 'morte' espiritual. E nisto permanecemos, até que o Segundo Adão se torna um Espírito vivificado para nós; até que ele se ergue dos mortos, a morte no pecado, no prazer, riquezas e honras. Mas, antes que sua alma morta possa viver, ele 'ouve' (ouve atentamente) 'a voz do Filho de Deus': ele se torna consciente de seu estado perdido, e recebe a sentença da morte em si mesmo. Ele se reconhece 'morto enquanto vive'; morto para Deus, para todas as coisas de Deus; tendo não mais poder para executar as ações de um cristão vivo, do um morto fisicamente, para executar as funções de um homem vivente.

10. E é mais certo que alguém morto no pecado não tem 'os sentidos exercitados, de maneira a discernir o bem e mal espiritual'. 'Tendo olhos, ele não vê; ele tem ouvidos, mas não ouve'. Ele não 'prova e vê que aquele Senhor é gracioso'.Ele 'não vê Deus em momento algum'; nem 'ouve sua voz', nem 'faz uso da palavra da vida'. Em vão, é o nome de Jesus, 'como o ungüento emanado, e todas as suas vestimentas com cheiro de mirra, aloés, e canela'.  A alma que dorme na morte não tem percepção de quaisquer objetos deste tipo. Seu coração está 'insensível',  e não entende qualquer uma dessas coisas.

11. E, assim, não tendo sentidos espirituais; não tendo aberturas para o conhecimento espiritual, o homem natural não recebe as coisas do Espírito de Deus; mais do que isto, ele está tão longe de recebê-las, que quem quer que seja espiritualmente preocupado é um mero tolo para ele. Ele não está satisfeito de ser extremamente ignorante das coisas espirituais, mas nega a existência delas. E a própria sensação espiritual é para ele a tolice do tolo. 'Como é', diz ele, 'que essas coisas podem ser?'. 'Como algum homem pode saber que está vivo para Deus?'.  Assim como você sabe que seu corpo agora vive! Fé é a vida da alma; e se você não tem esta vida, habitando em você, você não necessita de marcas para evidenciar isto em si mesmo, mas daquela consciência divina, daquele testemunho de Deus, que é maior do que dez mil testemunhos humanos.

12. Se Ele não testemunha, agora, com teu espírito que tu és um filho de Deus, Ó, que Ele possa convencer a ti; tu, pobre pecador adormecido, pela Sua demonstração e poder, de que tu és um filho do diabo! Ó, que, como eu profetizo, possa existir agora 'um barulho e um abalo'; e 'os ossos' possam se 'juntar, cada osso a seu osso!'. Então, 'virá dos quatro ventos, Ó, Fôlego! E soprará neste pobre miserável, para que ele possa vive!'. E que vocês não endureçam teus corações e resistam ao Espírito Santo, que, até mesmo agora, está vindo para convencê-los de seus pecados, 'já que vocês não crêem no nome do Unigênito Filho de Deus'.

II

1. O motivo do 'acorda, tu que dormes, e levanta-te dos mortos': Deus chamou a ti agora, através da minha boca; e ordena a ti que conheças a ti mesmo, tu espírito caído, teu verdadeiro estado, e que apenas se preocupa com as coisas que estão abaixo. 'O que tu pretendes, Ó adormecido? Levanta-te. Atende ao teu Deus; se assim for, teu Deus pensará em ti, para que tu não pereças'. Uma poderosa tempestade está derramada em volta de ti, e tu estás mergulhado nas profundezas da perdição, no abismo dos julgamentos de Deus. Se tu quiseres escapar deles, lança-te dentro deles.'Julga a ti mesmo, e tu não serás julgado pelo Senhor'.

2. Acorda, Acorda! Levanta-te neste exato momento, a fim de que tu não 'bebas, das mãos do Senhor, o copo de sua fúria'. Levanta-te, e segura no Senhor, o Senhor de tua Retidão, poderoso para salvar! 'Sacuda o pó de ti'. Por fim, deixe o terremoto das ameaças de Deus te abalarem. Acorda, e clama com o carcereiro trêmulo, 'O que devo fazer para ser liberto?'. E nunca descanse, até que tu creias no Senhor Jesus, com a fé que é o Seu dom, através da operação de Seu Espírito.

3. Se eu falo a algum de vocês mais do que a outro, é para ti que te julgas despreocupado quanto a essa exortação. 'Eu tenho uma mensagem de Deus para ti'. Em nome Dele, eu aconselho-te 'a fugir da ira vindoura'. Tua alma iníqua vê teu retrato na condenado Pedro, mentindo no escuro calabouço, entre os soldados, preso às duas algemas, os carcereiros, diante da porta, vigiando a prisão. A noite já está alta, e a manhã está à mão, quando tu serás conduzido para execução. E nestas circunstâncias terríveis, tu deverás dormir rapidamente; tu dormirás nos braços do diabo, à beira do precipício, na garganta da destruição eterna!

4. Ó, possa o Anjo do Senhor vir até ti, e a luz brilhar dentro de tua prisão! E que tu possas sentir o toque de uma Mão Poderosa, erguendo-te, com o clamor, 'Levanta-te rapidamente, prepara-te, e amarra tuas sandálias, joga tuas vestes sobre ti, e segue-Me'.

5. Acorda, tu, espírito eterno, do teu sonho de felicidade mundana! Deus não te criou para Si mesmo? Então, tu não podes descansar, até que tu descanses Nele. Retorna, tu, viandante! Fuja de volta para tua arca. Este não é teu lar. Não pensa em construir tabernáculos aqui. Tu não passas de um estranho, um hóspede sobre a terra; uma criatura de um dia, mas daqui a pouco partindo para um estado permanente. Apressa-te! A eternidade está à mão. A eternidade depende deste momento. Uma eternidade de felicidade, ou uma eternidade de miséria.

6. Qual o estado de tua alma? Se Deus, enquanto eu ainda estou falando, a requeresse de ti, será que tu estarias pronto para encontrares a morte e o julgamento? Podes tu estar diante dos olhos de Deus; tu és tão 'puro de olhos que não podes ver a iniqüidade?'(Habacuque 1:13). Serás tu 'parceiro da herança dos santos na luz?'.(Colossense 1:12). Tens 'lutado a boa luta, e mantido a fé?'. (I Timóteo 6:12). Tens assegurado a única coisa necessária? Tens recuperado a imagem de Deus, até mesmo a retidão e a santidade verdadeira? Tens te despojado do velho homem, e colocado o novo no lugar? Estás de acordo com Cristo?

7. Tens tu óleo na candeia? Graça no teu coração? 'Tu amas o Senhor teu Deus, com todo teu coração, e com toda tua mente e toda tua alma, e com todas as tuas forças?'. Está em ti aquela mente que também estava em Jesus Cristo? Tu és um cristão, de fato; ou seja, uma nova criatura? As coisas velhas já se passaram, e todas as coisas se tornaram novas?

8. És tu 'parceiro da natureza divina?'.  Tu sabes que 'Cristo está em ti, exceto se tu fores réprobo?'. Tu sabes que Deus 'habita em ti, e tu em Deus, através do Espírito Dele, e que Ele deu a ti?'. Tu sabes que 'teu corpo é o templo do Espírito Santo, o qual tu tens de Deus?'. Tens o testemunho em ti mesmo? A garantia de tua herança? Tu tens 'recebido o Espírito santo?'. Ou tu foges à questão, não sabendo, 'se existe algum Espírito Santo?'.

9. Se isto ofende a ti, estejas seguro de que tu nem és um cristão, nem desejas ser um. Mais do que isto, mesmo teu prazer tornou-se pecado; e tu solenemente tens zombado de Deus, neste mesmo dia, orando pela inspiração do Espírito Santo, quando tu não crês que existiu alguma coisa assim para ser recebida.

10. Ainda assim, na autoridade da Palavra de Deus, e de nossa própria igreja, eu devo repetir a questão: 'Tu já recebeste o Espírito Santo?'. Se tu não recebeste, tu não és ainda um cristão. Porque um cristão é um homem que está 'ungido com o Espírito Santo e com o poder'. Tu ainda não foste feito um parceiro da religião pura e imaculada. Tu sabes o que é a religião? – que ela é a participação da natureza divina; a vida de Deus na alma do homem; Cristo formado no coração; 'Cristo em ti, a esperança da glória'; felicidade e santidade; o céu iniciado na terra; 'um reino de Deus, dentro de ti; não carne e bebida'; não coisas exteriores; 'mas a retidão, paz, e a alegria no Espírito santo'; um reino eterno trazido para dentro de tua alma; 'a paz de Deus que ultrapassa todo entendimento''a alegria inexplicável, e cheia de glória?'.

11. Tu sabes que 'em Jesus Cristo, nem a circuncisão tem proveito algum, nem a incircunscisão; mas a fé que é operada pelo amor'; mas a nova criação? Vês a necessidade daquela mudança interior; daquele nascimento espiritual; daquela vida de entre os mortos; daquela santidade? Estás totalmente convencido de que sem ela, nenhum homem verá o Senhor? Estás te esforçando em busca dela? – 'aplicando toda diligência, para tornares teu chamado e eleição, verdadeiros'; 'operando tua salvação com medo e tremor', 'agonizando para entrares pelo portão estreito?'. Estás tranqüilo com respeito à tua alma? Podes dizer ao Pesquisador dos corações, 'Tu, Ó, Deus, és o que eu há muito procurava! Senhor, tu sabes todas as coisas; Tu sabes que eu amo a Ti!'.

12. Tu esperas ser salvo. Mas que motivo tens tu para teres esperança? Será porque tu não tens causado mal? Ou, porque tu tens feito o bem? Ou, porque tu não és, como os outros homens; és sábio, ou culto, ou honesto, e moralmente bom; estimado pelos homens, e de uma reputação justa? Ai de mim! Tudo isto nunca irá levar-te até Deus. Ele considera isto mais brilhante do que a vaidade. Tu conheces Jesus Cristo a quem Ele enviou? Ele te ensinou que 'pela graça somos salvos, através da fé; e isto, não pelos nossos meios: mas pelo dom de Deus: não pelas obras, a fim de que nenhum homem se vanglorie?'. Tens recebido as palavras fiéis, como todo o alicerce de tua esperança, 'de que Jesus Cristo veio para o mundo, para  salvar os pecadores?'. Tu tens aprendido que isto significa, 'Eu não vim chamar o justo, mas os pecadores ao arrependimento?'.  Eu não fui enviado, a não ser para as ovelhas perdidas? Tu já estás (aquele que ouve, que entenda!) perdido, morto e condenado? Conheces teus desertos? Conheces tuas necessidades? És 'pobre em espírito?'. Murmuras por Deus, e recusa-te a seres confortado? É o pródigo 'volte a si', e fique satisfeito, embora que sendo considerado 'fora de si', por aqueles que estão ainda se alimentando dos restos, que Ele tem deixado? Tu tens desejado viver devotadamente em Jesus Cristo? Tu sofres, portanto, perseguição? Os homens dizem toda forma de mal contra ti, falsamente, por causa do Filho do Homem?

13. Que em todas essas questões, tu possas ouvir a voz daquele que acorda o morto; e sinta aquele martelar da Palavra, que parte as pedras em pedaços! 'Se ouvires a voz dele hoje, enquanto é chamado hoje, não endureça teu coração'. Agora, 'acorda, tu que dormes', na morte espiritual, para que tu não durmas na morte eterna! Conscientiza-te de teu estado perdido, e 'ergue-te dos mortos'. Deixa tuas velhas companhias no pecado e morte. Segue Jesus, e deixa os mortos enterrarem seus mortos. 'Salva a ti mesmo desta geração perversa'. 'Sai do meio deles, fica de fora, e não toca em coisa impura, e o Senhor irá receber a ti'. 'Cristo irá te dar a luz'.  

III
1. Esta promessa, eu vou finalmente explicar. E quão encorajadora consideração é esta, a de que quem quer que tu sejas, que obedeças ao chamado Dele, tu não terás buscado tua face em vão! Se, até mesmo agora, tu 'acordas, e te ergues dos mortos',ele se verá inclinado a 'dar a ti a luz'. 'O Senhor dará a ti graça e glória'; a luz de sua graça aqui, e a luz de sua glória, quando tu receberás a coroa que se desvaneceu. 'Tua luz deverá irromper como a manhã; e a tua escuridão será como o sol do meio-dia'. 'Deus, que ordenou que a luz brilhasse na escuridão, deverá brilhar em teu coração; para dar o conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo'.  Sobre aqueles que temem, o Senhor 'fará o Sol da Retidão se erguer com cura em suas asas'. E naquele dia será dito a ti: 'Levanta, brilha; porque tua luz está vindo, e a glória de Deus está sobre ti'. Porque Cristo revelará a si mesmo em ti: e ele é a Luz verdadeira.

2. Deus é luz, e dará a si mesmo a todo pecador desperto que esperou por Ele; e tu serás, então, o templo do Deus vivo, e Cristo deverá 'habitar em teu coração, pela fé'; e 'estando enraizado e alicerçado no amor, tu serás capaz de compreender com todos os santos, o que é a largura, comprimento, profundidade de altura daquele amor de Cristo que ultrapassa o conhecimento'.

3. Você verá seu chamado, irmão. Nós seremos chamados a estarmos 'na habitação de Deus, através de seu Espírito'; e, através de seu Espírito, habitando em nós, para sermos santos aqui e parceiros da herança dos santos na luz. Tão excessivamente grandes são as promessas que são dadas a nós; efetivamente dadas a nós que cremos! Porque, pela fé, 'nós recebemos, não o espírito do mundo, mas o Espírito que é de Deus'. – a soma de todas as promessas – 'para que possamos conhecer as coisas que nos são livremente dadas por Deus'.   

4. O Espírito de Cristo é aquele grande dom de Deus, que em diversos momentos, e de diversas maneiras, Ele tem prometido ao homem, e tem concedido, desde o tempo em que Cristo foi glorificado. Aquelas promessas, antes feita aos antepassados, ele tem assim cumprido: 'Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis. (Ezequiel 36:27)'Porque derramarei água sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre a tua descendência' (Isaías 44:3).
5. Vocês todos podem ser testemunhas vivas dessas coisas; da remissão dos pecados, e do dom do Espírito Santo. 'Se tu podes crer, todas as coisas são possíveis a ele que crê'. 'Quem, entre vocês, teme ao Senhor, e', ainda assim, caminha 'na escuridão, e não tem a luz?'. Eu pergunto a ti, em nome de Jesus: Tu crês que os braços dele não são curtos, afinal? Que ele é ainda poderoso para salvar? Que Ele é o mesmo ontem, hoje, e para sempre? Que Ele tem agora poder sobre a terra para perdoar os pecados? 'Filho, alegra-te; teus pecados foram perdoados'. Deus, por causa de Cristo, perdoou a ti. Recebe isto, 'não como a palavra do homem; mas como ela é, a palavra de Deus'; tu estás justificado livremente pela fé. Tu serás santificado também, através da fé, que está em Jesus, e colocarás o teu selo, até mesmo tu;'Aquele que nos foi dado por Deus na vida eterna, e esta vida está em seu Filho'.    

6. Homens e irmãos, deixem-me falar livremente a vocês, e permitir-lhes a palavra de exortação, mesmo do menos estimado na igreja. A consciência de vocês são suas testemunhas no Espírito Santo, de que essas coisas são assim; portanto, vocês experimentaram que o Senhor é gracioso. 'Esta é a vida eterna: conhecer o único Deus verdadeiro, e Jesus Cristo, a quem Ele enviou'. Este conhecimento experimental, e apenas este, é o Cristianismo verdadeiro. Ele é um cristão que recebeu o Espírito de Cristo. Ele não é um cristão que não O recebeu. Nem é possível recebê-Lo, e não saber disto.  Porque, até aquele dia' (quando ele virá, diz nosso Senhor), 'vocês deverão saber que eu estou no Meu Pai, e vocês estão em Mim, e Eu em vocês'.  Este é aquele'Espírito da Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque ele não O vê; nem O conhece: mas vocês O conhecem; já que Ele habita convosco, e deverá estar em vocês'. (João 14:17).   

7. O mundo não pode recebê-Lo, e rejeita extremamente a Promessa do Pai, contradizendo e blasfemando. Mas cada espírito que não confesse, este não é de Deus. Sim, 'este é aquele espírito de Anticristo, o qual vocês ouviram viria para o mundo; e mesmo agora está no mundo'.  É Anticristo quem quer que negue a inspiração do Espírito Santo, ou aquele Espírito de Deus que é o privilégio comum de todos os crentes; a bênção do evangelho; o inexprimível dom; a promessa universal; o critério de um cristão verdadeiro.  

8. Em nada os ajuda dizer: 'Nós não negamos a assistência do Espírito de Deus; mas apenas esta inspiração; este receber do Espírito Santo: e estar consciente disto. É apenas esta consciência do Espírito; este ser movido pelo Espírito; ou preenchido com Ele, que nós negamos existir, em qualquer parte da religião perfeita'. Mas em apenas negar isto, vocês negam todas as Escrituras; toda a verdade, e promessa e testemunho de Deus.

9. Mesmo nossa excelente igreja conhece nada desta distinção diabólica; mas fala claramente da 'consciência do Espírito de Cristo' [Artigo 17]; do ser 'movido pelo Espírito Santo'. [Ofício dos Sacerdotes consagrados] e do conhecer e 'sentir que não existe outro nome do que o de Jesus', [Visitação do Doente], por meio do qual podemos receber vida e salvação. Ela nos ensina a orar pela 'inspiração do Espírito Santo'. [coleta: oração que na missa precede a epístola, antes da Comunhão Santa]; sim, e que nós podemos ser 'preenchidos com o Espírito Santo' [Ordem da Confirmação]. Mais ainda: que cada Presbítero dela professa receber o Espírito Santo, pela imposição de mãos. Portanto, negar qualquer um desses, é, em efeito, renunciar à Igreja da Inglaterra, assim como toda a Revelação Cristã. 

10. Mas 'a sabedoria de Deus' foi sempre 'tolice para os homens'.  Não é de se admirar, então, que o grande mistério do evangelho pudesse agora também ser 'oculto do sábio e prudente', assim como, nos dias dos antepassados; para que ele fosse quase universalmente negado, ridicularizado, e demolido, como mero frenesi; e para que todos que se atreveram a admiti-lo ainda sejam estigmatizados com os nomes de loucos e entusiastas! Este é 'aquele se apostatar', que viria – aquela apostasia geral de todas as ordens e graus de homens, que nós, até mesmo agora, constatamos tem se espalhado sobre a terra. 'Percorram, de um lado a outro, as ruas de Jerusalém, e vejam se vocês podem encontrar um homem'; um homem que ame o Senhor seu Deus, com todo seu coração, e O serve com todas as suas forças. Como nossa própria terra pranteia (para que não vejamos mais além), debaixo da inundação de iniqüidade'! Que vilanias de todos os tipos são cometidas, dia a dia; sim, tão freqüentemente, com impunidade, por aqueles que pecam com a mão direita, e gloriam-se de sua vergonha! Quem pode somar as pragas, maldições, blasfêmias profanas; a mentira, calúnia, maledicência; a quebra do Sabbath, glutonaria, bebedeira, vingança; as prostituições, adultérios, e várias impurezas; as fraudes, injustiça, opressão, extorsão, que se espalham sobre a terra como uma inundação?

11. E mesmo em meio àqueles que se mantiveram puros daquelas abominações mais grosseiras; quanta ira e orgulho; quanta indolência e ócio; quanta fraqueza e efeminação; quanta luxúria e auto-indulgência; quanta cobiça e ambição; quanta sede de reconhecimento; quanto amor do mundo; quanto temor do homem, é encontrado!  Entretanto, quão pouco da verdadeira religião! Porque, onde está aquele que ama a Deus, ou ao seu próximo, como Ele nos ordenou? Por um lado, estão aqueles que não têm tanto da forma de santidade; por outro, aqueles que têm apenas a forma: lá se situa o notório, e pintado, sepulcro. De modo que, no mesmo feito, quem quer que fosse honestamente observar qualquer público reunindo-se (eu temo que esses, em nossas igrejas, não devem ser esperados), poderia facilmente perceber que, uma parte seria Saduceus, e a outra, Fariseus'; uma tendo quase tão pouco entendimento sobre a religião, como se não existisse 'ressurreição, nem anjo, nem espírito'; e a outra, fazendo dela uma forma sem vida, uma sucessão entorpecida de manifestações externas, sem tanto a fé verdadeira, quanto o amor de Deus, ou a alegria do Espírito Santo!

12. Deus permitisse, eu gostaria que nos excluíssemos dessa condição! 'Irmãos, o desejo de meu coração, e oração a Deus, por vocês, é que vocês possam ser salvos'deste transbordamento de iniqüidade; e que aqui suas ondas orgulhosas permaneçam! Mas é desta forma, na verdade? Deus sabe que não; sim, e nossa consciência, também. Nós não temos nos mantidos puros. Nós somos também corruptos e abomináveis; e poucos existem que entendem um pouco mais; poucos que adoram a Deus em espírito e verdade. Nós também somos 'uma geração que não fixa seus corações corretamente, e cujo espírito não se adere firmemente a Deus'.  Ele nos designou, de fato, para sermos 'o sal da terra; mas se o sal tiver perdido o seu sabor, ele será, dali pra frente, bom para nada; a não ser, para ser lançado fora, e pisoteado pelos homens'.

13. E 'eu não deverei ver, por causa dessas coisas, diz o Senhor? Minha alma não se vingará de tal nação como esta?'. Sim. Nós não sabemos, quão logo Ele poderá dizer à espada: 'Espada, vá através desta terra!'. Ele nos deu muito tempo, para que nos arrependêssemos. Ele nos deixou sozinhos este ano também: mas Ele nos acautela e nos desperta, trovejando. Seus julgamentos estão nos arredores da terra; e nós temos todas as razões para esperar a maior colheita de todas, até mesmo aquela de que Ele'viria a nós rapidamente, e removeria nosso castiçal de seu lugar, exceto, se nos arrependêssemos e realizássemos as primeiras obras'; a menos que retornemos aos princípios da Reforma, a verdade e simplicidade do evangelho. Talvez, estejamos agora resistindo ao ultimo empenho da graça divina em nos salvar. Talvez, tenhamos quase 'preenchido a medida de nossas iniqüidades', rejeitando o conselho de Deus, contra nós mesmos, e expulsando Seus mensageiros.

14. Ó, Deus, 'durante Tua ira, tenha misericórdia!'. Seja glorificado em nossa reforma, não em nossa destruição! 'ouve o açoite, e ele que o designou!'.  Agora que Teus 'julgamentos estão nos arredores da terra', que os habitantes do mundo 'aprendam a retidão!'.

15. Chegou a hora, meus irmãos, de acordarmos do sono, antes que 'a grande trombeta do Senhor seja soprada', e nossa terra se torne um campo de sangue. Ó, que nós possamos rapidamente ver as coisas que são feitas para nossa paz, antes que elas desapareçam de nossos olhos! 'Volta-te a nós, Ó, bom Senhor, e permite que Tua ira cesse. Ó, Senhor, vê dos céus, observa e visita esta vinha'; e nos faze saber 'a hora de nossa visitação'. 'Ajuda-nos, Ó, Deus da nossa salvação, para a glória de Teu nome! Liberta-nos, e é misericordioso para com nossos pecados, por causa de Teu nome! E, assim, nós não nos afastaremos de Ti. Ó, permite que vivamos, e sermos chamados pelo Teu nome. Volta para nós novamente, Ó Senhor dos Exércitos! Mostra a luz de Teu semblante, e seremos completos'.

            'Agora, junto a Ele que é capaz de fazer abundantemente mais acima de tudo que possamos pedir ou pensar, de acordo com o poder que opera em nós; a Ele seja a glória na Igreja, por de Cristo Jesus, através de todos os tempos; mundo sem fim. – Amém!'.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Viagem Missionária...

A paz de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.

Em cumprimento dos trabalhos da Secretaria de Missões para 2014. Informamos o que segue:

Nosso próximo compromissos será nossa Reunião Missionária, no dia 01/03/2014 (sábado) em nossa Sede Ministerial em Taguatinga, às 10h da manhã, em vista de não termos a reunião de Obreiros.  
Nesse mesmo dia, estaremos realizando nossa Viagem Missionária para Padre Bernardo (GO). 
Os interessados em participar da viagem, já devem ir preparados, pois, logo após a Reunião Missionária partiremos. Venham em seus carros (não teremos ônibus) e tragam colchões/colchonetes, travesseiros, cobertores etc. Participaremos do evento no sábado a noite (01/03/2014), e no domingo (02/03/2014), retornaremos. Lembramos que esse evento será realizado em parceira com o Ministério de Jovens (UNIMAD).
 
 
Para mais informações favor entrar em contato com o Secretário de Missões da Congregação.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

ESPIRITISMO...



O Espiritismo está ligado à origem da humanidade. O movimento moderno, porém, propagou-se a partir de30 de Abril de 1856, na França, com Hippolyte Léon Denizard Rivail 1804 - 1869. Ele ficou popularmente conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, porque acreditava ser a encarnação de um poeta celta com esse nome. Analise: Como o espiritismo poderia ser de Deus, se o maior propagador condenou-o no final de sua vida?
Hippolyte Léon Denizard Rivail escreveu posteriormente o Evangelho segundo o Espiritismo, o Livro dos Médiuns, o Céu e o inferno e Gênesis. Antes de sua morte, porém, tentou escrever alertando de sua discordância ao próprio Evangelho segundo o Espiritismo.
As americanas Magie e Katie Fox deram início definitivo ao Espiritismo moderno em Hydesville no Estado de Nova Iorque em 1848. Morreram alcoolizadas.
SOBRE A MEDIUNIDADE E A FEITIÇARIA

1 - Deus condena a prática da mediunidade e a feitiçaria - Ex 22:18; Lv 19:31; 20:6; 27; I Sm 28:3; 28:6-7; I Cr 10:13; II Cr 33:6; Is 8:19-20; At 13:6-12; 19:19; Gl 5:19-21.

2 - Deus abomina a cartomancia, a necromancia, as práticas de adivinhação e a para-normalidade, Dt 18:9-12.

3 - A Bíblia Sagrada diz que é impossível haver comunicação entre vivos e mortos, Ec 9:4-5; II Sm 12:22-23; Lc 16:19-31.

4 - Os guias, orixás e exus são demônios disfarçados em pessoas que já morreram. Satanás pode se passar de anjo de luz para tentar enganar-nos, II Cor 11:13-15.

ESCLARECENDO ALGUMAS PASSAGENS BÍBLICAS

    Os espíritas usam passagens bíblicas para fundamentar a mediunidade, mesmo com tantos textos que a condenam.

1 – João, o Batista, e Elias
Os espíritas dizem que João, o Batista, foi a reencarnação de Elias, baseado em Mt 11:10-14. Esta passagem está relacionada à profecia de Ml 4:5 e seu cumprimento. A reencarnação é inaceitável neste caso, porque os próprios judeus não criam nela e sim na ressurreição. João, o Batista, disse que não era Elias, Jo 1:21. Quando Jesus mencionou João como o Elias que havia de vir, queria dizer apenas que o ministério profético de João era semelhante ao de Elias em caráter de poder. A revelação a Zacarias deixa isso bem claro, Lc 1:17.

2  A Transfiguração
Os espíritas dizem que ali se deu uma sessão ao ar livre e que evidencia a reencarnação de Elias e João, o Batista, Mt 17:1-13. Esta última afirmativa carece de fundamentos, como já foi analisado.
No próprio texto Jesus explica a vinda de Elias. Seus discípulos compreenderam que se referia a João, o Batista. Como Elias teria voltado se ele não morreu, II Rs 2:11?
A finalidade do acontecimento foi mostrar que Jesus é o Messias: Moisés representa a Lei, Elias, os Profetas, e Jesus é o seu cumprimento definitivo. Além do mais, João Batista tinha acabado de ser morto. Significa que se a reencarnação fosse verdade, a aparição deveria ter sido de João Batista, já que ele seria a última encarnação de Elias!

3 – O Novo Nascimento
Os espíritas afirmam que o novo nascimento, referido por Jesus como exigência para se ver o Reino de Deus, tem haver com a reencarnação. Esta afirmação não é verdadeira, pois nesta mesma passagem Jesus deixa claro que não se trata de nascimento físico, mas sim espiritual, Jo 3:1-12; Hb 9:27.

4 – O Pitonisa de Endor
Para muitos espíritas o ocorrido de I Sm 28, quando Saul tenta se comunicar com Samuel,  já morto, através da médium de Endor, é uma evidência da possibilidade de se comunicar com quem já morreu. Colocam que Samuel realmente apareceu. Todavia, uma simples análise do texto mostra o contrário.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

CATOLICISMO...

A VERDADE SOBRE O CATOLICISMO

Muitos católicos agarram-se na tradição religiosa  afirmando que a Igreja Católica Apostólica Romana é a Igreja mais antiga.Ela nasceu, porém,por questões políticas,a partir de Constantino em 313 d. C., em decorrência à invasão dos Bárbaros no Império Romano do Ocidente.Ela passou a ter este nome somente com o Concílio de Nicéia em 325 d. C. com a universalização do Cristianismo.
O catolicismo trata-se ,portanto, da paganização do Cristianismo puro das Sagradas Escrituras para cumprir fins políticos.

O  QUE DEUS PENSA DAS IMAGENS

Não ter-  Ex 20:3, Num 33:52, Lv 26:1                       
Não servir- Ex 20:5
Não fazer – Dt 27:15, Ex 20:4, Dt 5:8                          
Procissão - Is 45:20                                        
Não venerar-  Ex 20:5, Dt 5:8-9                                  
Jogue fora – Is 30:22
Não temer - Jr 10:3-5                                                    
Destrua-as – Dt 7:5 e 25

7 VERDADES BÍBLICAS SOBRE AS IMAGENS

1-        São como espantalhos num pepinal- Jr 10:3-5
2-         Quem as venera,cultua a demônios- I Cor 10:19-20
3-         Não tem poder e não tem vida- Jr 10:5; Hab 2:18-19
4-         Ensinam a mentira e a confusão- Hab 2:18; Is 30:7; Is 41:29
5-         Tornam –se semelhantes a elas quem as venera- Sl 115:4-8
6-         Embrutece a pessoa e traz vergonha- Jr 10:14-15; Is 42:8
-         Não é permitido usá-las nem mesmo como fotografia.Lance-as fora- Ex 20:1-5; Is 30:22; 31:7

A RELAÇÃO DO CULTO ÀS IMAGENS E A CONSULTA AOS MORTOS

De acordo com Dt 18:10-14 rezar às imagens é abominação a Deus porque induz à consulta aos mortos, uma vez que a imagem representa uma pessoa morta (um santo). Pense: se a pessoa está morta e aguarda a ressurreição, como ela poderia interceder a Deus pelos vivos? Isso implicaria na idéia espírita de que os vivos podem ter contato com os mortos. Jesus é o único intermediário entre Deus e os homens, I Tm 2:5, At 4:12, Jo 3:13.
 
SOBRE A MISSA

A missa católica possui diversos elementos que contrariam os ensinos bíblicos.Os fiéis participam da liturgia por não conhecerem as implicações para sua vida.Veja:

- A ceia

Na liturgia católica somente o padre toma vinho. Por que, se o próprio Senhor Jesus, confirmado por Paulo, deu a ordenança de que todos devessem participar de todos os elementos? Na ceia Jesus deixa claro, dizendo: "bebei dele todos", Mt 26:27 e I Cor 11:26.

- A hóstia e a transubstanciação
 
Qual a relação da hóstia com o pão? Para os católicos a hóstia se transforma de fato no corpo de Cristo. Deus não pode se tornar uma coisa inanimada que eu possa ingerir. Essa crença tem como base o animismo (latim anima-alma; que atribui almas às coisas - essa idéia está relacionada também às imagens, talismãs e relíquias ou objetos ligados aos santos). Foi herdada dos cultos pagãos de relíquias primitivas. A Bíblia Sagrada diz que a ceia é feita em memória da morte do Senhor, I Cor 11:24-25.

- EXTREMA UNÇÃO, MISSA DE SÉTIMO  DIA E A INVOCAÇÃO E A PROTEÇÃO DOS SANTOS(DIA  DE   FINADOS)
 
Todas estas práticas, como já foi citado em relação às imagens, têm ligação com a necromancia e com a mediunidade (camuflada), uma vez que a pessoa é colocada em contato com o mundo dos mortos, expressamente condenada nas Escrituras Sagradas. é impossível haver contato entre vivos e mortos, Ec 9:4-5; II Sm 12:22-23; Lc 16:19-31; I Cor 10:13; II Cor 33:6; Is 2:6; 8:19-20; Gl 5:19-21; Dt 18:9-12.

- CONFECIONÁRIO E O SACERDÓCIO
 
A Bíblia Sagrada ensina que cada crente é um sacerdote, I Pd 2:9; Is 61:6. Com Jesus não precisamos de mediadores para confessarmos os nossos pecados e para interceder por nós. Ele abriu um novo e vivo caminho direto a Deus pela sua morte. Sendo assim, a idéia de que o padreou qualquer outro "rogará" ao Pai por nós está equivocada, I Jo 1:9; Hb 10:19-20.

Muitos estão ainda no catolicismo e dizem que não acreditam nestas práticas, mas o simples fato de praticar é abominação. Dt 18:9-12

SOBRE REZAS E TRADIÇÕES DA IGREJA

Rezas repetitivas
 
A Bíblia ensina que você não precisa fazer repetições para ser ouvido por Deus. Jesus e os demais personagens da Bíblia nunca oraram da mesma forma duas vezes, Mt 6:7, Jo 17, Jo 11:41-42. Quanto ao Pai nosso, esta oração foi ensinada por Jesus como um modelo, uma espécie de referencial para que você saiba que o seu relacionamento com Deus é pessoal (Pai nosso) e tem implicações no dia a dia.

O uso da tradição
 
Em 1546 a Igreja Católica colocou a tradição eclesiástica em pé de igualdade com a Bíblia. Com isso a interpretação Bíblica ficou sujeita ao parecer da Igreja, impedindo o livre exame das Escrituras Sagradas por parte do povo, deixando-o na ignorância espiritual. Deste modo, milhares de pessoas nasceram, viveram e morreram mergulhados na superstição, sem conhecerem o plano da salvação.
Em Mt 15:3 e Mc 7:3-13 Jesus condena esta prática. Todos devem ter uma cópia das Escrituras Sagradas para poderem examiná-la com liberdade, Dt 17:19; Jo 5:39.

SOBRE O USO DE VELAS, TALISMÃS E HORÓSCOPO

1 - A maioria das pessoas usam a vela sem saberem para que. Acender velas é prática pagã ligada ao animismo e ao panteísmo, isto é, culto às coisas e aos elementos da natureza e culto aos ancestrais (mortos) envolvendo a associação com demônios, condenados pela Bíblia, Rm 1:21-23. Jesus é a luz do mundo, Jo 8:12; I Jo 1:5-7.
 
2 – Destrua os objetos de sorte – At 19:19.
 
3 – Deus abomina a superstição e o horóscopo – Is 47:13-14.   

MARIA

O culto à Maria foi organizado pela Igreja em 381 e a sua assunção declarada artigo de fé somente em 1950. A imaculada conceição de Maria a qual Maria foi concebida sem "qualquer mancha de pecado original" foi criada pelo Papa Pio IX em 1854. Não há qualquer registro Bíblico de culto a Maria. Veja o que a Bíblia diz:


1 - Apesar de Maria ter sido a mãe de Jesus, ela também, era pecadora na mesma condição dos demais, Rm 3:23; Lc 1:46-47. Jesus tratou-a como uma mulher normal e não como a virgem imaculada, Jo 2:4.

 
2 - Em Mt 1:16 fica claro que Maria foi agraciada principalmente por ser desposada com José, por ser ele da descendência de Davi e não ela. Maria não foi escolhida apenas por temer a Deus, mas pela graça de Deus, uma vez que Raabe (a prostituta, Mt 1:5) e Bate-Seba (com quem Daví cometeu adultério, Mt 1:6) também eram da linhagem de JESUS.

 
3 - A Bíblia não a considera como intercessora. Jesus é único mediador entre Deus e os homens, I Tm 2:5; At 4:12. Jesus é o advogado dos pecadores e não Maria, I Jo 2:1-2. Há duas impossibilidades de ela ou qualquer outro santo serem concebidos como mediadores. Analise:

 
Primeiro - Conferir-lhes atributos que pertencem somente a Deus.
Caso ela fosse intercessora, como ela poderia atender a todos ao mesmo tempo, já que ela não é onipresente nem onisciente (atributos pertencentes somente a Deus; onipresente - estar em todos os lugares ao mesmo tempo; onisciente - aquele que conhece todas as coisas; nem os anjos, nem satanás possuem tais atributos, quanto mais uma mulher na condição de pecadora)? Colocá-la nesta posição é igualá-la a Deus, absolutamente inconcebível à luz das Escrituras Sagradas.
Segundo - A transfiguração em múltiplas identidades.
Maria se apresenta de diversas formas, Sra. de Fátima, Sra. Aparecida, etc. Deus jamais anulou a identidade original de alguém. Mesmo os anjos quando se apresentam em culturas diferentes mantém-se os mesmos. No caso de Maria, há mudança na forma e no nome. Quem age deste modo é Satanás, com vários nomes e de várias maneiras, II Cor 11:14.
 
4 -  Ela não pode rogar a Deus pelos pecadores, porque não ressuscitou como Jesus e ainda aguarda este dia, Jo 3:13, I Ts 4:13-18.   
MARIA TEVE MAIS FILHOS OU PERMANECEU VIRGEM?

Maria não permaneceu virgem. Mt 1:24-25 diz que José conheceu (relação sexual) após a nascimento de Jesus. Ela teve mais filhos e passou a viver uma vida normal, Mc 3:33; Mt 13:54-56; Jo 7:1-10. Neste sentido a Bíblia é bem clara quando se refere a Jesus como primogênito e não como unigênito de Maria, indicando que teve mais irmãos, Lc 1:21-24.
Os líderes católicos afirmam que quando a Bíblia fala dos irmãos e irmãs de Jesus, está na verdade se referindo à graus de parentescos mais próximos (primos, tios). A Bíblia, porém, deixa claro os diferentes graus de parentescos: Leia Cl 4:10, Marcos é chamado de primo de Barnabé: Lc 1:36, Isabel é referida como a prima de Maria e Lv 25:49 distingui bem quem é tio de quem é primo. Tiago é colocado como o irmão (carnal) do Senhor, em Gl 1:19.

A RAINHA DOS CÉUS
 
O Papa Pio XII corou Maria como a Rainha dos céus em 1954. A Bíblia porém refere-se ao culto à rainha dos céus como um ato de rebelião à Palavra de Deus, Is 44:16-17.

SOBRE O BATISMO
 
O batismo não é um sacramento, mas uma ordenança que requer arrependimento, Mt 3:1-11; At 2:38; Cl 2:12; Rm 6:4.

ORAÇÕES POR QUEM JÁ MORREU E PURGATÓRIO
 
1 – Não há menção de purgatório na Bíblia Sagrada e quem morreu não tem mais qualquer ligação com esta vida, Ec 9:4-5.                       
 
2 – Os vivos não podem interferir no destino eterno de quem já morreu, II Sm 12:22-23; Jo 3:18; Lc 16:19-31.

SOBRE A SALVAÇÃO POR BOAS OBRAS, A PENITÊNCIA PELOS PECADOS E A PROMESSA FEITA AOS SANTOS

A salvação através das obras, as promessas e a penitência anulam a necessidade da graça de Deus e do perdão. – Pense: o perdão anula a penalidade imposta pelo pecado; ora se a pena que estava sobre mim foi retirada em decorrência do meu arrependimento (Cl 2:13-14, At 3:19; exemplo do ladrão da cruz – Lc 23:39-43), eu já não preciso fazer penitência para pagar pelo meu pecado ou mesmo realizar boas obras para ser salvo: “Você não é salvo porque faz boas obras, mas faz boas obras porque é salvo”, Ef 2:10.
-   Somos salvos pela graça, Ef 2:8-10; Tt 3:3-5; Is 41:24.
-   As obras não salvam, Is 64:6 – Ex de Cornélio, At 10.

SOBRE A ABSTINÊNCIA DE ALIMENTOS EM DIAS SANTOS E O CELIBATO
 
-  Todos os alimentos criados por Deus são bons e não devem ser rejeitados, I Tm 4:4-5; Mc 7:18-23. 
-  Deus criou o casamento com honra, I Tm 4:1-3; Hb 13:4.

SOBRE O PAPA

1 - Não há esta designação na Bíblia, Ef 4:11. O primeiro Papa foi Leão I (440-461 D.C); mostra que Ele não é o cabeça da Igreja, Ef 5:23. Esta posição na verdade foi criada com fins políticos.
 
2 – Jesus é a pedra fundamental e não Pedro. A passagem usada pelos católicos para dizer que Pedro foi o primeiro Papa é Mt 16:16-19, como a pedra fundamental da Igreja. Realmente a palavra usada por Jesus para Pedro neste texto é pedra. Porém ,Jesus referiu-se a ele usando o termo “petrós” que é a palavra do grego para pedra, empregada para indicar o sentido de “lasca ou pedrinha”. Já para a Palavra pedra referente à colocação “sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”, Jesus utiliza o termo “petras”, isto é, rocha (grande pedra). Neste caso, portanto, Pedro é colocado como parte da edificação e não como a pedra fundamental.               
          Para não deixar dúvidas o próprio Pedro escreve em sua carta, I Pd 2:4-10, que Jesus é esta Pedra de Esquina e que ele com a Igreja são pedrinhas vivas que formam o grande edifício de Deus que é a Igreja. Como poderia ser ele o Papa?
 
3 – Como Pedro teria sido o primeiro Papa se era casado, enquanto o Papa e os padres não podem casar, Mc 1:29-30?
 
4 – Como o Papa permite que se ajoelhem diante dele, se nem Pedro e os anjos não o permitiram, At 10:25-26; Ap 18:1; 19-10? A Bíblia Sagrada deixa claro que devemos nos ajoelhar apenas diante de Jesus, Fl 2:5-11.   
                             
OS LIVROS APÓCRIFOS

São livros acrescentados ao Cânone Sagrado das Escrituras Sagradas pela Igreja Católica, com fins político-religiosos, em 8 de Abril de 1546, no Concílio de Trento (1545-1563). Trata-se de livros não inspirados.
Os livros apócrifos que foram acrescentados ao Antigo Testamento são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I e II Macabeus. Uma simples análise comprova que estes livros são contraditórios e heréticos.
 
1. O livro de Tobias
Há diversas incoerências neste livro que mostram que ele não é inspirado: a cegueira esquisita, 2:10-18; a estranha história de um demônio ciumento, 3:7-8; a errônea doutrina de que esmolas livram do pecado e da morte, 4:10-12, quando a própria Bíblia diz que não podemos ser salvos através das obras; Leia Ef 2:8-10, Is 41-24 e Tt 3:3-5.
O livro refere-se ainda a um anjo mentiroso, 5:5, 18-21, fala de outro anjo que ensina a feitiçaria, 6:1-9; mostra um anjo ensinando que dá esmolas livram do pecado e da morte, 8:1-3; 12:6-10.
2. O livro de II Macabeus
II Macabeus 12:41-46 fala sobre a coleta para orar pelos mortos; 14:34-46 exalta o suicídio e em 15:38-39 o escritor pede desculpas pelos próprios erros.
Como poderia ser um livro inspirado se eles contém erros e foram escritos em grego, uma vez que o Antigo Testamento está em hebraico? Isso comprova que estes livros foram escritos após a formação do Antigo Testamento. Judite, por exemplo, reporta-se à Babilônia de 626 a 668 a.C.
Neste momento não se tem notícia da propagação dos gregos.
O salmo 20 da Bíblia Católica é o 21 na nossa. Essa diferença muda a sequência dos demais capítulos.
Os próprios Pais da Igreja Católica como Agostinho e Jerônimo, “considerados santos”, eram contrários a estes Livros. Como poderiam ter sido incluídos então à Bíblia?
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA “SENHORA” APARECIDA
   
Em 16 de julho de 1930 o Papa Pio XI declarou e constitue a imagem “aparecida” como padroeira da Nação Brasileira.
     Conta-se que a imagem foi encontrada no Rio Paraíba, próximo do Porto de Itaguassú, no ano de 1717, por três pescadores que foram pescar para um grande banquete oferecido pela Câmara Municipal ao governador da Província de São Paulo e Minas Gerais.
     Na primeira vez que lançaram as redes encontraram a imagem sem cabeça e logo após, com peixes, a parte que faltava.
     Por causa desse fato, os pescadores chamaram o ocorrido de “milagre”. Com os boatos, deu-se então início às romarias, culminando, enfim, na construção da Basílica de Aparecida do Norte.
     Esta história foi investigada pelo Dr. Anibal Pereira dos Reis, ordenado Padre em 1949, como ardente devoto da imagem. Conviveu com os bastidores de Aparecida, e por se tornar sacerdote da cidade de Guaratinguetá, pôde tirar, portanto, conclusões exatas sobre a origem da imagem. Após descobrir a verdadeira história da aparição, depois de uma longa e criteriosa investigação, o padre Anibal se converteu ao Evangelho.
     A história verdadeira segue da seguinte forma: tendo em vista a febre do ouro e as consequências desordens nas Capitanias de São Paulo e Minas Gerais e o descontrole do governo de Dom Braz Baltazar da Silveira, o Conde de Assur foi enviado para interferir pessoalmente na situação e recobrar a ordem. A chegada em Guaratinguetá despertou o interesse do vigário local, José Alves Viela, em se tornar Bispo. Por isso programou um jantar para Câmara Municipal.
     Para tal evento precisava de uma grande quantidade de peixes. Então, orientou os três pescadores para lançarem suas redes próximo ao Porto. Na pesca encontraram as duas partes da imagem. Até aí tudo certo! Mas, o que ocorreu de fato? O padre fora ao Porto de Itaguassú, antes de os pescadores chegarem, e colocou a imagem nas águas do rio, exatamente no local em que o mesmo os indicara para lançarem as redes.
     Como todo o povo da região estava presente para receber o Governador, baseado na “santidade do padre”, divulgou-se a notícia do “milagre”.
     O padre entregou a imagem ao pescador Felipe Pedroso, residente no  sopé do Morro dos Coqueiros. Frustando-se na sua tentativa de conseguir o bispado, passou a utilizar o ocorrido da imagem para alimentar romarias e missas locais.
     Em 1743, quando os fiéis chegaram à capela, construída para imagem, não a encontraram no lugar. O padre os orientou que a procurassem nas redondezas. Após a busca acharam-na numa pedra. Esse fato repetiu-se na semana seguinte. Assim, as festividades e as missas tornaram-se ainda mais populares. O padre então aconselhou o povo sobre a necessidade de se construir um templo no alto do Morro dos Coqueiros, o qual veio a se transformar numa das maiores fontes de arrecadação  de dinheiro para os cofres do Vaticano.
     Com tudo isso, porém, ninguém desconfiou que o mesmo padre foi quem retirou a imagem da capela  levando-a ao morro para engano de todos. Contudo, suas tentativas de se tornar bispo frustaram-se. Morreu como um simples vigário!

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