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Magazine na Lanterna

sábado, 17 de agosto de 2013

Páscoa - Parte 1

Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão  do pecado. (“Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo 5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo minando as forças, afastando o homem do Senhor.
Páscoa é uma comemoração muito importante na vida dos judeus, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) e início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23). No Novo Testamento, encontramos relatos de Jesus e seus discípulos, judeus e "membros" da religião judaica, comemorando a Páscoa (Mt 26,17-20).
A igreja atual vive dias difíceis, a Graça recebida em Cristo está sendo aos poucos abandonada, práticas e rituais do Antigo Testamento, exclusiva dos judeus, são colocadas em prática na igreja cristã.
A páscoa finalizou a sua significação no momento em que o Cordeiro (Jesus Cristo) foi sacrificado na cruz em nosso favor. No entanto, o catolicismo com o objetivo de suprimir uma festa pagã, a trouxe de volta, carregada de um simbolismo que destoam da verdade Bíblica.
Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação à Páscoa, o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.
Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar”  e objetos amaldiçoados (Is 31.7); para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.

Como comemorar a Páscoa do Senhor?

A Páscoa é uma festa eminentemente judaica, para nós cristão, o cordeiro já nasceu e deu a Sua própria vida, derramando sangue santo em nosso favor. Era para este sacrifício maravilhoso que apontava a simbologia da páscoa.
O que contemplamos em nossos dias, é uma festa que originou-se na igreja Católica Romana, que inclusive determina a data a cada ano, trazendo em seu contexto uma realidade pagã que foi adaptada para os cristãos, porém, carrega em si, toda uma simbologia anti-bíblica.
Mas, se alguma igreja deseja comemorar esta data, mesmo que não tenha "utilidade" para a igreja que vive a "Nova Aliança", será sábio observar a ordenança deixa por Deus aos judeus e agir como tal.
“Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Ex 12.14
A igreja deverá comer à páscoa nos termos descritos por Moisés em Êxodo 12.  O cordeiro deverá ser assado com ervas amargas.
“O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito...  naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão...  Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas... Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos.” Ex 12.5,8,19 e 20
Um cordeiro é preparado, assado no fogo e comido com  pães asmos (não fermentado) e ervas.
Alguns aspectos que devem ser observados na celebração desta páscoa judaica:

a) Purificação:

 “Porque havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de imolar os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.” 2Cr 30.17 (veja também: Jo 11.55):“Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7 “Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pe 1:16
A santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada por todos. Seja sacerdotes (pastores e autoridades da igreja) ou a congregação. Era preciso estar limpo para participar da celebração e comer do cordeiro pascal. O Impuro jamais participava da mesa. A preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras formas de purificação.  Santificação é uma palavra quase em desuso no meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptadas e inserida. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas doutrinas, moldada segundo o interesse de cada denominação.

b) Excluíam o fermento:

“...não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos... Fermento não se achará contigo por sete dias, em todo o teu território...” Dt 16.3,4  (veja também: Ex 12.19,20)
Nesta fase preparatória, de purificação, o fermento era totalmente excluído da alimentação, devido a sua significação (pecado). No período de tempo que antecedia a esta tão importante celebração, todos os produtos que continham fermento em sua composição eram excluídos da dieta diária.

c) Ofertar:

“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote.”  Lv 23.10,14
Quando os israelitas iam comer a páscoa, era costume trazer uma oferta ao Senhor, naquela época geralmente produtos da terra.
O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos”  e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhinhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.

Aguarde os próximos artigos sobre a Páscoa do Senhor...

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