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Magazine na Lanterna

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Deus é Justo?


Um menino no centro da cidade é morto enquanto faz sua tarefa escolar na mesa de sua casa por uma bala perdida proveniente de uma guerra de gangues de rua.
Uma jovem mãe na periferia descobre que seu bebê contraiu AIDS por causa de uma transfusão de sangue contaminado.
As tragédias se sucedem em nosso mundo. Ansiamos muito por uma resposta para tudo isso. Onde está Deus num mundo onde o sofrimento e a morte não têm sentido? O salmista nos assegura que "a terra está cheia da bondade do Senhor". (Salmos 33:5)
Se isso é verdade, por que Ele não acaba com os sofrimentos e as tragédias? O vigésimo capítulo de Apocalipse nos mostra como e quando Deus acabará com o pecado e o sofrimento.
1. A REVELAÇÃO DOS MIL ANOS
Apocalipse 20 inicia falando de um período de mil anos que se segue à segunda vinda de Cristo. Os eventos que acontecem nesse período de mil anos são os atos finais do conflito entre Cristo e Satanás, que se iniciou desde que o pecado entrou no universo.

Esse drama começou no céu, quando Lúcifer ficou com ciúme de Cristo, começou uma guerra juntamente com os anjos caídos, foi expulso e veio ao nosso mundo. O drama continuou na terra, no Jardim do Éden, e então por todos os séculos até chegar ao seu clímax quando o Diabo impeliu seres humanos a crucificarem a Cristo (Se você desejar, você pode revisar essa história na Lição 3). O drama alcançará o seu momento final ao término do período de mil anos no qual nosso mundo de pecado será purificado e devolvido ao controle de Cristo. Apocalipse 20 nos mostra que o período de mil anos é compreendido entre duas ressurreições.
Quem Deus ressuscitará na primeira ressurreição que ocorrerá no começo dos mil anos?
"Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante mil anos". Apocalipse 20:6 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Os "felizes e santos" são aqueles que aceitaram a Jesus como Seu Salvador, e ressuscitarão na "primeira ressurreição". Se os justos "reinarão com" Cristo durante mil anos, eles devem ser ressuscitados antes que os mil anos se iniciem.
Quem será ressuscitado na segunda ressurreição, ao final do período de mil anos?
"O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem os mil anos" Apocalipse 20:5
O "restante dos mortos" só pode se referir aos ímpios mortos, pois os justos, "felizes e santos" serão ressuscitados no começo dos mil anos.
Logo, o período de mil anos é limitado por duas ressurreições: a ressurreição dos justos, no começo; e a ressurreição dos ímpios, ao final.
2. RESSUSCITADOS NA VOLTA DE JESUS
A primeira ressurreição, que será a dos justos, ocorre na segunda vinda de Cristo.

"Pois... o próprio Senhor descerá dos céus, e OS MORTOS EM CRISTO RESSUSCITARÃO primeiro. Depois NÓS, OS QUE ESTIVERMOS VIVOS, SEREMOS ARREBATADOS COM ELES nas nuvens, para O ENCONTRO COM O SENHOR NOS ARES. E assim, estaremos com o Senhor para sempre". I Tessalonicenses 4:16, 17
Quando Jesus retornar à terra, Ele ressuscitará "os mortos em Cristo" e os levará, juntamente com os justos que estiverem vivos, para o céu. Por permanecerem apegados ao pecado, os ímpios não poderão viver na presença de Deus, e por isso serão destruídos na volta de Jesus (Lucas 17:26-30). 
3. SATANÁS SERÁ ACORRENTADO NA TERRA POR MIL ANOS
Quando os mil anos começarem, os justos já terão ido para o céu e os ímpios estarão mortos. O que acontecerá com esse mundo durante os mil anos?
"Vi descer dos céus um anjo que trazia na mão a chave do Abismo e uma grande corrente. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no Abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações, até que terminassem os mil anos". Apocalipse 20:1-3

Na volta de Jesus, Satanás será preso e permanecerá acorrentado durante mil anos. Onde Satanás será preso? No "Abismo", uma palavra grega que significa "muito fundo" ou "sem fundo". Em Gênesis 1:2, a versão grega do Velho Testamento usa a palavra "Abismo" para descrever a terra em seu estado não desenvolvido, antes de começarem os dias da criação. Por isso, nossa terra é o abismo no qual Deus aprisionará Satanás.
As Escrituras descrevem que Satanás estará preso por "uma grande corrente". Será essa uma corrente literal? Não, será simbólica, uma corrente de circunstâncias. Satanás gostaria muito de continuar enganando as pessoas durante os mil anos. Mas ele não encontrará nenhuma pessoa justa para tentar, pois todas elas estarão no céu. E ele não encontrará nenhum ímpio para liderar, pois todos eles estarão mortos, dormindo no pó da terra. Incapaz de enganar ou tentar alguma pessoa, ele fica isolado num mundo vazio e é obrigado a pensar em todos os sofrimentos e tragédias que ele causou.
4. OS JUSTOS JULGAM OS ÍMPIOS
O período de mil anos também é um tempo de julgamento. Mas, lembre-se que o julgamento consiste de quarto estágios principais:

(1) O julgamento pré-advento dos justos, que precede a segunda vida de Cristo.

(2) A recompensa dos justos na Segunda Vinda.
(3) O julgamento dos ímpios durante os mil anos.
(4) A recompensa de Satanás e dos ímpios maus no final do período (Você pode rever a Lição 13 que lida com os estágios 1 e 2 do julgamento, a investigação e recompensa dos justos). Agora veremos os estágios 3 e 4, a investigação e recompensa dos ímpios.
Vimos que os justos ressuscitados e os justos que ficaram vivos serão levados juntos para o céu na segunda vinda de Cristo. Eles ficarão no céu durante mil anos. O que eles estarão fazendo?
"Vocês não sabem que OS SANTOS [salvos] HÃO DE JULGAR O MUNDO?... Vocês não sabem que haveremos de JULGAR OS ANJOS?" I Coríntios 6:2, 3
"VI TRONOS EM QUE SE ASSENTARAM AQUELES A QUEM HAVIA SIDO DADA A AUTORIDADE PARA JULGAR... ELES RESSUSCITARAM E REINARAM COM CRISTO DURANTE MIL ANOS". Apocalipse 20:4

Durante os mil anos, os justos revisarão os casos dos seres humanos ímpios e dos anjos caídos, incluindo seu líder, Satanás. Quão apropriado será para os mártires, os vitoriosos, e os que sofreram pelo evangelho examinar e entender o julgamento dos ímpios feito por Deus.
Deus graciosamente dará aos seres humanos a chance de avaliarem Sua forma de lidar dos ímpios. Poderemos ter muitas perguntas, tais como: "Por que minha tia não está aqui? Ela parecia ser uma ótima pessoa". Quando analisarmos os registros e julgarmos os mortos "de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros" (verso 12), veremos por nós mesmos que em todas as maneiras de lidar com os seres humanos, Deus tem sido justo e apropriado com todos. Veremos quantas chances foram oferecidas pelo Espírito Santo a cada pessoa, para que eles se voltassem para Deus, e com isso, a justiça de cada sentença se tornará clara para todos.
5. SATANÁS É SOLTO QUANDO TERMINAREM OS MIL ANOS
Ao final dos mil anos, a Bíblia declara:
"Via a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido". Apocalipse 21:2
Essa maravilhosa cidade terá sido nosso lar por mil anos. Agora, a Cidade Santa, com Cristo e todos os que foram salvos por Ele dentro dela, descende do céu a terra.
O que Satanás faz ao final dos mil anos?
"Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto de sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra... a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar. As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada". Apocalipse 20:7-9

Os ímpios são ressuscitados ao final dos mil anos (verso 5). Quando os justos descem dos céus na Cidade Santa, e os ímpios são ressuscitados, Satanás será "solto por um pouco de tempo" (20:3). Ele novamente pode dirigir os ímpios e tem como alvo os justos. Sem perder nenhum tempo, Ele imediatamente começa a organizar os ímpios num vasto exército. Satanás dá a ordem para marcharem contra a cidade. Quando os ímpios tomarem posição ao redor da Nova Jerusalém (verso 9), eles obtém um lampejo do horror de estar perdido - perdido para sempre.
6. A CENA DO JULGAMENTO FINAL
Aqui, pela primeira vez, toda a raça humana se reúne num mesmo local. Jesus à frente dos filhos de Deus redimidos que estão dentro da cidade. Satanás encabeçando a multidão dos ímpios do lado de fora dos muros. Nesse momento crítico, Deus dirige o último momento do julgamento, e os ímpios recebem sua sentença naquele dia.
"Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado... Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e... os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros". Apocalipse 20:11, 12
Enquanto os ímpios se colocam diante do trono de justiça, a sua vida se desenrola diante deles. Dos registros contidos no céu, Jesus, o justo Juiz, formalmente apresenta toda a história da maneira usada por Ele para lidar com os homens, mulheres e anjos caídos.

Todo o universo observa com intenso interesse. Em pé, diante do trono de Deus, Jesus dá a todos uma visão abrangente de Seu trabalho redentor. Ele mostra que veio para buscar e salvar o perdido. Ele entrou em nosso mundo ao se tornar carne humana, viveu sem pecado apesar das lutas e tentações, fez o sacrifício final na cruz, e serve como nosso Sacerdote no céu. Finalmente, quando Cristo, com pesar, der um passo adiante e pronunciar a sentença daqueles que persistiram em rejeitar Sua graça, cada ser humano no universo reconhecerá a justiça e a necessidade desse ato final de julgamento divino.


"Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Porque está escrito: 'Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus'". Romanos 14:10, 11
"Cristo Jesus... foi obediente até a morte, e morte de cruz!... Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra... e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai". Filipenses 2:5-11

Desde que apareceu o pecado, o Diabo tem estado a desafiar o caráter de Deus, acusando-O de ser injusto. Naquele momento, todas as perguntas terão sido respondidas, todas as perplexidades terão sido resolvidas. Naquele momento, todo o universo reconhece que Jesus, o Cordeiro de Deus, é digno de nosso amor e adoração. Todo o plano e o propósito de Deus é revelado, e o caráter de Deus é vindicado para sempre!


Não apenas os salvos, mas também os anjos maus e até mesmo o próprio Satanás confessarão que a maneira de Satanás foi errada e que os caminhos de Deus são justos e verdadeiros. Todos irão ver que o mal e o egoísmo levaram apenas à infelicidade e descontentamento, e que não vale a pena continuar com isso.
7. O PECADO CHEGA AO SEU FINAL
Apesar de Satanás e a vasta multidão de pessoas ímpias admitirem que os caminhos de Deus são justos, seus corações não são transformados, seu caráter permanece mau. E, depois que o julgamento é pronunciado:
"As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou. O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre... Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo". Apocalipse 20:9-15

Nesse julgamento final, o fogo do Deus eterno destruirá o pecado e aqueles que obstinadamente se apegaram a ele. Satanás e todos os perdidos perecerão nessa "segunda morte", uma morte eterna da qual não haverá ressurreição. O curso da sua rebelião deixou os ímpios despreparados para a verdadeira felicidade, e eles são destruídos com o Diabo e seus anjos. O fogo celestial purifica completamente a terra das maldições do pecado; e finalmente Deus tem um universo purificado e que nunca mais será manchado pelo mal. A luta épica entre o bem e o mal, entre Cristo e Satanás, finalmente estará terminada, e Cristo reinará. As cortinas se fecharão para o antigo drama do pecado e se abrirão para a glória de um novo mundo com possibilidades ilimitadas.
8. A TERRA SERÁ PURIFICADA E RENOVADA
Das cinzas desse holocausto final e purificador, Deus criará um novo mundo:
"Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado... Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus... 'Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza,, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou'... 'Estou fazendo novas todas as coisas!'". Apocalipse 21:1-5

Restaurada à sua beleza original, a terra se tornará o lar dos redimidos por toda a eternidade. Libertos do egoísmo, da doença, e do sofrimento, teremos o universo inteiro para explorar, relacionamentos maravilhosos para desenvolver, e uma eternidade para nos sentar aos pés de Jesus e ouvir, aprender e desenvolver o amor. 
Aonde você pretende estar naquele dia? Você já decidiu estar com Cristo dentro da cidade e salvo para sempre? Ou você estará do lado de fora da cidade, sem Cristo e perdido para sempre?
Se você tiver colocado sua vida nas mãos de Jesus, você nunca precisará experimentar o horror indescritível daqueles que estarão do lado de fora da cidade e que perceberão que estarão perdidos para sempre. Não importa como foi a sua vida, se você colocar-se inteiramente nas mãos de Jesus agora mesmo, você pode estar do lado de dentro da cidade com Cristo e os redimidos. Se você ainda não fez isso, entregue seu coração a Jesus nesse momento, e Ele rodeará você com Seu amor e perdão. Essa é sua oportunidade. Esse é o melhor momento para aceitar sua salvação!

Idolatria!


idolatria é usualmente definida como a prática de adoração a ídolos, valores e ideias em oposição à adoração a um Deus monoteísta. A idolatria é considerada um dos maiores pecados nas religiões abraâmicas, de outro modo, em religiões onde esta atividade não é considerada como pecado, o termo idolatria é sem sentido. Quais imagens, ideias e objetos, constituem idolatria, e quais constituem uma adoração válida é um assunto de discussões por autoridades e grupos religiosos. É notável o conflito sobre o uso do termo no cristianismo, entre dois dos seus principais ramos, ocatolicismo e o protestantismo.
Um termo originalmente de cunho religioso, a idolatria foi duramente condenada por certas religiões cujos ritos não incluíam imagens de ídolos. A Bíblia, a Torah e o Alcorão são particularmente taxativos quanto à idolatria, comparando-a com alguns dos piores crimes e pecados concebíveis. Por conta desta condenação, o termo "idolatria" é atualmente adotado como forma pejorativa de referência a práticas religiosas não abraâmicas. Desobedecendo as leis de Deus segundo os seus mandamentos.

Índice

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Etimologia

A palavra idolatria herda dos radicais gregos eidolon + latreia, onde eidolon seria melhor traduzido por "corpo", e latréia significando "adoração" - neste sentido representaria mais uma adoração às aparências corporais do que de imagens simplesmente.

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História

Via de regra, os povos da Antiguidade adoravam às criaturas em vez do Criador [carece de fontes]. Em geral, o deus maior nessas crenças idolátricas era o sol. Para os babilônicos e assírios, o deus sol era chamado Shamash, vindo a frente de 66 outros deuses, entre os tais,Tamuz (que, segundo sua mãe, Semíramis, seria o Messias, o Filho da promessa). Semíramis era mulher de Nimrod, bisneto de Noé e fundador e rei da Babilônia. Ela se dizia a Rainha do Céu (ou Astarote), deusa a quem muitas mulheres judias acendiam incenso nas ruas de Jerusalém, como denunciava o profeta Jeremias.
Par os egípcios, o deus sol se chamava , mas eles tinham outros deuses famosos, como OsírisAdonis (equivalente a Tamuz), Ísis,MaatÁpis, etc., e um vasto panteão. Os Fenícios, ou filisteus da Bíblia, que viviam em Canaã, atual Palestina, adoravam a BaalMarduk,MoloqueDagomAstarte) e muitos outros, sendo que alguns deles, como Moloque, exigiam sacrifícios de crianças.
A idolatria não era exclusividade dos povos orientais, visto que os ingleses no ano 1000 ainda sacrificavam o Rei Ano no Solstício do verão para que a colheita fosse farta e os camponeses não passassem fome no último mês do inverno. Os gregos adoravam a deuses concebidos segundo o caráter humano, tendo um para cada situação, como ZeusPoseidonHera e muitos outros. O mesmo acontecia com osetruscos, que deram a Roma sua arquitetura e drenaram o pântano onde estabeleceram a cidade. Eles praticavam augúrios, fazendo seusvaticínios no monte sagrado chamado Vaticano através das vísceras de animais e outras ciências ocultas. Os Latinos, que se entendiam donos de Roma, porque antes da chegada dos etruscos e sabinos eles pastoreavam seus rebanhos nas sete colinas, endeusavam os antepassados mortos e daí vinha a força do soldado romano, que lutava com bravura imbatível, tanto por amor aos antepassados mortos, quanto por medo deles. E por causa da afluência de povos das inúmeras nações as quais Roma subjugou, o panteão romano chegou a 35.000 deuses, entre eles, Dionísio Baco (em parte grego), o deus do vinho, em honra a quem os jovens romanos faziam festas que ficaram conhecidas como "bacanais", e Marte, o deus da guerra.
Os primitivos "americanos" também adoravam a um panteão de deidades, onde o sol se elevava muito acima de qualquer outro deus. Prova é que sacrificavam milhares de pessoas nos festivais anuais no Templo do Sol.
Em Êxodo, capítulo 20, versículo 4, Yaweh diz: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra". Comumente os hebreus não produziam para si "imagens de escultura" de coisa alguma, mesmo "do que há em cima nos céus", aos quais, interpretavam como sendo Deus, para as adorar.

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Cristianismo

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Igreja primitiva

O símbolo do peixe, recorrente no início daiconografia cristã. O termo "peixe" em grego ἰχθύς (ichthýs) é o acrônimo de Ἰησοῦς Χριστός Θεοῦ Ὑιός Σωτήρ (Iēsoùs Christòs Theoù Yiòs Sōtèr), Jesus Cristo Filho de Deus Salvador[1].
Pintura de Maria (mãe de Jesus)amamentando o Menino Jesus. Imagem doSéculo IICatacumba de Santa Priscila,Roma.
Registros das comunidades cristãs primitivas, especialmente dascatacumbas romanas, indicam que estes representavam Jesuscom imagens e iconografias, como um Peixe, Cordeiro Pascal e um Bom Pastor, e outros ícones representando santos e anjos.[2]Desde o século II os cristãos preservavam relíquias de mártires[3], oravam pelos mortos e acreditavam na intercessão dos santos,[4][5]essas práticas eram conhecidas por alguns antigos grupos judeus, e especula-se que o cristianismo pode ter tomado a sua prática similar. Diversos Padres da Igreja atestam esta doutrina.[6] Por exemplo, em 156 em Smyrna (atual Esmirna na Turquia), após a morte de São Policarpo, seus discípulos recuperaram os ossos e acolheram-nos como objetos sagrados.[7] Muitas catacumbas emRoma estão conservadas imagens feitas pelos primeiros cristãos, como as catacumbas de Santa Priscila, pintadas na primeira metade do século II, que possuem imagens de Maria[8] e Jesus. Os cristãos primitivos não consideravam a confecção de imagens como idolatria.
A partir de 726, o imperador bizantino Leão III, continuado pelo seu sucessor Constantino V, alegou que as imagens de santos nada mais eram do que ídolos, iniciando o iconoclasma naparte oriental da Igreja Católica, pois desejava controlar o poder econômico dos mosteiros, que confeccionavam imagens, proibindo sua fabricação e veneração[9], para isso Constantino V convocou o Concílio de Hieria, que se auto-intitulou ecuménico, embora não contasse com a participação da parte ocidental da Igreja Católica, que não aceitou esta doutrina, tendo ospapas Gregório II e Gregório III considerado-a uma heresia e uma manipulação doutrinal por partes dos imperadores, tendo combatido-a fortemente. Em 787, a imperatriz bizantina Irene e o Patriarca de Constantinopla Tarásio desejavam restaurar a confecção de ícones e se aproximar da parte ocidental da Igreja, e para resolver a polêmica, Tarásio convoca um concílio ecumênico, o Segundo Concílio de Niceia[10], que declarou legítima a veneração de ícones, foi utilizado principalmente como prova as passagens bíblicas de Êxodo 25:19Números 7:89,Ezequiel 41:18, e Gênesis 31:34. Também foram utilizados diversas observações dos Doutores da Igreja.

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Perspectiva católica

Os católicos utilizam objetos religiosos, como estátuascruzes e ícones. Eles apontam para os padrões de culto do Antigo Testamentoseguido pelo povo hebreu, em que eles tratam com reverência ou veneração certos lugares e objetos, sem adorá-los, isto é, prestar-lhes o culto que está devidamente reservado apenas para Deus. A Arca da Aliança foi tratada com grande reverência e incluía imagens de querubins em cima dela (Êxodo 25:18-22), e alguns milagres foram associados a ela.
"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra." (Êxodo 20:4). Os referidos grupos religiosos acreditam esta passagem teria proibido apenas a representação simbólica de Deus sob a forma de um astro e de um pássaro (que são o "que há em cima nos céus"), de umhomem, de uma planta ou animal ("em baixo na terra" - como ocorreria com o Bezerro de Ouro), ou de um animal aquático("nas águas") (Dt 4:16-18). [11]
"Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubin na extremidade de uma parte, e outro querubin na extremidade de outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele." (Êxodo 25:18-19) Passagem em que Deus ordena a Moisés a confecção de duas imagens de anjos para a Arca da Aliança.
"Josué rasgou suas vestes e prostrou-se com a face por terra até a tarde diante da arca do Senhor, tanto ele como os anciãos de Israel, e cobriram de pó as suas cabeças." (Josué 7, 6) Passagem em que Josué se prosta diante da arca da aliança, sendo um exemplo explícito de veneração de uma imagem ou objeto.
Acreditam que Deus condena o uso de imagens como ídolos de falsos deuses. Sua teologia baseai-se principalmente nos trabalhos de João Damasceno, um dos Pais da Igreja. Para estes grupos religiosos o mandamento bíblico do Antigo Testamento, que proíbe a confecção de imagens de Deus, devia-se ao fato de que Deus era invisível e retratá-lo seria realmente errado, mas que a encarnação de Deus em seu FilhoJesus Cristo"O Verbo se fez carne" (Jo 1:14), assim o Deus invisível se tornou visível em Cristo (Colossenses 1:15) e, portanto é admissível que se retrate Jesus.
Igreja católica ensina que os fiéis sabem "que nas imagens não há nenhuma divindade ou virtude (...) para ser adorada, que os pedidos não podem ser dirigidos as imagens (...) Que a honra que é dada a elas se refere às pessoas (prototypa) que representam, para que através das imagens que nós beijamos, e diante do qual (...) se ajoelhamos, nós adoramos a Cristo, e veneramos os santos". [12]

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Perspectiva Ortodoxa

Igreja ortodoxa ensina que a encarnação de Jesus torna obrigatório a confecção e veneração de seus ícones, a fim de preservar a verdade da Encarnação, pois não venerá-los implicaria negar que Jesus foi totalmente Deus, e negar que Ele tinha um corpo físico real.
A Igreja Ortodoxa não aceita estátuas (pois as considerada como eidolon), mas apenas pinturas.[13]

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Perspectiva "Alta Igreja" protestante

Algumas denominações, bem como segmentos internos de denominações no protestantismo utilizam símbolos visuais em sua liturgia. Anglicanos High Church, Luteranos Hochkirchliche Bewegung, Irmãos Morávios, entre outros, possuem cruzes (mas não crufixos - escultura de Jesus Cristo crucificado), vitrais de cenas bíblicas e santos da cristandade e estátuas monumentais (como a fachada dos mártires na Abadia de Westminister). Em comum, evitam devoções diante voltadas a esses símbolos.

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Perspectiva protestante

Há inúmeras linhas doutrinárias protestantes que divergem umas das outras, porém todas concordam neste ponto, nenhuma delas pratica o culto à imagens e estátuas, baseando-se por exemplo em "Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem esculpida, nem coluna, nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus.Lv 26,1 (outras passagens também são encontradas em Êxodo 20:3-6Sl 97,7; Dt 7,25 e etc.) enxergam católicos como idolatras, e os acusam de "paganismo" pelo uso de imagens e por cultuarem pessoas reais, esculpidas, vivas ou mortas tendo em vista que Jesus Cristo declarou: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14,6

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Perspectiva islâmica

De acordo com o Alcorão, idolatria é um pecado imperdoável, sendo classificado como a confecção de qualquer tipo de imagem relacionada ao divino, bem como arrogância e egoísmo. Historiadores e sociólogos apontam que para "fugir" da proibição de confecção de obras de arte do divino, os árabes desenvolveram sua escrita, enfeitando-a, tornando ela própria uma "obra de arte relacionada ao divino".[14] O Alcorão e a tradição profética (Sunnah), definem quatro categorias principais de idolatria no Islã.
  • Rubūbīyah (senhoria): Esta categoria refere-se negação de existe um ser ou seres iguais à Deus ou quase iguais.
  • Al-Asma In-Sifat (os nomes e os atributos de Deus): Esta categoria inclui as práticas de dar atributos ou imagens a Deus e Sua criação, bem como o ato de dar aos seres criados nomes e atributos de Deus.
  • No al-'Ibadah (Culto): Esta categoria refere-se aos atos de culto que são direcionadas para além de Deus.
  • Ash-eximir al-Asghar (Desvio menor): Pessoas que pratiquem caridade ou boa ação com a finalidade de mostrar para as outras pessoas, não sendo uma sincera devoção a Deus, sendo considerado como "um desvio menor".

Referências

  1.  Análise dos símbolos religiosos (em português) Compreender - Revista Cristã de Reflexão. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
  2.  Catholic Encyclopedia, artigo Simbolismo
  3.  Hippolyte Delehaye SJ, Les origines du culte des martyrs 2nd ed. (Brussels) 1933:50ff.
  4.  Gerald O' Collins and Mario Farrugia, Catholicism: the story of Catholic Christianity (Oxford: Oxford University Press, 2003) p. 36; George Cross, "The Differentiation of the Roman and Greek Catholic Views of the Future Life", in The Biblical World (1912) p. 106; cf. Pastor I, iii. 7, also Ambrose, De Excessu fratris Satyri 80
  5.  George Cross, "The Differentiation of the Roman and Greek Catholic Views of the Future Life", in The Biblical World (1912) p. 106
  6.  Gerald O'Collins and Edward G. Farrugia, A Concise Dictionary of Theology (Edinburgh: T&T Clark, 2000) p. 27.
  7.  Cave, Primitive Christianity: or the Religion of the Ancient Christians in the First Ages of the Gospel. 1840, revised edition by H. Cary. Oxford, London, pp. 84-85).
  8.  Reardon, Wendy J. 2004. The Deaths of the Popes. Macfarland & Company, Inc. ISBN 0786415274
  9.  História Global Brasil e Geral. Volume único. Gilberto Cotrim. ISBN 978-85-02-05256-7
  10.  Gibbon, Edward. The Decline and Fall of the Roman Empire. New York: Random House Inc., 1995. ISBN 0679601481. Pág.: 1693
  11.  Notas explicativas no Décalogo da Tradução da Bíblia Sagrada revisada por Frei José Pedreira de Castro. O.F.M. e pela equipe auxiliar da "Editora Ave-Maria". ISBN 85-276-0549-X.
  12.  Idolatry, Catholic Encyclopedia
  13.  Qual é a diferença entre a Igreja Católica e a Ortodoxa?Mundo Estranho. Página visitada em 2010-02-08.
  14.  Como a Arte Moldou o Mundo (em inglêsHow Art Made the World). Apresentado pela TV Escola2009.


Fonte de Estudos e Pesquisahttp://pt.wikipedia.org - Bíblia Sagrada


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