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Magazine na Lanterna

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Idolatria!


Deus exige total devoção!

Castigá-la-ei pelos dias dos baalins, nos quais elas lhes queimava incenso, e se adornava com as suas arrecadas e as suas jóias, e, indo atrás dos seus amantes, se esquecia de mim, diz o Senhor.” Oséias 2.13

Embora haja somente um Deus e somente uma fé verdadeira, a saber, a que é ensinada na Bíblia Sagrada, nosso mundo apóstata (Romanos 1.18-25) sempre esteve cheio de religiões, e o antiqüíssimo impulso em direção ao sincretismo, pelo qual aspectos de uma religião assimilam-se a outra, mudando assim ambas, ainda está entre nós. Na realidade, ele revive de forma alarmante em nosso tempo por meio de renovada busca acadêmica de uma unidade transcendente de religiões e o desabrochar do amálgama popular das idéias do Oriente e do Ocidente, que se autodenomina Nova Era, está pressão não é nova. Tendo ocupado Canaã, Israel era constantemente tentado a introduzir o culto cananita dos deuses e deusas da fertilidade no culto de Yahweh, e a fazer imagens do próprio Yahweh – mudanças ambas proibidas pela lei (Exodo  20.3-6). A questão espiritual era se os israelitas se lembrariam de que Yahweh, o Deus do pacto, era plenamente suficiente para eles, e além disso reivindicava sua fidelidade exclusiva, de sorte que adorar outros deuses era adultério espiritual (Jeremias. 3; Exodo. 16; Oséias 2). Este foi um teste em que a nação falhou grandemente. De modo semelhante, o sincretismo foi muito difundido e aprovado no primeiro século do império romano, em que predominava o politeísmo e em que floresceu toda sorte de cultos aos deuses. Os mestres cristãos lutaram muito para manter a fé a salvo de ser assimilada pelo gnosticismo (uma espécie de teosofia em que não havia lugar para a encarnação e a expiação, uma vez que, para ela, o problema do homem era a ignorância, não o pecado), e mais tarde pelo neoplatonismo e pelo maniqueísmo, ambos os quais, como o gnosticismo, viam a salvação no expediente da separação física do mundo. Estes conflitos foram relativamente bem-sucedidos, e as formulações clássicas do credo sobre a Trindade e a Encarnação são parte de seu permanente legado. A Escritura é rigorosa a respeito do mal de praticar a idolatria. Os ídolos são escarnecidos como ilusórios, não existentes (Salmos 115.4-7; Isaias 44.9-20), mas escravizam seus adoradores em uma superstição cega (Isaias 44.20), que significa infidelidade perante Deus (Jeremias 2), e o apóstolo Paulo acrescenta que os demônios operam por intermédio dos ídolos, fazendo deles uma ameaça espiritual concreta; o contato com os falsos deuses somente corrompe (1 Coríntios 8.4-6; 10.19-21). 
Em nossa cultura ocidental pós-cristã, que está preparada para preencher o vazio espiritual que as pessoas sentem ao voltar-se com simpatia para o sincretismo, a feitiçaria e os experimentos com o ocultismo, as advertências bíblicas contra a idolatria precisam ser tomadas com sensibilidade (1 Coríntios 10.14; 1 João 5.19-21).

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